Força de Vontade do Agente de Cura

O poder da força vital transmitida exteriormente para a cura de outras pessoas é proporcional à força de vontade do agente de cura.

A simples imposição das mãos dos polos positivo e negativo sobre outra pessoa produz alguma troca de magnetismo a partir da energia ali presente, mas não transmite a potência necessária para a cura. O poder da força vital conscientemente gerado e dirigido, fluindo através das mãos, é o que causa a cura mediante o emprego da atividade da força vital, que cria, integra, desintegra, cristaliza, metaboliza, produz e sustenta o complexo conjunto de células diferenciadas. Essa força vital é inteligente, mas fica reduzida e fora do controle nas pessoas cujo corpo é governado por uma mente fraca e identificada com o ego.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 464.

Capítulo 25: A cura dos doentes.

Pescadores de Homens

“Os sábios consideram este mundo um oceano de ilusão onde os peixes humanos são constantemente acossados pelos tubarões dos sentidos. (…)  Deus quer que os verdadeiros pescadores de homens aprendam a arte de lançar a rede de seu magnetismo espiritual para capturar as almas presas pelo erro, trazendo-as a Ele. Aqueles que são conduzidos com sabedoria à presença de Deus estão sempre protegidos nas águas límpidas da imortalidade.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 425.

Capítulo 23: Pescadores de Homens.

Poder na Força Vital e da Sensibilidade

Há um tremendo poder na força vital que flui através das mãos, desde que esta seja potencializada por uma vontade pura e indômita. Uma vontade que recuse a se desencorajar diante de qual quer coisa e que flua continua e energeticamente para a realização de seu objetivo torna-se divinamente carregada. A poderosa vontade do homem, guiada pela sabedoria, é Vontade Divina.

(…)

Almas espiritualmente sensíveis, livres de preconceitos, podem conhecer as pessoas simplesmente olhando em seus olhos, ou aproximando-se e sentindo as vibrações que emanam. 

Pessoas com percepção ordinária são usualmente sensitivas em relação aos outros somente quando estão dentro do alcance imediato do seu magnetismo. Entretanto, grandes mentes podem sentir outra pessoa à distância, embora a receptividade seja maior no caso de uma convivência próxima durante algum tempo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 207.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

Comunicação por Vibrações

“Depois de estar com Jesus por um dia juntamente com seu companheiro, André estava tão impregnado do magnetismo espiritual que emanava de Jesus que compreendeu quem Jesus era, reconhecendo-o como o Cristo. A Consciência Crística não pode ser inferida intelectualmente, mas tem de vir por meio da percepção intuitiva. Gurus enviados por Deus não têm de converter seu círculo interno de discípulos com sermões em praça pública; eles se comunicam sobretudo pela silenciosa emanação das vibrações de sua realização divina.

(…)

A totalidade de uma pessoa se expressa em seu magnetismo. Seu próprio ser, na verdade, tem origem no magnetismo – nos poderes ideativos criadores do corpo causal do homem, as ideias de Deus que compõem os corpos astral e físico e que conferem sustento à encarnação daquela alma. A Consciência Cósmica e a Energia Cósmica, penetrando pelo bulbo raquiano, dirigem-se aos centros sutis cerebrospinais de vida e consciência, e daí ao corpo físico, como correntes positivas e negativas, formando uma série de magnetos. Cada individuo se constitui de um feixe de tais magnetos, capaz de exercer atração conforme sua força magnética.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 206.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

O processo Iniciático Através das Águas

É preciso preciso explicar os vários processos do batismo, juntamente com seus efeitos correspondentes ou estados espirituais. O ritual do batismo pela imersão em água originou-se na Índia, e enfatizava a purificação do corpo precedendo a purificação da mente. Os estudantes que buscavam a instrução de um santo tinham primeiro de purificar seu corpo banhando-o – o que por si só iniciava o processo de purificação da mente, ao demonstrar o devido respeito ao mestre e ao interiorizar os pensamentos na expectativa das bênçãos e do valor das lições a serem recebidas. “Ser asseado é quase como ser santificado” – eis uma útil primeira lição. A imersão em água abre os poros da pele, eliminando do corpo toxinas perturbadoras, aliviando e acalmando o sistema circulatório. A água refresca as terminações nervosas e envia mensagens de sensações calmas por todos os centros vitais do corpo, equilibrando harmoniosamente as energias vitais.

A vida surgiu inicialmente da energia, depois das nebulosas e, por fim, da água. Toda semente de vida está irrevogavelmente vinculada à água. A vida física não pode existir sem ela. Aquele que se banha diariamente e medita logo a seguir esse sentirá o poder do “batismo” pela água. Banhar-se com a consciência de purificação sagrado ou lago, ou em outro curso de água natural cercado pela majestade cênica de Deus, é uma experiência de vibrante elevação. 

(…)

É a atitude mental de fé e devoção com que alguém recebe o batismo cerimonial – seja por imersão, seja pelo modo alternativo simbólico de espargir água sobre a cabeça – que determina as bênçãos recebidas; e é a continuidade de pensamento e ação corretos que assegura benefícios perduráveis. O iniciado, portanto, deveria regularmente batizar seu eu com o Espírito, pela imersão da consciência na sabedoria, no magnetismo e na radiação divina do Espírito Santo, em meditação.

Uma vez que o objetivo do batismo é trazer uma transformação e elevação da consciência por meio de alguma forma de imersão simbólica, é útil considerar como podemos ser “batizados” inconscientemente por aqueles com quem nos associamos. Portanto, aquele que almeja a “iniciação” deve manter-se cuidadosamente atento em relação às águas em que imerge sua consciência. As vibrações de outras pessoas podem ser recebidas por um intercâmbio de magnetismo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 117-118.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Força Vital Curativa

“(…) a mulher que desejava a cura estabeleceu contato com o magnetismo de Jesus e recarregou a força vital que estava debilitada em seu próprio corpo, graças à aura sutil ou corrente astral que circundava o corpo de Jesus e dele emanava.
No processo de cura de cada corpo humano enfermo, a cura mental ou medicinal apenas desperta e suplementa a força vital inerte, a qual é a causa direta da recuperação da saúde. A pessoa doente pode recarregar sua força vital curativa com seu próprio poder de vontade revitalizado pela poderosa vontade de um agente de cura; ou então pode atrair força vital do corpo de alguém dotado de magnetismo divino, com isso despertando e reforçando sua própria força vital, capaz de tudo curar.

(…) Os agentes de cura precisam assegurar-se de que os dois elementos estejam presentes na cura divina – a fé do indivíduo que deseja ser curado e a habilidade do agente de cura para recarregar-se com o poder curativo divino por meio do profundo contato diário com Deus na meditação.

(…)

A dúvida atua como uma “estática” insidiosa que perturba a recepção das vibrações curativas, não importa quão forte seja o poder do agente de cura. Como no caso de um rádio, a pessoa precisa sintonizar sua consciência com a fé e a atitude mental apropriada a fim de receber a transmissão das vibrações curativas emitidas à distância, ou diretamente, pelo agente de cura.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 183-184.

Capítulo 38: “A tua fé te salvou” A tempestade, a doença, os demônios e a morte curvam-se diante da vontade de Jesus.

A Beleza Mística

“É muito natural que os Essênios tivessem adquirido não só uma personalidade magnética, mas também um corpo sadio, roupas limpas e hábitos salutares, mas também que tivessem desenvolvido auras tão belas que em muitas ocasiões se tornavam visíveis aos profanos, o que confundia principalmente os judeus, que desconheciam o desenvolvimento da natureza mística, muito embora suas tradições e sua religião contivessem muitas leis místicas maravilhosas que eles não aplicavam de maneira prática.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 34.

O Recurso Ectoplasma

“– O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza. Em certas organizações fisiológicas especiais da raça humana, comparece em maiores proporções e em relativa madureza para a manifestação necessária aos efeitos físicos que analisamos. É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade. Pode ser comparado a genuína massa protoplásmica, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, ao pensamento e à vontade do médium que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não que sintonizam com a mente mediúnica, senhoreando-lhe o modo de ser.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Início dos Trabalhos

Apagada a luz elétrica e pronunciada a oração de início, o agrupamento, como de praxe, passou a entoar hinos evangélicos, para equilibrar as vibrações do recinto.

Colaboradores desencarnados extraíam forças de pessoas e coisas da sala, inclusive da Natureza em derredor, que casadas aos elementos de nossa esfera faziam da câmara mediúnica precioso e complicado laboratório.

Correspondendo à atuação magnética dos mentores responsáveis, desdobrou-se o médium, afastando-se do veículo físico, de modo tão perfeito que o ato em si mais se me afigurava a própria desencarnação, porque o corpo jazia no leito, como se fora um casulo de carne, largado e inerte.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Presença de Entidades Desagradáveis

“Junto de nós, o cavalheiro que se mantinha entre os enfermos caiu em estremeções coreiformes.

Não fosse a poltrona em que se apoiava e ter-se-ia arrojado ao chão.

Desferia gemidos angustiados e roucos, como se um guante invisível lhe constringisse a garganta.

Não longe, duas entidades de presença desagradável reparavam-lhe os movimentos, sem contudo interferir magneticamente, de maneira visível, na agitação nervosa de que ele se fazia portador.

(…)

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.