Figura Tridimensional

“Para aumentar o enigma, os cientistas descobriram que a imagem impressa no Sudário é tridimensional.

Em 1973, o francês Paul Gastineau fez uma modelagem do rosto do Sudário em relevo, baseando-se na intensidade luminosa de cada zona da imagem impressa na mortalha, e verificou com surpresa que o tecido contém o código do relevo do objeto que envolveu: o código da terceira dimensão.

Pouco depois, em 1977, dois pesquisadores da NASA, Jumper e Jackson, ajudados por um colega, Mottern, seguiam a mesma pista ser vindo-se de um analisador de imagens VP-8, que é hoje utilizado para determinar o relevo das ondas enviadas por objetos distantes, como os astros, e voltaram a obter numa tela de TV uma fotografia em relevo do rosto do Sudário.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 19-20.

As Dobras do Santo Sudário

“Seja como for, estas hipóteses inclinam a pensar que a Santa Mortalha e o Sudário de Turim são a mesma coisa, o que completaria a nossa investigação histórica: a Mortalha seria o Santo Sudário, dobrado de tal maneira que só aparecia a face de Cristo. Uma experiência realizada com um fac-símile do Sudário, dobrando-o da maneira concebida pelo historiador inglês Inn Wilson, mostrou que só fica exposto o rosto da figura. Na análise de fotografias do Sudário, acharam-se sinais das dobras, coincidindo com o modelo de Wilson.”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 11-12.

O Itinerário do Lençol

“Um documento conservado na biblioteca real de Copenhague, datado de 1204, permite-nos talvez remontar a uma data anterior à tomada de Constantinopla. Contém o relato de um cava leiro cruzado, Robert de Clari, que diz: «Houve um mosteiro, que se chamava de Santa Maria de Blachernes, onde estava o lençol com que Nosso Senhor foi sepultado, o qual, todas as sextas-feiras, era exposto e permitia ver a figura de Nosso Senhor. Ninguém jamais, nem grego nem francês, soube o que aconteceu ao lençol quando a cidade foi tomada»?.

Diversos historiadores expõem hipóteses sobre o itinerário do Sudário antes de Constantinopla. Uma dessas hipóteses leva-nos à chamada Mortalha de Edessa.”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 09.