Observação da Estrela Simbólica

“O fato de que os Magos observaram a estrela simbólica e perceberam sua significação foi uma coisa natural. Mas não devemos pensar que eles avistaram a estrela poucas horas antes do nascimento de Jesus e que abandonaram apressadamente seus santuários ou locais de trabalho para viajar rapidamente até o local do evento. Segundo os antigos registros que estão em nosso poder, vemos que, como em todos os outros casos sempre que surgia a estrela simbólica, seu movimento havia sido observado muitos meses antes do nascimento da Criança Divina: Cuidadosas tabulações do movimento da estrela eram feitas semanas antes de nascimento, e também o tempo provável do evento e seu significado final.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 111-112.

A Estrela que Anunciou os Nascimentos

“(…) quando nasceu a Divina criança chamada Chrishna, uma grande estrela proclamou o fato nos céus e Chrishna foi imediatamente venerado e honrado pelos Magos que lhe trouxeram oferendas. Os registros dizem que os presentes consistiam de sândalo e perfumes.

Por ocasião do nascimento do Buda, uma grande estrela movimentava-se no céu proclamando sua divindade, e homens sábios visitaram o local do advento para prestar homenagens e trazer oferendas.

O nascimento de Confúcio em 551 a.C. foi anunciado por uma grande estrela cruzando os céus, que foi observada pelos sábios, os quais encontraram o local onde estava a criança pelos movimentos da estrela, para lá se dirigindo e ali prestando suas homenagens. A mesma história existe com relação a Mitra, o Salvador persa, a Sócrates, Esculápio, Baco, Rômulo e muitos outros.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p.110.

Grande Estrela Guia

“Segundo as versões cristãs autorizadas, os três Magos foram guiados por uma grande estrela que os levou a viajar “do Leste” para o preciso local onde nascera a criança. E eles levaram consigo oferendas de ouro, incenso e mirra.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 108.

Gruta Essênia

Foi à gruta essênia perto de Belém que José e Maria se dirigiram, para o nascimento de Jesus. Algumas referências encontradas em antigos registros Rosacruzes e Essênios, a respeito deste acontecimento, dão a entender que era comum as mulheres da organização Essênia irem dar à luz nos hospitais essênios, pois vários deles estavam preparados para o tratamento de doentes, feridos e necessitados; também era parte da tradição essênia, tal como hoje entre os judeus, prestar todo auxílio às suas mulheres, na hora do parto. Não seria exagero afirmarmos que alguns daqueles antigos hospitais foram os precursores e modelos dos modernos hospitais que hoje conhecemos.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 107.

Dogmas Herdados

“Nos primeiros tempos do Cristianismo, principalmente, foram adotados de maneiras mais definitivas outros conceitos oriundos das antigas religiões. A ideia da Trindade, por exemplo, foi extraída da antiga tríade egípcia. Osíris, Ísis e Hórus tornaram-se Deus, Maria e Jesus. O dia 25 de dezembro como nascimento de Jesus foi emprestado do Mitraísmo –  que também defendia a segunda vinda do Cristo e do ato de “comer o corpo e beber o sangue de Deus”. Em muitas religiões do mundo antigo encontram-se concepções imaculadas e o sacrifício do deus pela salvação do ser humano”.

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 35.

Iniciação e Ansiedade

“Freud sugeriu que todos os momentos de ansiedade reproduzem os dolorosos sentimentos da primeira separação da mãe – a falta de fôlego, a congestão, etc., da crise do nascimento. Inversamente, todos os momentos de separação e de novo nascimento produzem ansiedade”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 61.

Morte e Nascimento

“Apenas o nascimento pode conquistar a morte – nascimento não da coisa antiga, mas de algo novo. Dentro do espírito e do organismo social deve haver – se pretendemos obter uma longa sobrevivência – uma contínua “recorrência de nascimento” (palingenesia) destinada a anular as recorrências ininterruptas da morte”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 26.

Unidade Dual

“Os seres humanos nascem cedo demais; quando o fazem, estão inacabados e ainda não estão preparados para o mundo. Em consequência, toda a defesa que têm contra um universo de perigos é a mãe, sob cuja proteção ocorre um prolongamento do período intrauterino. Daí decorre o fato de a criança dependente e sua mãe formarem, ao longo de meses após a catástrofe do nascimento, uma unidade dual, não apenas do ponto de vista físico, como também no plano psicológico”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 17.