Acordo Prévio de Manifestação

“(…) a manifestação de Jesus no vosso orbe se efetuou de acordo com um plano minucioso delineado antecipadamente pela Engenharia Sideral, no qual foram previstas as principais etapas de sua descida e as decorrências de sua vida física, no tocante à arregimentação de seus apóstolos e outros discípulos.*

* Nota: “Todas as reencarnações, mesmo a dos indivíduos inferiores, são objeto de um planejamento detalhado por parte administradores espirituais?” Resposta: Há renascimentos quase que automáticos principalmente se a criatura permanece fronteiriça a animalidade, entendendo-se que quanto mais importante o encargo do espírito por a corporificar-se, junto da Humanidade, mais dilatado e complexo o planejamento da reencarnação”. Extraído da Agenda Espirita 1964.

(…)

(…) à medida que ele se desenvolvia no comando do seu corpo carnal, também aumentava, paralelamente, a sua personalidade espiritual.

(…)

Desde a formação do planeta Terra, os sociólogos Siderais previram no esquema evolutivo do orbe, e no tempo exato, a “descida” de todos os instrutores espirituais, destinados a participar dos grandes eventos da sua humanidade. Mas no desenvolvimento desse plano educativo e redentor, eles marcaram a época da conjunção de Saturno, Júpiter e Marte, no signo de Pisces, para a cobertura vibratória da descida do maior de todos os avatares como foi Jesus. Então o acasalamento no campo etérico dos três astros ofereceu na tela celeste um “tom vibratório ou suavidade astralina, que predispunha os próprios homens à expectativa de “algo” sublime e esperançoso. O excelso esponsalício de Jesus com a Terra, nessa mesma época, e a efusão etérica, astralina e mental das humanidades mais avançadas desses planetas espargiam uma vibração espiritual de natureza pacífica, de terna emoção e misteriosa ansiedade sobre os homens.

(…)

O fato de Jesus tornar-se mais tangível, emergindo em Espirito à periferia da Terra e ainda catalisando com o seu infinito Amor e delicado fluido cósmico que aflorava pela via interna do orbe, produzia uma vibração harmoniosa e incomum no coração dos homens**

**Nota: “Como se o mundo pressentisse uma abençoada renovação de valores no tempo, em breve, todas as legiões se entregavam, sem resistência, ao filho do soberano assassinado. O grande império do mundo, como que influenciado por um conjunto de forças estranhas, descansava numa onda de harmonias e de júbilo, depois de guerras seculares a tenebrosas.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 33-35.

Nascimento do Avatar e Vibração

“O nascimento de “Avatares” ou de altas entidades siderais no vosso orbe, como Jesus, exige a mobilização de providencias incomuns por parte da técnica transcendental, cujas medidas ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas. É um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral*, pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade.

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para cumprir a missão excepcional no prazo marcado pelo Comando Superior, o plano de sua encarnação também prevê o clima espiritual de favorecimento e divulgação de sua mensagem na esfera física. Deste modo, encarnam-se com a devida antecedência, espíritos amigos, fiéis cooperadores, que empreendem a propagação das ideias novas ou redentoras, recebidas do seu magnifico Instrutor, em favor da humanidade sofredora.

*Nota: Vide a obra de Ramatis, Mensagens do Astral, cap. “Os Engenheiros Siderais e o Plano da Criação“, que dá uma ideia aproximada da “Administração Sideral”  Trecho extraído da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, por Chico Xavier: “Rezam as tradições do mundo espiritual que, na direção de todos os fenômenos do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.

Jesus foi um “Avatar” ou seja, uma entidade da mais alta estirpe sideral já liberada da roda exaustiva das reencarnações educativas ou expiatórias. Em consequência, a sua encarnação não obedeceu às mesmas leis próprias das encarnações comuns dos Espíritos primários e atraídos à carne devido aos recalques da predominância do instinto animal. 

(…) Jesus, o Sublime Peregrino, ao baixar à Terra em missão sacrificial e sem culpas a redimir, para facilitar o seu ligamento com a matéria, viu-se obrigado a mobilizar sua vontade num esforço de reviver ou despertar na sua consciência o desejo de retorno à vida física já extinto em si há milênios e milênios. A fim de vencer a distância vibratória existente entre o seu fulgente reino angélico e o mundo terreno sombrio, ele empreendeu um esforço indescritível de “auto-redução”, tão potencial quanto ao que um raio de Sol teria de exercer em si mesmo para conseguir habitar um vaso de barro.

(…)

(…) para alcançar a matéria na sua expressão mais rude, teve de submeter-se a um processo de abaixamento vibratório perispiritual, de modo a ajustar-se ao metabolismo biológico de um corpo carnal.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 31-33.

Viagem ao Tibete e à Persépolis

“Alguns registros antigos declaram que José, depois de completar o estudo dos ensinamentos budistas e das doutrinas hindus na Índia, viajou para Lassa, no Tibete. (…) Quando José estava pronto para partir de Jagannath, entretanto, Ele se dirigiu para a Pérsia, na cidade de Persépolis, onde haviam sido feitos preparativos relativos a estudos adicionais. Persépolis era uma das antigas cidades reais e morada dos eruditos Magos daquele país, conhecidos pelos nomes de Hor, Lun e Mer. Um desses Magos, já muito velho, fora um dos três Magos que haviam visitado o menino na ocasião de Seu nascimento na Gruta Essênia, levando-lhe presentes do mosteiro da Pérsia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 167-168.

A Criança Aguardada do Novo Ciclo

“Ficamos sabendo pelas narrativas sobre Seu nascimento que os Magos, os homens sábios e eruditos dos templos de mistérios e principais instrutores dos mais elevados princípios educacionais, vieram ao local de nascimento de Jesus para lhe prestar homenagem, por ser Ele o Avatar do novo ciclo. Este reconhecimento por parte dos grandes Magos indica que a criança já era aguardada pela Fraternidade e pela Grande Loja Branca em todas as terras e seria orientada e protegida por toda a Sua vida. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 134.

A Educação de Jesus com os Essênios

“Jesus nasceu no seio da família de dois Essênios devotos, numa comunidade Essênia. Isto, por si só. já representava suficiente garantia de que a criança receberia a mais aprimorada educação existente na Terra, naquele tempo. As escolas preparatórias dos Essênios tinham condições de oferecer a qualquer criança uma educação excelente nas mãos de professores e mestres treinados em muitas terras e elevados aos mais altos graus de realização ética e literária: acrescente-se a isto que as associações e ligações que os Essênios mantinham com outros ramos em terras estrangeiras garantiam uma educação bastante ampla e liberal a esse Filho de Deus, o especial tutelado da Fraternidade Essênia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 134.

Razão dos Nascimentos no Solstício de Inverno

“Do que foi dito, depreende-se que, quando a Grande Fraternidade Branca do Egito escreveu em seus registros que o dia e a hora do solstício de inverno era o período Cósmico correto para o nascimento dos Avatares, como estava escrito em todas as anotações antigas, ela não estava ordenando uma data ou estabelecendo arbitrariamente, por decreto, um período para a celebração de aniversários, mas simplesmente proclamando o que havia observado e declarando de que forma a lei Cósmica se manifestava. A razão pela qual os Avatares deveriam nascer no solstício de inverno, e a razão pela qual tantos grandes condutores de homens realmente nasceram nessa época, é uma questão que está envolvida com os princípios da reencarnação, ciclos Cósmicos de existência e leis Cósmicas relativas à periodicidade dos estágios da civilização em progresso.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 125-126.

Celebração do dia 25 de Dezembro

“O fato de ser o dia 25 de dezembro festejado em muitas partes como uma data associada ao nascimento do Sol, ao aniversário Cósmico de certas leis e princípios manifestados pelo Sol, é indicado em muitos registros antigos referentes a celebrações primitivas dos cristãos em Roma. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 123.

O Consenso Sobre o Nascimento de Jesus

“Algumas tradições mais antigas da Igreja Cristã definiram o dia 20 de maio como a data correta, enquanto alguns dos Santos Padres insistiam em que a data real era 19 ou 20 de abril. No quinto século depois de Cristo, o assunto ainda estava sendo discutido e foi nesse mesmo século que a comunidade de Roma convocou um de seus famosos Concílios e tomou uma decisão definitiva, escolhendo a data de 25 de dezembro, ou meia-noite de 24 de dezembro, como a hora verdadeira. Nesta decisão está envolvida uma história mística importante e muito bela.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 118.

A Data do Nascimento de Jesus

“Encontramos nos escritos dessas antigas autoridades uma declaração repetida muitas vezes, segundo a qual certas modificações e invenções que foram estabelecidas quanto à vida de Jesus seriam “necessidades teológicas”. Em outras palavras, para que pudessem utilizar muitas cerimônias antigas e místicas, que os Patriarcas copiaram dos templos do Egito e das doutrinas e práticas dos Essênios e da Grande Fraternidade Branca, eles tiveram de inventar certos pontos e princípios relativos à vida e obra de Jesus, para emprestar consistência a essas cerimônias adaptadas.

(…)

A decisão de considerar a meia-noite do dia 24 de dezembro como a verdadeira hora do nascimento de Jesus foi um destes casos, e a razão da escolha é extremamente interessante do ponto de vista místico.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 119.

Relatório aos Alto Sacerdotes e Supremos Oficiais da Fraternidade

Os Magos, após terem feito a visita oficial à criança, terem entregue seus presentes e transmitido suas saudações, viajaram para o Monte Carmelo e ali relataram o nascimento, deixando instruções com os encarregados do mosteiro e da escola quanto à educação e aos cuidados a serem dispensados à criança durante sua infância. Então esses Magos foram para o Egito e ali fizeram seu relatório nos Altos Sacerdotes e aos Supremos oficias da Fraternidade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 113.