Seu porto seguro era a oração

“Seu porto seguro era a oração, que não era curta, nem vazia ou presunçosa, mas demorada, cheia de devoção e tranquila na humildade. Se começava à tarde, mal a podia acabar pela manhã. Andando, sentado, comendo ou bebendo, estava entregue à oração. Gostava de passar a noite rezando sozinho em igrejas abandonadas e construídas em lugares desertos, onde, com a proteção da graça de Deus, venceu muitos temores e muitas angústias.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 1037.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 27- Clareza e firmeza do pensamento de São Francisco.

Afeição para com os peixes

“Tinha a mesma afeição para com os peixes e, nas oportunidades que teve, devolveu-os à água, aconselhando-os a tomarem cuidado para não serem pescados outra vez. Numa ocasião em que estava numa barca junto ao porto do lago de Rieti, um pescador pegou um peixe muito grande, desses que chamam de tenca, e lhe deu de presente com devoção. O santo recebeu-o com alegria e bondade, começou a chamá-lo de irmão e, colocando-o na água fora da barca, pôs-se a abençoar devotamente o nome do Senhor. Enquanto o santo rezava, o peixe ficou brincando na água, sem se afastar do lugar em que tinha sido posto, até que, no fim da oração, o santo lhe deu licença para ir embora.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 903.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo 21- Pregação aos pássaros e obediência das criaturas.

Todos reunidos

“Pouco tempo depois, São Francisco desejou revê-los e orou ao Senhor, que congrega os dispersos de Israel, que se dignasse reuni-los outra vez sem demora. E assim sucedeu, conforme o seu desejo: bem depressa, sem que ninguém os chamasse, eles se encontraram, dando graças a Deus. Reunidos, manifestaram sua grande alegria por rever o piedoso pastor e se admiraram de terem tido todos o mesmo desejo ao mesmo tempo.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 500.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo XII- Envia-os, dois a dois, pelo mundo.

Alegria incontável

“(…)e desejando que o Senhor se dignasse mostrar-lhe como ele e os seus deveriam progredir na perfeição, foi para um lugar de oração, como fazia com frequência.

Pouco a pouco começou a sentir o coração inundar-se de uma alegria incontável e de uma suavidade sem tamanho. Também começou a sentir que saía de si mesmo, dissipando-se os temores e as trevas que se tinham juntado em seu coração por medo do pecado, e lhe foi infundida uma certeza da remissão de todos os pecados e uma confiança de que viveria da graça. Arrebatado em êxtase e absorvido totalmente em claridade, alargou-se a sua mente e pôde ver com clareza os acontecimentos futuros.”

Frei Tomás de Celano. Primeira Vida: Vida de São Francisco de Assis Escrita em 1228 D.C, Ed. Família Católica,2018, Local: 459-462.

PRIMEIRO LIVRO

Capítulo XI- Espírito profético e advertências de São Francisco

Confiar na mente universal em oração

“Colocando o caso de outra forma, não seria mais inteligente, quando em oração, confiar na mente universal para nos entregar o plano que melhor se adapte à realização do objetivo da nossa oração?”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.40.

Sintonia, Conexão, Comunicação e Cocriação

“O estado de espírito conhecido como FÉ aparentemente abre o meio para um sexto sentido, por meio do qual se pode comunicar com fontes de poder e informação que ultrapassam e muito os nossos cinco sentidos.”

Hill, Napoleon. Mais Esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso,Ed. Citadel, 2014, pág.43.

Amar a Deus pela Oração e Meditação

“Santos e sábios que cumprem os dois maiores mandamentos não mais estão subordinados à disciplina dos outros mandamentos, pois, ao amarem a Deus na meditação transcendente e também como manifestado nos demais, honram automaticamente a justiça de todas as leis cósmicas.

(…)

Portanto, amar a Deus pela oração e meditação contínuas e amá-Lo por meio do serviço físico, mental e espiritual a todas as Suas manifestações em nossa família universal – eis o fundamento e a essência da totalidade das outras leis de conduta humana e das vidas libertadas.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 509.

Capítulo 53: A observância dos dois maiores mandamentos.

Filiação Divina

“Os devotos que amam profundamente a Deus, sabendo que Ele é seu Pai amoroso, jamais sentem que precisam mendigar a Ele suas necessidades diárias, pois Deus lhes dará tudo o que necessitam sem que precisem pedir. Deus não deseja que Seus filhos se dirijam a Ele como mendigos. As preces mendicantes expressam dúvida quanto aos próprios direitos divinos como herdeiros do reino infinito de Deus.

Um mendigo obtém o que lhe cabe como mendigo, mas um filho tem direito à sua parte como filho. Esta é a consciência com que devemos nos dirigir ao Pai Celestial. Ele está sempre disposto a prover Seus filhos, bastando que estes se tornem capazes de receber, ao haver comprendido plenamente a sua imortal filiação divina.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 549.

Capítulo 28: O Pai-Noso: Jesus ensina seus seguidores a orar – O Sermão da Montanha, parte III.