“As riquezas representam abundância além das necessidades do indivíduo: entre um filósofo que se alimenta de migalhas de pão e vive em um barril e um milionário que trabalha e rouba seus semelhantes para aumentar o patrimônio, o filósofo é o mais rico.
Antes de desejar riquezas, é preciso esclarecer o que se deseja (…)
Deus não esquece o que tem de ser feito, e o espírito de Deus em nós só é surdo quando o enterramos sob nossas mentiras.
O discípulo da magia expõe sua necessidade a Deus e seja atendida se for isto a coisa certa a ser feita. Não tens um teto; talvez esteja escrito no princípio de absoluta pede que ela pão; não tens justiça que você se redimir.
A prática mágica – venho repetindo isso com muita frequência pode ser seguida por aqueles cuja natureza é positiva em termos aristocráticos, por aqueles com uma determinação férrea ou por pessoas que querem e sentem que é possível ter êxito não orando a Deus, que é algo que todo mundo faz, mas identificando-se com a natureza divina, ativa, e fundindo-se com sua própria vontade, iluminada pela justiça.
As forças ocultas que vivem em nós, integradas aos poderes que pertencem essencialmente à nossa natureza animal, assim como acontece com os músculos do corpo, ficam atrofiadas se não forem desenvolvidas e tornadas flexíveis pelo exercício. A vontade que dirige essas forças é um reflexo da centelha divina que é nosso intelecto.
(…) a magia é a arte e a ciência de tornar o homem ativo um deus e de não obrigárigá-lo a sofrer o sofrer o refluxo e o fluxo das inconstantes marés da Lua religiosa.”
KREMMERZ, Giuliano. Introdução à ciência hermética: O caminho iniciático para a magia natural e divina. Editora Pensamento, 2022, Pág.222-224.
Terceira Parte
Os Aforismos