Desmoralizar e Humilhar o Outro

“Jesus diz algo mais nestes versículos: as palavras são ações vibratórias muito poderosas, afetando favorável ou desfavoravelmente aquele que as pronuncia e também aquele a quem elas são dirigidas.

(…)

É censurável invalidar a vontade de uma pessoa e em sua mente subconsciente pensamentos derrotistas de inferioridade. Estimular uma atitude de submissão à ignorância em qualquer indivíduo põe em movimento o princípio da justiça que determina: difamar outro ser humano é um pecado que expõe o transgressor a tornar-se “réu do fogo do inferno” – o fogo da ignorância que consome o próprio mérito espiritual no ato de desmoralizar, humilhar ou denegrir voluntariamente outra pessoa.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 513- 514.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Classes de Vibração da Palavra

A palavra falada se constitui de três classes de vibração: a energia física (o som), a força vital ativada pela vontade de quem fala e o pensamento. Cada palavra que o homem pronuncia deixa bons ou maus vestígios vibratórios em seu corpo e cérebro físicos, assim como em seu corpo astral de energia vital – o mediador entre o corpo físico e a consciência e em sua mente (a consciência), onde permanecem como um arquivo condensado de tendências.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 131.

Capítulo 36: Que significa a blasfêmia contra o Espírito Santo?

Frutos do Despertar Espiritual

“Os frutos do despertar espiritual são uma bênção não apenas para a nossa própria vida, mas para o mundo em geral. Este é o segundo significado de “um é o que semeia, e outro o que ceifa“: uma referência ao karma coletivo. Cada pessoa semeia boas ou más ações no solo de sua vida, e não é apeanas ela quem ceifa a colheira cármica dessas ações; ela faz com que também os outros colham os frutos.

As ações de cada indivíduo deixam marcas eletromagnéticas em seu cérebro, influenciando suas ações futuras; e elas também deixam marcas vibratórias no éter, que são registradas e exercem sua influência na mente dos outros.

(…)

Aquele que se torna um ser divino eleva automaticamente incontáveis pessoas no caminho espiritual. Quem se torna mau degrada os outros e os faz decair do plano espiritual ao ocasionar um efeito nocivo sobre suas fraquezas potenciais. Aquele que reforma a si mesmo reforma milhares; pois o que alguém semeia no éter, por meio das vibrações de seus pensamentos e de seu caráter, outros certamente colherão.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 357-359.

Capítulo 19: “Meu alimenteo é fazer a vontade Daquele que me enviou”, A Mulher de Samaria, parte III.

O Espírito Dá à Luz a Criação

“(…) cada uma é individualmente dotada por Deus com os poderes e as características que melhor servirão à sua missão divina e sustentarão o realismo ilusório do drama cósmico ao tornarem reais, em sentido relativo, as experiências por que passam ao representarem o seu papel como alma encarnada.”

(…)

A fim de manifestar a criação, o Espírito dá origem a uma vibração de dualidade, dividindo Seu Ser Unico no Criador inativo transcendente e na Sua Força Criadora ativa: o Deus-Pai e a Mãe-Natureza Cósmica. O Espírito e a Natureza, o sujeito e o objeto, o positivo e o negativo, a atração e a repulsão – é a dualidade que torna possível o surgimento do múltiplo a partir do Uno. Em Sua ativa Vibração Criadora que materializa a criação (Espírito Santo ou Maha-Prakriti), o Próprio Deus está subjetivamente presente em um reflexo imutável e inabalável, o Espírito Universal na criação: Kutastha Chaitanya, a Consciência Crística ou Consciência de Krishna. Essa Inteligência orientadora imanente – a consciência subjetiva ou alma do universo – possibilita a estruturação da Força Vibratória onipotente em miríades de manifestações objetivas; assim, no ventre da Mãe Natureza, o Espírito dá à luz a criação.

(…)

(…) em verdade, é o Espírito que Se tornou a criação, que todas as coisas são apenas uma gloriosa diversificação de Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 314-316.

Capítulo 16: Alegrar-se com a voz do Esposo.

Substância Infinita

É a ilusão cósmica que transmite a ideia de substâncias e objetos fixos e diferenciados, com propriedades definidas e imutáveis. A força criadora universal, ou maya, evoca aparentes limitações no Ilimitado; ela faz com que a Substância Infinita, desprovida de vibrações, se apresente como coisa finita por meio da vibração, movimento e pro cesso de mudança. Em última análise, nada neste universo é finito, exceto os vários estágios de mudança por que passa a materialidade.

As ondas no oceano são finitas porque surgem temporariamente e então se dissipam – de novo temporariamente, até que surjam outra vez. Quando o oceano forma ondas, e as ondas desaparecem no seio do oceano, alguém consideraria que a água das ondas se perdeu? Não. Ela retornou à sua origem. O que desapareceu foi somente aquela específica forma ondulada que a água havia assumido.

(…)

O mesmo acontece com toda a matéria: vórtices de partículas e energias em metamorfose se unem e separam numa incessante dança vibratória de transformações, produzindo por algum tempo substân cias e objetos que têm a aparência de ser finitos, de estar separados de outros objetos, de ter princípio e fim. Entretanto, toda a matéria em sua essência subjacente é ilimitada e imutável: suas fases mutáveis são transitórias, mas o Poder que vibra em tais mudanças é permanente.

O pensamento é consciência humana em vibração. A consciência humana é uma porção delimitada da Consciência Divina em estado de vibração. No processo do pensamento, a consciência humana vibra.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 245-246.

Capítulo 11: Água em vinho: “Jesus principiou assim os seus sinais (…)”

Comunicação por Vibrações

“Depois de estar com Jesus por um dia juntamente com seu companheiro, André estava tão impregnado do magnetismo espiritual que emanava de Jesus que compreendeu quem Jesus era, reconhecendo-o como o Cristo. A Consciência Crística não pode ser inferida intelectualmente, mas tem de vir por meio da percepção intuitiva. Gurus enviados por Deus não têm de converter seu círculo interno de discípulos com sermões em praça pública; eles se comunicam sobretudo pela silenciosa emanação das vibrações de sua realização divina.

(…)

A totalidade de uma pessoa se expressa em seu magnetismo. Seu próprio ser, na verdade, tem origem no magnetismo – nos poderes ideativos criadores do corpo causal do homem, as ideias de Deus que compõem os corpos astral e físico e que conferem sustento à encarnação daquela alma. A Consciência Cósmica e a Energia Cósmica, penetrando pelo bulbo raquiano, dirigem-se aos centros sutis cerebrospinais de vida e consciência, e daí ao corpo físico, como correntes positivas e negativas, formando uma série de magnetos. Cada individuo se constitui de um feixe de tais magnetos, capaz de exercer atração conforme sua força magnética.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 206.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

O Vibrante Som de Om

“Pelo poder de expansão do Espírito Santo – que se ouve na meditação e se difunde em todas as direções -, a consciência se torna imersa (batizada) na corrente sagrada da Consciência Crística.

(…)

As inspiradoras vibrações do “Consolador” trazem profunda paz e alegria interior. A Vibração Criadora revigora a força vital individual no corpo, o que conduz à saúde e ao bem-estar, e pode ser direcionada conscientemente como poder curativo para aqueles que necessitam de ajuda divina. Sendo a fonte da criatividade inteligente, a vibração de Om inspira nossa iniciativa, talento e vontade.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 137.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Espírito Santo

“No mundo cristão, poucos compreenderam a promessa de Jesus de que, depois que tivesse partido, ele enviaria o Espírito Santo. O Espírito Santo é o invisível e sagrado poder vibratório de Deus, que sustenta ativamente o universo: o Verbo ou Om [Aum], a Vibração Cósmica, o Grande Consolador, o Salvador de todas as tristezas. Na Vibração Cósmica do Espírito Santo está o Cristo onipresente, o Filho ou a Consciência de Deus imanente na criação. O método para entrar em contato com essa Vibração Cósmica, o Espírito Santo, vem sendo difundido pela primeira vez, em âmbito mundial, por meio das técnicas definidas de meditação da ciência de Kriya Yoga. Pela bênção da comunhão com o Espírito Santo, a taça da consciência humana se expande para receber o oceano da Consciência Crística.

Assim, Cristo surgirá uma segunda vez na consciência de todo praticante dedicado que alcance maestria sobre a técnica do contato com o Espírito Santo – o indescritivelmente bem-aventurado doador de consolo no Espírito. Aqueles que têm ouvidos espirituais para ouvir, que ouçam: a promessa de Jesus Cristo de enviar o Espírito Santo (…)”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. XXVII.

Parte: Introdução.

Despertar dos Mortos

“Jesus libertou-se de todas as vibrações obstrutivas da dúvida, afastando do seu ambiente aqueles cujos pensamentos estavam entregues ao testemunho da morte. Então, com o corpo carregado de energia cósmica dinâmica, Jesus tomou a mão da jovem morta com sua mão direita e fez com que nela vibrasse seu poder doador de vida, ordenando-lhe: “Menina, pela consciência divina e vibração cósmica que estão presentes em mim e em teu corpo morto, eu vibro e ordeno, com minha vontade cósmica, que te tornes consciente dessa energia cósmica doadora de vida e abandones teu sono da morte. Desperta!”

Por meio da Inteligência Crística que governa todas as forças e os seres astrais, e exercendo sua vontade universal, Jesus ordenou à alma da menina – que já se encontrava em um corpo astral – que retornasse a seu corpo físico, o qual ele havia recarregado com força vital proveniente da energia cósmica. A criança teve uma cura instantânea e ergueu-se de seu leito.

(…) então instruiu que se desse algo de comer à menina para que sua consciência se acostumasse novamente às sensações do corpo físico, após sua breve experiência como um ser astral no mundo astral de luz e energia vibratória. Quando os santos voltam de um profundo estado de êxtase, com frequência bebem água ou ingerem um alimento leve a fim de reavivar a consciência do corpo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 186.

Capítulo 38: “A tua fé te salvou” A tempestade, a doença, os demônios e a morte curvam-se diante da vontade de Jesus.

Forças da Natureza

Cala-te, aquieta-te.” Tão logo Jesus emitiu vibrações de paz –
consciência onipresente e a vontade onipotente de Deus que tinha dentro de si -, as forças da natureza, guiadas por Deus, seguiram imediatamente seu exemplo e se aquietaram,  imersasem vibrações de calma.

Todas as forças da natureza estão sujeitas ao poder que Deus conferiu à alma do homem.

(…) é evidente que a harmonia da natureza, o ciclo das estações, a precisão matemática da ordem planetária e o sustento da vida revelam a direção de uma lei inteligente e de um plano cósmico divino.

(…) sendo um mestre – não na imaginação, mas na percepção de sua unidade com o Espírito -, Jesus podia invocar a vontade de Deus manifestada em sua própria vontade a fim de controlar a violência da tempestade e a fúria das ondas.”

(…)

Quer um mestre ore por uma resposta específica de Deus, ou. em divina sintonia, deseje que se produza determinado efeito, ele ativa o poder de manifestação da vibração criadora de Deus. Muito antes de a ciência ocidental reconhecer a essência vibratória da matéria, os rishis da antiga Índia afirmavam que toda a gama de manifestações da natureza é uma objetivação de Om, o Som Primordial ou Verbo Vibratório. Eles demonstraram que todos os fenômenos naturais podem ser controlados ao manipular-se a vibração por meio de certos mantras ou cantos.

(…)

O homem foi feito para ser o senhor da natureza, e as forcas da natureza, por sua vez, trabalham unidas para servi-lo. O ser humano invalida seu domínio quando governa seu ambiente terreno de modo errôneo e egoísta. Ele guia a natureza – embora de maneira geral inconscientemente -, não apenas por meio de suas ações, mas também pela vibração de seus pensamentos.

(…)

Nas esferas celestiais do mundo astral é comum controlar a atmosfera e o estado de ser de uma pessoa. (Os seres astrais de níveis inferiores não possuem tal controle.) Nas regiões superiores, eles podem manipular as forças e imagens luminosas vitatrônicas de acordo com sua vontade.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 175-177.

Capítulo 38: “A tua fé te salvou” A tempestade, a doença, os demônios e a morte curvam-se diante da vontade de Jesus.