Barreira de Trevas

“Que alívio! Rompemos a barreira de trevas! A atmosfera está embalsamada de leve aroma!… Brilham as estrelas novamente… Oh! é a cidade de luz… torres fulgurantes elevam-se para o firmamento! Estamos penetrando um grande parque! Oh! meu Deus, quem vejo aqui a sorrir-me!… É o nosso Oliveira! Como está diferente! Mais moço, muito mais moço…”

“Oliveira foi um abnegado trabalhador neste santuário do Evangelho (…) Desencarnou há dias, e Castro, com aquiescência dos orientadores, foi apresentar-lhe as afetuosas saudações dos companheiros. Demora-se em refazimento, ainda inapto a comunicação mais íntima com os irmãos que ficaram, mas poderá enviar a sua mensagem por intermédio do companheiro que o visita.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 95-103.

 

 

Serenidade é a Palavra de Ordem

Diário Espiritual de 03 de fevereiro de 2020

“Meu filho, você tem muita razão quando percebe e intui que estamos prestes a alcançar um novo patamar na consolidação de nosso projeto, e que tal conquista não é bem vista por aqueles que ainda populam a psicosfera da Terra, alimentando-se de sentimentos inferiores emanados pela raça humana. Não é coisa para nos preocuparmos em demasia, contudo penso ser lícito afastar toda inocência que nos possa turvar a percepção da realidade integral na qual nos sentimos existir.

Avacemos confiantes na grande comunidade dos mestres que nos orientam e que depositam em nós sua confiança. Saiba que és protegido como outrora eu fui, blindado por forças superiores que ultrapassam os limites de nossa pequena compreensão. Não há o que temer. Apenas o que cuidar e precaver para não ser surpreendido.

A luz que se acende e se exibe à grande altura desperta a atenção. Jargão mais do que conhecido entre todos. Mas este é um custo que deliberamos pagar quando assumimos tal responsabilidade. A gratidão que emana da transformação é nosso alimento e força, pois com ela nos reconhecemos solidários e integrados a todos com quem cruzamos nessa jornada.

Mantenha a serenidade, fique tranquilo e subjugue o sangue italiano. O fluxo da vida é mais generoso com quem cala do que com quem explode. Serenidade é a palavra de ordem para avançarmos de forma eficiente e eficaz.

Acho muito útil, em futuro breve, buscarem a tal assessoria jurídica, pois estamos apenas começando a crescer. Empresa pequena, problemas pequenos. Empresa grande, problemas grandes! Estejamos preparados e seguros.

Que as conquistas dessa semana não tardem a se estabelecer!”

General Uchôa

(…)

Senti uma energia diferente durante o serviço espiritual prestado após a primeira transmissão ao vivo da Uniespírito.

Na volta para casa, pedia ao General que assistisse o quanto possível o Lorenzo no dia seguinte, em seu primeiro dia de aula. Que fosse corajoso e sereno para viver este novo passo.

Vi mentalmente a imagem da Liane, e percebi ele dizendo que pedia a neta mais velha que cuidasse do neto mais novo. Senti muita comoção, em meio ao metrô, com a mensagem. Eu a via de mãos dadas com ele, no novo pátio do colégio.

Viagem Espacial

Diário Espiritual de 19 de fevereiro de 2019

Conforme descrevi antes, a estrutura das naves que se ocuparam com o êxodo de nossa raça era colossal. No centro de grande disco metálico, era possível ver imenso globo de matéria vítrica translúcida de resistência potencializada com a energia mental necessária para lhe fazer resistir a viagem espacial. Nesta grande estufa, um pequeno ecossistema eco sustentável abrigava cerca de 60 abrigos dispostos em círculo. No centro, os espaços de convivência tinham imensos jardins e pomares, água e espaços para educação de nossa mente e espírito. O imenso globo, que atenderia ao que na Terra os cientistas chamam de estufa, era cercado por um grande anel metálico com 5 pavimentos, onde se localizam as salas de controle da nave, a maquinaria necessária para sua propulsão e os motores. O centro da nave era, por assim dizer, VIVO, ao passo que sua moldura era mecânica. Havia contudo, uma energia mental que a permeava como à um só organismo vivo. Essa energia era a base de sua operação sutil. Na “psicosfera da nave”, os emissários de Sananda que nos escoltaram durante toda a viagem, podiam operar livremente, materializando reparos necessários ao bom desempenho de nosso equipamento de navegação ao longo das décadas de viagem.

Ao romper a atmosfera de nosso novo lar, as seis naves remanescentes de nossa frota assumiram caráter ainda mais extraordinário. Tal qual semente depositada em solo fértil, o anel metálico terraformava um leito para  a parte inferior da do grande globo central de cada nave, projetando energia magnética concentrada sobre o solo do planeta, que gentilmente se deixava esculpir em formato côncavo. Uma vez que a placa terrestre se moldava suavemente, nossas naves desciam ao solo, encaixando-se perfeitamente. Imensas raízes metálicas saíram dos anéis, penetrando o solo para concretizar a fundação da estrutura, convertida organicamente de nave em colônia.

As seis naves assim se estabeleceram como seis colônias, dispostas harmoniosamente em círculo. Da superfície dos anéis pavimento, canhões de organização molecular teciam arcos transparentes que formavam imensos túneis de conexão para cada colônia, utilizando a areia do próprio planeta como matéria prima. Os organizadores moleculares eram ligados a imensos dutos que extraiam suavemente a matéria da superfície e, através de um processo de reorganização atômico-molecular, eram capazes de tecer qualquer estrutura.

O imenso duto tinha aspecto transparente e circulava as seis naves. Em uma semana, todas as colônias estavam conectadas pelo anel tubular de matéria vítrica.