“(…) singular espelho, junto do qual se mantinha uma jovem desencarnada com expressão de grande tristeza.
(…)
– O assunto – aventei, preocupado – compele-nos a refletir sobre as antigas histórias de joias enfeitiçadas…
– Sim, sim – ponderou o Assistente –, a influência não procede das joias, mas sim das forças que as acompanham.
Hilário, que meditava a lição maduramente, considerou:
– Se alguém pudesse adquirir a peça e conduzi-la consigo…
– Decerto – atalhou o instrutor – arcaria também com a presença da moça desencarnada.
– E isso seria justo?
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 26.