O Esquecimento Necessário na Reencarnação

“A cortina que oculta e separa uma encarnação de outra é uma das grandes ilusões criadas por Deus. Sem tal divisão entre encarnações, nenhum ator no palco da vida seria capaz de lidar com sua identidade caleidoscópica e seus relacionamentos com os demais, nem com seu papel nos eventos cármicos de causa e efeito que se movem qual redemoinho à sua volta – um desconcertante conflito de inúmeras encarnações, com seus relacionamentos interpessoais ramificando-se em ilimitadas existências e experiências prévias. Ao esquecermos o passado, estando limpa a lousa da memória de cada nova existência, há uma renovação e mantém-se um grau de ordem progressiva no drama cósmico.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 112.

Capítulo 6: O batismo de Jesus.

Milagres e Feitos

“O Mestre realizou inúmeras curas e renovações espirituais, que não devem ser consideradas milagres, mas resultantes de suas faculdades mediúnicas. Em virtude de sua elevada hierarquia espiritual e da incessante cooperação das entidades angélicas que o assistiam, tudo o que ele realizava nesse sentido, embora tido por miraculoso, era apenas consequência da aplicação inteligente das leis transcendentais. Afora os Essênios terapeutas, que sabiam manejar com êxito as forças ocultas e curavam pela imposição das mãos, só alguns outros iniciados ou magos, como Simão, o Mago, os discípulos de Apolônio de Tyana, sacerdotes, budistas, iogues ou adeptos emigrados do Egito, é que sabiam provocar tais fenômenos. Os demais, mesmo cientistas altamente intelectualizados da Judéia e de Roma, ignoravam as leis do mundo invisível. O conhecimento atual da fenomenologia mediúnica e a existência de médiuns de alta capacidade ectoplásmica comprovam os mesmos feitos do Sublime Galileu.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 243.

 

Humildade é Tarefa de Amor

Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do Espírito, apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.

Cultivá-la é avançar para a frente sem prender-se, é projetar o melhor de si mesmo sobre os caminhos do mundo, é olvidar todo o mal e recomeçar alegremente a tarefa dor amor, cada dia.”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 100-101.

Entendimento

“O cultivador do campo não prescinde do arado com que sulcará o corpo da gleba.

O estatuário recorrerá ao buril para afeiçoar o mármore à ideia criadora que lhe inflama a cabeça.

A criatura interessada na produção de reflexos mentais protetores de sua senda não dispensará o entendimento por alicerce do trabalho renovador.

Entendimento que simbolize fraternidade operante.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 43.

O Espelho da Vida

“Em todos os domínios do universo vibra, pois, a influência recíproca. Tudo se desloca e renova sob os princípios de interdependência e repercussão.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 10.

Conforto em Desdobramento

“Vimo-la despertar no corpo carnal, de alma renovada, quase feliz…

Enxugou as lágrimas que lhe banhavam o rosto e tentou ansiosamente recordar, ponto a ponto, a entrevista que tivera conosco.

Em verdade, não conseguiu alinhar senão fragmentárias reminiscências, mas reconheceu-se reconfortada, sem revolta e sem amargura, como se mãos intangíveis lhe houvessem lavado a mente, conferindo-lhe uma compreensão mais clara da vida.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.

Segurança e Ordem no Serviço do Bem

“Gabriel, de olhos percucientes e lúcidos, a tudo presidia com firmeza

Nenhuma ocorrência, por mínima que fosse, lhe escapava à percepção.

Aqui, a um leve sinal seu, entidades escarnecedoras eram exortadas à renovação de atitude, ali, socorriam-se doentes que ele indicava com silencioso gesto de recomendação.

Era o pulso de comando, forte e seguro, sustentando a harmonia e a ordem, na exaltação do trabalho.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 18.

Mensageiros de Jesus

“Jesus espera pela formação de mensageiros humanos capazes de projetar no mundo as maravilhas do seu Reino.

Tudo o que existe dentro da Natureza é a ideia exteriorizada. O Universo é a projeção da Mente Divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da Mente Humana.

A palavra esclarece.

O exemplo arrebata.

Ajustemo-nos ao Evangelho Redentor.

Cristo é a meta de nossa renovação.”

 

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 115-123.

Raios vitais = Raios Ectoplásmicos

“O estudo da mediunidade repousa nos alicerces da mente com o seu prodigioso campo de radiações. A ciência dos raios imprimirá, em breve, grande renovação aos setores culturais do mundo. Aguardemos o porvir.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 19-26.

Renovação da Igreja Católica

“Além disso, temos de considerar que a Igreja Católica se desviou da sua obra de salvação, por um determinismo histórico que a compeliu a colaborar com a política do mundo, em cujas teias perigosas a sua instituição ficou encarcerada e que, examinada a situação, não é possível desmontar-se a sua máquina de um dia para outro. Sabemos, porém, que a sua fase de renovação não está muito distante. Nas suas catedrais confortáveis e solitárias e nos seus conventos sombrios, novos inspirados da Umbría virão fundar os refúgios amenos da piedade cristã.”

(…)

Xavier, Francisco Cândido / Humberto de Campos. Brasil: Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1938, p.162.