Símbolo Oficial dos Rosacruzes

“A rosa foi colocada sobre a cruz como símbolo de crucificação, assim como a pomba, o Sol e a serpente. A rosa na cruz tornou-se o símbolo oficial dos Rosacruzes, mas foi também usada por vários ramos da Fraternidade e Grande Fraternidade Branca, antes de sua adoção oficial como emblema universal. O emblema dos primitivos Templários era uma rosa vermelha sobre uma cruz, adotado por eles por causa dos Essênios. Em alguns manuscritos místicos antigos a rosa chamada de Naurutsm, Nausir ou rosa de Isuren, de Tamul ou Sharon, ou ainda Rosa Aquática, Lírio, Padma, Pena, Lótus-crucificada nos céus para a salvação do homem. Jesus, o Cristo, foi chamado A Rosa, Rosa de Sharon, ou de Isuren. Em tudo isto vemos a relação entre o emblema Rosacruz e o misticismo cristão inicial.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 270.

Projetando Sua Personalidade e Consciência

“O aparecimento de Jesus entre Seus Discípulos em várias ocasiões durante o período de recuperação constitui, em diversos casos, uma demonstração mística do Mestre, projetando Sua personalidade e consciência a locais distantes de Seu corpo físico. Estas demonstrações de leis espirituais elevadas eram comuns, não só para Jesus, mas, também para muitos eminentes Avatares do passado, alguns de Seus Apóstolos e Discípulos e muitos irmãos da Grande Fraternidade Branca que se faziam visíveis em pontos distantes com bastante frequência. Hoje em dia encontramos nos ensinamentos Rosacruzes as leis simples que auxiliam homens e mulheres a alcançarem o elevado grau de desenvolvimento psíquico que lhes permite projetarem a consciência psíquica a um ponto distante, de acordo com sua vontade, e se tornarem visíveis às elevadas faculdades de pessoas igualmente desenvolvidas e que chegaram ao necessário grau de receptividade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 253.

Doença e Sofrimento Não São Normais!

“A doença e o sofrimento, entretanto, são coisas anormais e evitáveis, o que foi demonstrado por Jesus. Ele também ensinou que o corpo físico poderia ser livre de sofrimento, e a mente livre das torturas do pecado. Os Rosacruzes de hoje ensinam de que forma o homem pode viver em harmonia com a lei natural, evitar o sofrimento da carne e os pecados do corpo, para que possa viver em paz e felicidade até a hora da transição.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 219.

A Ordem Rosacruz

“Foi dos mosteiros, escolas e templos da Fraternidade e suas ramificações que surgiu a maioria dos famosos filósofos, professores, sacerdotes e Avatares do futuro; no presente, verificamos que na organização conhecida como Ordem Rosacruz, ramificação da Fraternidade, cujo nome se tomou quase que o nome mundano exclusivo da organização, há estudantes que se preparam para o ministério, para serem professores e mestres de universidades, que se tornarão eminentes médicos em variadas escolas terapêuticas, incluindo medicina e cirurgia, e ainda os que se preparam para o trabalho de pesquisa em diferentes campos da ciência. Entre seus membros também existem centenas de milhares de homens e mulheres que estudam os ensina mentos da Ordem Rosacruz por causa do beneficio pessoal que deles recebem, e a organização os assiste por meio de lições privativas e instruções voltadas para o aprimoramento de sua vida, para a evolução pessoal e o despertar das faculdades neles latentes, que lhes permitirão alcançar o mais elevado grau de sucesso e felicidade na vida pessoal.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 176-177.

Iniciados da Grande Fraternidade

“Foi enquanto Akhenaton reinou como faraó que os filhos de Israel habitaram no Egito e os líderes de suas tribos se tornaram iniciados da Grande Fraternidade Branca; (…) se familiarizou com os fundamentos da religião que ele mais tarde modificou e apresentou aos que o seguiram na saída do Egito para a Palestina. (…) e foi através do auxílio dado por Akhenaton e pela Grande Fraternidade Branca, em segredo, que as tribos de Israel do sacerdócio pagão e tiveram uma jornada segura.

(…)a Grande Fraternidade tinha ramificações com diferentes nomes em muitas partes do mundo, estabelecidas durante os primeiros dez séculos antes de Cristo. O grupo original de membros do Egito tornou-se o conselho internacional ou corpo supremo, mantendo o nome de Grande Fraternidade Branca, e eventualmente passando a adotar a cruz e a rosa como seu símbolo esotérico.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 177.

A Grande Fraternidade Branca

A Grande Fraternidade Branca, a que nos referimos tantas vezes nos capítulos anteriores, era uma organização não sectária formada primitivamente pelos ancestrais de Amenhotep IV, faraó do Egito, mais conhecido como Akhenaton na literatura filosófica. Não se sabe ao certo qual desses ancestrais foi o primeiro a proclamar a fundação da Fraternidade, mas sabemos que Tutmés III um grande número das regras e regulamentos relativos à conduta da Fraternidade, os quais continuaram em vigência por muitos séculos. Em um dos registros Rosacruzes verificamos que ao final de seu reinado como faraó do Egito, em 1447 a.C., havia trinta e nove mulheres formando o alto conselho da Fraternidade secreta. As reuniões do conselho eram realizadas em um dos salões do templo de Karnak, em Lúxor, onde Tutmés III havia erigido dois obeliscos com a gravação do renomado cartucho que se tornou o famoso selo da Fraternidade, usado ainda hoje no Egito e na América como selo oficial da organização chamada Ordem Rosacruz. As seguintes palavras foram escritas nos registros, por ocasião do estabelecimento desse cartucho como selo da organização, relativas ao seu uso: “Em testemunho do grande trabalho de nosso professor (Mestre) para que seja para sempre um símbolo de honra e lealdade.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 175-176.

Detalhes da Vida de Estudante em Monte Carmelo

“Segundo os registros Rosacruzes, verificamos que, no sexto ano de Sua vida, o pequeno Jesus foi levado ao Monte Carmelo e ali iniciou Sua preparação e seu treinamento, como Filho de Deus e Avatar. (…) Os registros dizem também que, sendo Jesus um estudante capaz e talvez incomumente brilhante, recebeu todos os privilégios especiais que a organização, tanto na Palestina como no Egito, poderiam conceder a um aluno que se sabia ser um tutelado especial e o maior dentre eles. Também consta nos registros que Jesus não foi matriculado na escola com o nome de Jesus e sim com o de José, o que representa mais um fato interessante para os que se interessam por os detalhes mais íntimos de Sua vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 139.

Apocalipse de Elias

“Em muitas listas, escritos e papéis dos antigos escritores eclesiásticos, encontra-se a menção de um “Apocalipse de Elias”, apócrifo, havendo citações do mesmo em Coríntios (1) 2:9, e outras passagens da Bíblia. O antigo Livro de Elias ou Apocalipse de Elias era conhecido pelos místicos da Grande Fraternidade Branca, sendo do conhecimento de todos os Rosacruzes Orientais que se trata de um registro muito sagrado da antiga história e dos ensinamentos dos Essênios e Nazarenos. Nos primeiros séculos da Era Crista e durante a vida de Jesus, o Apocalipse de Elias era bastante conhecido e utilizado nas aulas dos membros mais avançados da organização. Mas, como ocorreu com muitos outros registros valiosos e iluminadores, relativos aos ensinamentos mais secretos, o Apocalipse de Elias deixou de pertencer ao domínio público e se “perdeu”.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 137.

O Monte Carmelo e a Grande Fraternidade

“(…) Também sabemos, por referências encontradas em vários registros, que muitos grandes mestres da Grande Fraternidade Branca passaram uma parte de suas vidas nesta montanha, em seu templo ou mosteiro.

O próprio Pitágoras passou algum tempo ali; na história de sua vida, o retiro do Monte Carmelo é descrito como “sagrado acima de todas as montanhas e proibido ao acesso do vulgo”. (…). Os estudiosos da história Rosacruz sabem que Tutmés III foi um dos grandes fundadores das antigas escolas de mistério egípcias e um líder do movimento que se transformou na Grande Fraternidade Branca.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 136.

As Grutas

“Os registros Rosacruzes e Essênios sempre contiveram a afirmação de que o filho de José e Maria nascera numa gruta essênia na estrada próxima a Belém.

(…)

Essas grutas eram em parte naturais e em parte artificiais; é sabido que as grutas deste tipo eram bastante comuns na Palestina e terras adjacentes, pois nos primeiros tempos do cristianismo era melhor e mais seguro construir grutas que grandes estruturas na superfície (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 105.