Ensinamentos Místicos de João

“Em outra parte deste livro fiz referência ao princípio da entrada no silêncio e teci comentários a respeito das vantagens da meditação silenciosa. (…) João foi o mais místico dos autores do Novo Testamento e seu evangelho enfatiza mais os princípios cristãos místicos que as dos outros evangelistas (…).”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 210.

Contato dos Mestres por Processos Mentais

“Quando Jesus estava preparado para entrar no curso superior do mosteiro da Fraternidade em Heliópolis, descobriu que a primeira condição era que passasse três meses em meditação, preces e estudos, na quietude de Seu próprio lar, pois durante esse período muitos mestres eminentes da Fraternidade entrariam em contato com Ele no sentido Cósmico ou psíquico, através de processos mentais.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 180.

Sistema de Entrada no Silêncio

“Foi ali que José finalmente deixou claro aos anciãos que a mais elevada instrução que Ele tinha a dar era aquela que Ele havia recebido no silêncio, após meditar sobre alguma lei importante que Lhe havia sido ensinada enquanto lia ou estudava. Foi assim que José estabeleceu um sistema de Entrada no Silêncio que se tornou uma característica importante dos métodos místicos do futuro. (…)

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 168.

A Prática da Meditação

“A prática de meditação fornece um contexto perfeito para a observação de nossas crenças e o reconhecimento do cabo de guerra que estabelecemos com nossa própria experiência. Apenas sente em silêncio por cinco minutos e observe o que acontece. A menos que tenhamos alguma realização em meditação, não saberemos o que fazer com toda a atividade. Nós nos sentimos desgastados pelo energético jogo da mente, espancados por nossos próprios pensamentos e emoções, desconcertados com nossa inabilidade de sentar em paz. Vamos querer fazer alguma coisa. E realmente temos apenas duas rotas de fuga para sair de toda essa desordem: podemos nos prolongar infinitamente nos pensamentos, o que seria exagerar a experiência, ou podemos suprimi-los ou negá-los.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 61.

Sobre o Silêncio

“Por isso, na missão que nos impusemos a nós próprios, há lugar, e campo e necessidade, tanto para o cuidado e vivo interesse, visando ao coração humano, como para a sistematização de uma pesquisa e um trabalho em todos os campos energéticos e vitais, que também abrangem o mundo vegetal, além do mundo animal, já considerado, no sentido de que ambos têm os seus fins em harmonia com o destino, já agora mais alto, da humanidade a que vocês pertencem. Eis a razão pela qual são bem mais e complexas as tarefas que nos impusemos! Eis também uma resposta àquela sempre presente pergunta: “o que estão fazendo? o que querem esses visitantes? por que nada dizem ou informam a respeito? Se tem havido e ainda há de haver algum silêncio é que nossos processos operacionais ainda se em um nível de tal ordem que o humano os consideraria fantasiosos, de sonhos. Por que então lançar certas sementes antes da preparação do terreno que possa acolher bem a semeadura? Esperamos que, com essas palavras, estejamos, pelo menos em parte, justificados!”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.113.

De Olhos Vendados

“– De minha parte, não vejo como torturar-me. Creio que a casa está bem provida e não estou dormindo sobre nossos interesses familiares. Meus negócios estão em movimento. Preciso de dinheiro e, por essa razão, não posso perder tempo com beatices e petitórios, endereçados a um Deus que, sem dúvida, deve estar muito satisfeito em morar no Céu, sem lembrar-se deste mundo…

Anésia dispunha-se a revidar, no entanto, a atitude do marido era tão flagrantemente escarnecedora que, decerto, julgou mais oportuno silenciar.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 19.

O Mistério Último

“O mito é a revelação de uma plenitude de silêncio no interior e em torno de todo o átomo de existência; é algo que dirige a mente o coração, por meio de figurações cuja forma vem do plano profundo, para aquele mistério último que preenche e cerca todas as existências. Mesmo no mais cômico e aparentemente frívolo de seus momentos, a mitologia dirige a mente para esse imanifesto, que se acha precisamente além do olho.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 263.

Integração

“E por isso podemos dizer que, afinal de contas, o moderno alvo terapêutico de uma cura que produza o retorno à vida é atingido por meio da antiga disciplina religiosa (…) aquele que se libertou em vida (jívan mukta), desprovido de desejos, compassivo e sábio, “com o coração concentrado pela ioga, vê todas as coisas sob a mesma luz, observa-se a si mesmo em todos os seres e observa todos os seres em si mesmo. Como quer que leve a vida, vive em Deus”. (…) Aqueles que sabem, não apenas que o Eterno vive neles, mas que eles mesmos, e todas as coisas, são verdadeiramente o Eterno, habitam os bosques de árvores que atendem aos desejos, bebem o licor da imortalidade e ouvem, em todos os lugares, a música silenciosa da harmonia universal. Esses são os imortais”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 157.

Verdade Bendita

Diário Espiritual de 11 de  janeiro de 2019

“Agita-se a mente humana com projetos e sonhos, aspirações de qualquer coisa que se mostre mais adiante do status quo atual. A angústia existencial nasce do senso de necessidade de harmonia com a Lei do Movimento, que a todos  impele à jornada evolutiva. Agitar-se é natural, mas é no silêncio interior que somos capazes de ouvir a melodia celeste, que dá sentido à toda busca, no mais profundo espaço de nós mesmos.

Óh Verdade bendita! Riqueza de inestimável valor! Não há como possuí-la sem nela tornar-se! Não pode ser roubada nem subtraída, apenas incorporada. Óh Verdade excelsa! Altura de minha alma, céu de minha mente. Como viver sem te buscar? Como amar sem te reconhecer? Eleva nossa natureza! Desperta-nos para quem de fato somos, e te serviremos pelos séculos sem fim!

Assim seja, assim é, porque sempre foi e sempre há de ser!”

Com amor,

Do Amigo Iniciado