Demasterialização do Corpo

Sobre a desmaterialização do corpo de Jesus

“O corpo de Jesus foi desmaterializado para evitar seu uso indevido, em outras palavras, sublimou, passou do sólido para o gasoso. Quando houve o desprendimento do duplo etérico, a cisão foi tão intensa que o organismo físico incinerou, mas isso foi programado para evitar o uso do corpo.”

Dr. Espanhol (Por intermédio de Mônica de Medeiros)

O Extraordinário

“No entanto, ele mesmo (José) não pôde furtar-se aos fenômenos que lhe atingiram o espírito durante o nascimento de Jesus, quando, apesar de sua severidade e prudência espiritual, lhe pareceu distinguir sons e melodias indefiníveis, enquanto sua alma pressentia uma luz safirina e Temeroso da zombaria dos demais e não podendo identificar tais fenômenos pela sensibilidade física, então preferiu silenciar quanto a essa sensação estranha e aceitando-a mesmo à guisa de alucinação. No entanto, Maria, sua esposa, adormecida num transe feliz, viveu a plenitude dessas ocorrências pois só teve conhecimento do despertar do seu filho excelso no mundo, quando ele já se achava tranquilo, deitado a seu lado, no singelo berço de palha.

Alguns rabis puros de coração, mais tarde, confirmaram que haviam pressentido ondas de luz e de perfumes durante o oficio na sinagoga, no momento presumível do nascimento do menino Jesus. Enquanto isso, pastores e camponeses, simples e bons, juraram ter visto sobre a casa de Sara, onde Jesus nascera, súbitas refulgências que pareciam cintilações à luz do Sol surgindo detrás das nuvens, Em verdade, as hostes angélicas projetavam suas luzes profiláticas e desintegradoras no ambiente onde Jesus deveria nascer, a fim de eliminarem as substâncias pestilentas, os detritos e petardos magnéticos que eram projetados pelos espíritos das Trevas desejosos de impedirem o sucesso do advento do Messias.

(…)

As criaturas simples, ingênuas e bondosas, corações famintos de amor e repletos de fé, sentiram mais nitidamente a presença real do Messias. No entanto, como o cérebro físico não possui capacidade para atender duas vidas simultâneas, a física e a espiritual, o certo é que mais tarde os participantes de tais fenômenos insólitos terminaram por esquecê-los no prosaísmo da vida humana.

(…)

Mas, com o decorrer do tempo, a própria Maria esqueceu as suas divinas emoções vividas durante o nascimento de Jesus, ante as responsabilidades de uma vida ativa e onerada junto à família, cuja descendência numerosa provinha de dois casamentos. Assim, enquanto tudo voltou ao normal, na Terra, foram sendo esquecidas as lembranças daqueles dias, encaixando-se a sua existência na moldura dos acontecimentos comuns da vida humana. No entanto, as entidades que protegiam Jesus jamais se descuraram em torno dele, mantendo-se atentas e neutralizando todas as investidas e tramas que eram mobilizadas pelos espíritos diabólicos.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 118-120.

Uma Virgem – O Pecado da Procriação Comum

“A vida monástica das criaturas que fugiram dos peca dos do mundo profano e se retiraram para os conventos quase sempre lhes produz na mente uma exagerada desconfiança e prevenção contra o sexo humano, ao qual então atribuem a culpa de quase todas as mazelas do mundo. Assim, as organizações religiosas terrenas tudo tem feito para situar os seus Messias, Avatares ou Instrutores espirituais acima do processo das relações sexuais, pois o consideram um ato pecaminoso ou impuro. Obviamente eles então devem nascer de virgens em divino esponsalício com espíritos santos, ou então de raios fulgurantes ou gênios fabulosos, que os cercam de esplendores e glórias, independente da genética sexual do mundo físico

PERGUNTA:- Mas a natureza excepcional do Espírito de Jesus, porventura não exigiria, realmente, um processo genético mais elevado para a sua manifestação na Terra, independente do mecanismo sexual?

RAMATIS: Se o mecanismo sexual da concepção da vida humana é considerado um processo inferior, isso não e culpa de Deus, que o criou para a manifestação do ser, na matéria. A responsabilidade é do homem que o transforma num processo para satisfação de suas paixões aviltantes. Embora se considere a supremacia espiritual incomum de Jesus, nem por isso ele precisaria derrogar as leis imutáveis da Vida e alterar o processo da genética humana, para encarnar-se no seio da humanidade.

(…)

À medida que se distancia a época em que atuaram tais homens excepcionais, a posteridade esquece, pouco a pouco, a vida natural ocorrida sob a disciplina das leis que regem o mundo, passando a cercá-los de uma auréola fantasiosa, de um mistério o divinização que satisfazem a exaltação do fanatismo religioso

O sacerdócio organizado, cuja vida e sustento depende da especulação religiosa, explora a faceta humana negativa dos seus fiéis e crentes, em vez de esclarecê-los à luz da ciência e da razão. Assim, em breve, os líderes e instrutores espirituais perdem suas características humanas sensatas e atribuem-lhes poderes, milagres e lendas, que passam a alimentar o “combustível” da fé, da idolatria dos templos e o comércio de suas organizações.

(…) De acordo com a história sagrada do vosso orbe, a maioria dos legisladores religiosos sempre nasceu de virgens e por obra de forças extraterrenas, ou de misteriosos esponsalícios independente do mecanismo natural do sexo e da gestação. Os livros dos assírios, dos hindus, dos caldeus, dos chineses e dos árabes são unânimes em assinalar nascimentos pro vindos de virgens e sob condições miraculosas.”

*Nota pessoal ao parágrafo: Campbell – O Mito dos nascidos de virgens.

(…)

O sexo não é mecanismo aviltante, porém, a porta abençoada da vida carnal e de acesso para as almas sofredoras poderem ressarcir-se dos seus pecados e remorsos de vidas anteriores. O corpo humano é o vaso ou o alambique onde se filtra todo resíduo menos digno aderido à contextura delicada do períspirito. Em suma: é o “fio-terra” que depois transfere para o solo o magnetismo deletério e os fluidos tóxicos do ser.

(…)

Por isso, Deus valoriza tanto as mães, sejam quais forem as suas condições sociais ou morais. Elas são sempre dignas do amor divino e do alto respeito espiritual desde que não destruam nem abandonem o fruto dos seus amores lícitos ou pecaminosos. (…) As infelizes criaturas devotadas à profissão do aborto, ou as mães que preferem a destruição do seu rebento prematuro, jamais podem avaliar, na Terra, o inferno pavoroso à sua espera após a desencarnação Não existem vocábulos humanos, na linguagem do mundo. que possam dar uma ideia dos tormentos e do desespero dessas mães desnaturadas, presas dos charcos repugnantes do astral inferior.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 108-113.

Maria e o Nascimento de Jesus

“(…) um anjo visitou Maria e anunciou-lhe que ela casaria com um homem da linhagem de Davi (…) Maria contava 15 anos de idade quando seus pais, Joaquim e Ana, faleceram, com alguns meses de diferença entre os óbitos. Foi então acolhida por Simão e Eleazar, parentes de seu pai, que a encaminharam para o grupo das Virgens de Sião, no templo de Jerusalém.

(…)

Era uma jovem de raríssima beleza e avançada sensibilidade psíquica na época. Espírito dócil, todo ternura e benevolência, fortaleceu a sua juventude no ambiente monástico do templo, sem rebeldia ou problemas emotivos, no qual ainda mais aprimorou o seu alto dom mediúnico. Desde menina tinha visões espirituais, reconhecendo velhos parentes desencarnados e depois os seus próprios pais, que lhe apareciam de modo surpreendente. Em sonhos eles diziam-lhe que ela ainda seria rainha do mundo, a mediadora consagrada para um elevado anjo em missão junto aos homens.

Em sua consciência física, Maria desconhecia que também era entidade de condição angélica; e quando identificava pela sua vidência, uma belíssima criatura, ela supunha tratar- se do “anjo de guarda”, porque ele se assemelhava, fisionomicamente, às velhas oleografias dos anjo da tradição hebraica.

(…)

Embora Maria ignorasse a que estranhos caminhos o destino a levaria, as entidades que a assistiam aconselhavam-na a aceitar o viúvo José, como esposo e companheiro, pois havia sido escolhido no Espaço para a elevada missão de pai do Messias, na Terra. A tarefa desses espíritos não era isenta de decepções e obstáculos, porquanto enfrentavam a mais acirrada e furiosa investida das Sombras, na tentativa de impedir o advento de Jesus na face do orbe terráqueo. José e Maria, além de suas próprias virtudes espirituais defensivas, gozavam do prestígio e apoio de algumas falanges de menor graduação espiritual porém, vigorosas e decididas, que também se propuseram a cooperar na proteção do Salvador dos homens. E então saneavam as imediações de Belém, desintegrando fluidos mórbidos e eliminando cargas magnéticas maléficas, a fim de proteger o nascimento de Jesus sob circunstâncias satisfatórias.

Depois de casada, certa vez, achando-se em profundo recolhimento, sob o doce enlevo de uma prece, Maria, dominada por estranha força espiritual, sentiu-se fora do organismo carnal e situada num ambiente de luzes azuis e róseas rendilhadas por uma encantadora refulgência de raios safirinos e reflexos opalinos; e então, com grande jubilo, ela reconheceu, de súbito, o seu devotado anjo de guarda, que a felicitou, dizendo que o Senhor a escolhera para ser mãe de iluminado Espírito, o qual aceitaria o sacrifício da vida humana para redimir os pecados dos homens. Envolvida por um halo de perfumes, misto de doçura do lírio e da fragrância do jasmim, sentindo-se balsamizada por suave magnetismo, viu seu guia apontar-the alguém, a seu lado, dizendo-lhe que se tratava do Espírito do seu futuro filho. Maria vibrou de júbilo e quis postar-se de joelhos, quando percebeu a sublime entidade recortada num halo de luz esmeraldina, claríssima, cuja aura se franjava de tons róseos e safirinos respingados de prata a sorrir-lhe docemente. Então a entidade que seria Jesus, o Enviado do Cristo à Terra, chamou-a sob inconfundível e pelo seu “nome sideral“, recordando a Maria o compromisso de fidelidade espiritual assumido antes de ela encarnar-se. No recesso de sua alma, ela evocou o passado, sentindo-se ligada ao magnifico Espirito ali presente, e clareou-se-lhe a mente ante a promessa que também fizera de recebê-lo no seu seio como filho carnal.

O maravilhoso contato espiritual com Jesus fez Maria reavivar todas as recordações do pretérito e recrudescer lhe a saudade do seu mundo paradisíaco.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 103-105.

Sofrimento Pela Mudança de Vibração

“Jesus, como sábio e psicólogo sideral, compreendia perfeitamente a natureza psíquica de vossa humanidade, pois os pecados dos homens eram frutos da sua imaturidade espiritual. Jamais ele sofreria pelos insultos e apodos, ou pelas ingratidões e crueldades humanas, ao reconhecer nas criaturas terrenas mais ignorância e menos maldade. Porventura os professores se ofendem com as estultícias e travessuras dos pequenos que ainda frequentam os jardins de infância, considerando injúrias ou crimes aquilo que ainda é próprio da irresponsabilidade infantil?

(…) O seu ver dadeiro sacrifício e sofrimento, enfim, foram decorrentes da penosa e indescritível operação milenar durante o descenso espiritual vibratório, para ajustar o seu psiquismo angélico à frequência material do homem terreno, A Lei exige a redução vibratória até para os espíritos menos credenciados no Espaço, cuja encarnação terrena, às vezes, se apresenta dificultosa nesse auto-esforço de ligar -se à carne. Mas Jesus, embora espírito de uma frequência sideral vibratória a longa distância da matéria, por amor ao homem, não hesitou em suportar as terríveis pressões magnéticas dos planos inferiores que deveria atravessar gradualmente em direção à crosta terráquea.

(…)

Ele desceu através de todos os planos inferiores, desde o mental, astralino e etérico, até poder manifestar se com sucesso na contextura carnal e letárgica da figura humana. Abandonando os píncaros formosos do seu reino de glória, imergiu lentamente no oceano de fluidos impuros e agressivos, produzidos pelas paixões violentas dos homens da Terra e dos desencarnados no Além.

(…)

O Sublime Peregrino descido dos céus lembra o mensageiro terreno que, após exaurir-se no tormento da caminhada de muitos quilômetros, deve entregar a “carta de libertação” a infelizes prisioneiros exilados de sua Pátria.

(!) Assim, os 33 anos de vida física de Jesus significam apenas o momento em que ele faz a entrega da mensagem espiritual do Evangelho, pois o processo espinhoso e aflitivo até imergi-lo nos fluidos terráqueos durou um milênio do calendário humano. Essa operação indescritível de sua descida sacrificial em direção à Terra é, na realidade, sua ver dadeira “Paixão”, pois só os anjos, que o acompanhavam distanciando-se cada vez mais, por força da diferença vibratória, é que realmente podiam compreender a extensão do heroísmo e sofrimento de Jesus, quando deixou o seu mundo rutilante de luzes e prenhe de beleza, para então habitar um corpo de carne em beneficio dos terrícolas.

(…)  Não podeis subestimar as fronteiras vibratórias que separam e disciplinam as várias manifestações da vida cósmica. É muito longa a faixa ou distância existente entre o anjo e o homem.

(…)

O escafandrista, ao descer ao fundo dos mares, embora permaneça senhor de sua consciência, fica circunscrito ao meio líquido, à sua fauna e densidade; a sua capacidade normal, do meio externo, fica reduzida. Tal descida exige-lhe uma técnica especial e uma prévia adaptação às leis naturais do plano aquático onde vai fixar se e agir.

(…)

O Messias, cuja aura é imenso facho de luz a envolver a Terra – do que a sua transfiguração no Tabor nos da uma pálida ideia – teve que transpor densas barreiras fluídicas e enfrentar terríveis bombardeios mentais, inferiores, suportando os efeitos da viscosa névoa magnética do astral inferior a envolver a sua aura espiritual. Vapores sádicos atingiram-lhe o campo emotivo-angélico, no turbilhão de vendavais arrasantes produzidos pelas paixões tóxicas da humanidade ainda dominada pelos instintos animalizados.

(…)

A alma sublime, à medida que ingressa nos fluidos mais grosseiros dos mundos materiais, para aí viver e se manifestar, ela também sofre os impactos, os efeitos e as reações próprias desse ambiente hostil, pois não pode eximir-se da ação e reação das leis físicas criadas por Deus na dinâmica dos mundos materiais.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 38-41.

Fontes Históricas e a Personalidade Jesus

“Alguns estudiosos confiaram na referência feita por Josefo, na sua obra “Antiguidade dos Judeus” 93 anos depois de Cristo, aceitando como relato histórico da autenticidade do Mestre Galileu a seguinte passagem: “Nesse tempo viveu Jesus, um homem santo, se homem pode ser chamado, porque fez coisas admiráveis, que ensinou aos homens; e inspirado recebeu a Verdade. Era seguido por muitos judeus e muitos gregos. Foi o Messias”.

Mas, a nosso ver, as provas mais autênticas da vida de Jesus são as referências à perseguição aos “cristãos”, isto é, os seguidores do Cristo. Havendo cristãos martirizados por se recusarem a abandonar a doutrina do seu líder Jesus, cujos fatos foram registrados pela História, conclui-se que o Mestre Jesus não foi um mito, mas uma figura real, malgrado a ausência de apontamentos históricos.

(…) a carta enviada a Tibério, pelo senador Públio Lentulo, quando presidente da Judéia, narrando a existência de “um homem de grandes virtudes chamado Jesus, pelo povo inculcado de profeta da verdade e pelos seus discípulos de filho de Deus. É um homem de justa estatura, muito belo no aspecto; e há tanta majestade no seu rosto, obrigando os que o veem a amá-lo ou a temê-lo. Tem os cabelos cor de amêndoa madura, são distendidos até as orelhas; e das orelhas, até as espáduas; são da cor da terra, porém, reluzentes. Ao meio da sua fronte, uma linha separando os cabelos, na forma em uso pelos nazarenos. Seu rosto é cheio, de aspecto muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa e separada pelo meio; seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, resplandecendo no seu rosto como os raios do sol, porém, ninguém pode olhar fixo o seu semblante, pois se resplandece, subjuga; e quando ameniza, comove até às lágrimas. Faz-se amar e é alegre; porém, com gravidade. Nunca alguém o viu rir, mas, antes, chorar.

(…)

É inadmissível que no curto espaço de uma geração, homens ignorantes, rudes e iletrados, pudessem inventar uma personalidade tão viva e inconfundível em sua contextura moral, como foi Jesus.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 24-27.

A Divindade Jesus

“Em verdade, Jesus é o Espirito mais excelso e genial da Terra, da qual é o seu Governador Espiritual. (…) o mais sublime, heroico e inconfundível Instrutor entre todos os mensageiros espirituais da vossa humanidade. A sua encarnação messiânica e sua paixão sacrificial tiveram como objetivo acelerar tanto quanto possível, o ritmo da evolução espiritual dos terrícolas.

(…) O “trigo” e as “ovelhas” simbolizam os da “direita” do Cristo: são os pacíficos, altruístas, humildes e compassivos, representantes vivos das sublimes bem-aventuranças do Sermão da Montanha.

(…) como o Pai jamais perde uma só ovelha do seu rebanho, tais “esquerdistas”, depois de “limpos” ou “redimidos” no exilio planetário purgatorial, regressarão à sua velha morada terrena para harmonizar-se à sua humanidade.

Consequentemente, os exilados da Terra sentir-se-ão “estranhos” no planeta para onde forem expulsos; e, em certas horas de nostalgia espiritual, criarão também a lenda de um Adão e Eva enxotados do Paraíso, por haverem abusado da “árvore da vida”. Então, no astro-exílio surgirá uma versão nova da lenda dos “anjos decaídos”, como já aconteceu há milênios, na Terra, por parte dos exilados de outros orbes submetidos a juízo final semelhante. E quando esses expatriados voltarem a reencarnar na Terra, que é a sua “casa paterna”, então o Pai se rejubilará.

No Terceiro Milênio, a Terra será promovida a um grau sideral ou curso espiritual superior, algo semelhante ao ginásio do currículo humano, cujos inquilinos ou moradores serão os espíritos graduados à “direita” do Cristo, conforme João diz no seu Apocalipse (Apocalipse, 21:27).”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 16-17.

Amor Sem Recompensas

“Eis por que Jesus, o Modelo divino, enviado por Ele à Terra para clarear-nos a senda, em cada passo de seu ministério tomou o amor ao Pai por inspiração de toda a vida, amando sem a preocupação de ser amado e auxiliando sem qualquer ideia de recompensa.

Descendo à esfera dos homens por amor, humilhando-se por amor, ajudando e sofrendo por amor, passa no mundo, de sentimento erguido ao Pai excelso, refletindo-lhe a Vontade sábia e misericordiosa. E, para que a vida e o pensamento de todos nós lhe retratem as pegadas de luz, legou-nos, em nome de Deus, a sua fórmula inesquecível: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 124.

Conhecimento, Movimento e Transformação

“Mas a educação, com o cultivo da inteligência e como aperfeiçoamento do campo íntimo, em exaltação de conhecimento e bondade, saber e virtude, não será conseguida tão só à força de instrução, que se imponha de fora para dentro, mas sim com a consciente adesão da vontade que, em se consagrando ao bem por si própria, sem constrangimento de qualquer natureza, pode libertar e polir o coração, nele plasmando a face cristalina da alma, capaz de refletir a vida gloriosa e transformar, consequentemente, o cérebro em preciosa usina de energia superior, projetando reflexos de beleza e sublimação.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 24-25.