O Problema da Prova com C-14

“Antes de mais, o Prof. Luigi Gonella, do Departamento de Física do Politécnico de Turim e, assessor do Cardeal Ballestrero, combinara com os laboratórios que se fizesse uma prévia análise físico-química do tecido, para avaliar a, quantidade de microrganismos vivos (fungos, esporos, pólen) e de outros corpos microscópicos que tinham ido permeando os próprios fios da trama no decorrer dos séculos. Os peritos que, ao longo do tempo, tinham estudado o Sudário, chegaram a estimar que 10 a 15% do seu peso poderiam resultar desse material estranho, mais recente e por isso mesmo capaz de alterar significativamente os resultados da prova, pois seria praticamente impossível retirá-lo sem destruir o próprio tecido. Ora bem, nenhum dos laboratórios publicou os resultados desse exame. Até que ponto os procedimentos rotineiros de purificação levados a cabo foram capazes de eliminar esses resíduos é uma questão que permanece em aberto.

Outra dificuldade, mais grave que a anterior, para a objetividade dos resultados do C-14, reside nas vicissitudes por que passou o Santo Sudário ao longo dos séculos, como o incêndio de Chambéry e um outro, que submeteram o Sudário a queimaduras e temperaturas altíssimas. Estes aspectos teriam ainda maior relevância no caso de ser verdade o que relata um cronista do século XVI sobre uma prova a que o Sudário foi submetido em 14 de abril de 1503, em Bourg-en-Bresse. Nessa ocasião, a resistência  da imagem teria sido oficialmente verifica da, na presença de três bispos, com métodos altamente poluentes: <«Para verificar se o Santo Sudário era autêntico, foi fervido em óleo, passado pelo fogo e lavado e esfregado diversas vezes, mas não se conseguiu apagar a figura».

Por outro lado, as exposições para a veneração dos fiéis submeteram o Lençol de Turim à ação de raios solares, de fumaça (círios, tochas, incenso), de ambientes confinados e atulhados de pessoas, com uma atmosfera muito rica em dióxido de carbono, ao contato com mãos, muitas das quais sujas e suadas, etc.

(…)

A hipótese de absorção posterior de carbono-14 não é digressão puramente acadêmica. Pode realmente haver fatores que alterem o ritmo de formação ou desintegração do C-14, tal como a incidência de radiação solar, de raios cósmicos ou de radioatividade natural ou provocada sobre a peça arqueológica. Tem havido, neste sentido, uma série de erros bem comprovados em algumas datações com o método do C-14: amostras de árvores vivas, situadas à beira de uma estrada bem movimentada, foram datadas como tendo morrido bastantes séculos antes, por terem absorvido gases de escapamento procedentes de um petróleo originado há milhares de anos. E- ponto importante – o caso contrário também aconteceu várias vezes: peças arqueológicas de há séculos continham mais C-14 do que seres vivos atuais, porque haviam sido afetadas pelas emissões radioativas de uma central nuclear próxima. Em ambos os casos, a prova estava muito bem feita, mas eram falsas as bases de que partia.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 67-69.

Pesquisas com Carbono C-14

“Em outubro de 1988, o Arcebispo de Turim, Cardeal Anastasio Ballestrero, responsável pela conservação do Santo Sudário, anunciava oficialmente o resultado de uma pesquisa levada a cabo por três laboratórios para determinar a ida de do Sudário pelo método do carbono-14 (C-14). O veredito unânime desses laboratórios era que a peça devia ser datada entre os anos de 1260 e 1390, com uma margem de erro não superior 5%. Caía assim pela base a crença de que se tratava do lençol mortuário que envolvera o corpo de Cristo; o sudário não passaria da obra de algum falsário medieval. Em que consistiu essa prova? Realmente desmentia a crença secular?”

Existem vários tipos de carbono, dos quais interessam aqui o C-12, o C-13 e o C-14, que são absorvidos pelos seres vivos até a sua morte. O C-14, que é radioativo e tem peso atômico diferente dos outros dois, forma-se normalmente na atmosfera a partir do nitrogênio ou do C-13, devido à ação da radiação solar e dos raios cósmicos; uma vez morto o organismo pelo qual foi absorvido, vai diminuindo de maneira uniforme, por desintegração, de modo que, quanto mais antiga for a peça, menor pro porção de C-14 conterá e ao contrário.

(…)

Em 21 de abril de 1988, na sacristia da catedral de Turim, cortou-se uma faixa de 10×70 mm do Sudário, que foi dividida em três pedaços e, juntamente com três outras amostras de controle de data conhecida, entregue aos representantes dos laboratórios da Universidade de Oxford, da Universidade de Tucson (Arizona) e do Instituto de Tecnologia de Zurich.

(…)

Levada avante a pesquisa, os resultados foram dados a conhecer pelo Cardeal Ballestrero numa conferência de imprensa em 16 de outubro de 1988: «O tecido do Sudário de Turim pode ser datado entre os anos 1260 e 1390: este é o resultado, com 95% de probabilidade de acerto, da prova do carbono-14 a que foi submetido o Sudário pelos laboratórios da Universidade de Arizona, de Oxford e do Instituto Tecnológico de Zurich, sob a coordenação geral do Dr. Michael Tite, do British Museum».”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 63-65.

Traços de Sangue

“(…) verificou-se que os traços tinham a forma de manchas provenientes de sangue. Ao secar, uma gota de sangue toma uma forma côncava: bordas mais espessas e o centro plano. Uma gota de outro líquido torna-se inteiramente plana. Ora, os vestígios do lençol mostraram um volume do tipo côncavo.

(…)

Investigadores como o professor Baima-Bollone, da Universidade de Turim, chegaram a sustentar que se tratava de sangue humano, concretamente do tipo AB.”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 22-23.

Estado de Ignorância

Sabemos das dificuldades para nos fazermos acreditados, da natural ênfase com que pessoas esclarecidas, notadamente psicólogos, investigadores científicos, físicos, químicos, biologistas, filósofos de natureza vária e teólogos dogmáticos subestimarão experiências dessa natureza, reduzindo-as, como aliás será natural, à medida de seus conhecimentos especializados, convicções e preconceitos. Sabemos que nos arriscamos à zombaria da cósmica ignorância em que a maioria das pessoas alfabetizadas, apesar de lerem, ainda tristemente se encontram nesse campo, que é tão novo, apesar de ser tão velho, intrinsecamente afim, se não idêntico, ao da parapsicologia já investigada e proclamada em respeitáveis ambientes universitários.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 68.

Fenômenos Libertos do Espaço-Tempo

“Porque temos alguma formação, pelo estudo e pela vivência, do campo parapsicológico, por seu turno também agressivo e contundente em relação à ciência académica das universidades e institutos de pesquisa. Esse campo diz de fenômenos que se passam libertos do espaço e do tempo, sendo que aqui, quanto ao tempo, os de precognição constituem o maior desafio às convicções científicas atuais e mesmo filosóficas, uma vez que fazem desmoronar o já abalado principio de causalidade pela física do mundo interatômico e, também, o apregoado dogma escolástico de que nossa organização social dificilmente poderá libertar-se no que tange ao livre arbítrio!…. Nesse campo, haveria ou haverá muito a reformular-se.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 64.

Telepatia Entre um Humano e um Operador.

“Eis, nos seis casos expostos algumas selecionadas mostras da razão pela qual estamos certos de um fenômeno telepático entre um “humano e um “operador” ou “operadores” atuantes, certamente “não humanos”. Sabemos que esta afirmação é contundente, agressiva ao espírito acadêmico, imerso em suas convicções científicas, de correntes de uma ciência cujo campo é o tridimensional do espaço e o monodimensional do tempo. Não temos, porém, qualquer responsabilidade científico universitária. Por isso, sentimo-nos absolutamente livres para falar ou escrever como o estamos fazendo.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 64.

Estados Mais Sutis

“(…)Dissemos que, dessa forma, o hábito da utilização de tais instrumentos, sentidos mais perfeitos, permitiria perceber uma realidade mais sutil velada pelas limitações dos cinco sentidos normais ao ser humano e levaria, a experiência o demonstra, a uma correspondente expansão da consciência, benéfica para a apreensão e consequente juízo, em nível mais alto, sobre o jogo de ações e reações que se passam nos planos energéticos e de matéria em estados mais sutis, ainda não acessíveis ao instrumental de pesquisa disponível pela ciência clássica, acadêmico -universitária, atual.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 47-48.

A Parapsicologia e o Espaço-tempo

“Como já vimos, é o Professor Joseph Bank Rhine, grande eminência na matéria, quem afirma ser o fenômeno parapsicológico independente do espaço e do tempo. A Ciência, então, passou a ter um campo avançado de pesquisa em Institutos e Universidades, tanto na América quanto na Europa. Essa pesquisa, com apoio da estatística matemática, consolidou a certeza da existência da telepatia e da da psicocinésia, da retro e da pré-cognição, esta última, aliás, o maior desafio à Lei da Causalidade jamais apresentado.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 26.

Outras Inteligências

“Por outro lado, não há como deixar-se de considerar um fator novo, que a ciência formal, acadêmica, ortodoxa, a que nos estamos referindo, insiste em não apreciar ou aceitar. Esse fator é claramente manifesto aos que pesquisam naqueles campos, parapsicológico ou ufológico, sem extremos de uma ortodoxia metodológica calcada em pressupostos de fé, a qual por si própria acaba destruindo toda possibilidade de um verdadeiro sucesso: esse fator novo é a existência de uma consciência, tendo a seu serviço uma inteligência e uma capacidade de fazer, tudo fora da estrutura física ou psíquica humana, isto é, um ser não humano com essas virtudes.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 22.

Ciência Acadêmica-Universitária

“Enquanto não for possível a governo objetivo do fenômeno, ainda não está ele aclarado e incorporado a um verdadeiro conhecimento científico. Fenômenos e fenômenos de natureza ainda não plenamente desvelada constituirão, apenas, “um campo de investigação científica. Jamais nessas condições, poderão constituir uma Ciência em termos de um justo critério acadêmico-universitário.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 22.