“Certa vez dissestes que, estando encarnado no tempo de Jesus, tivestes ensejo de conhecê-lo pessoalmente, quando visitastes a Hebréia. Posderíeis dizer-nos algo dessa vossa experiência junto ao Mestre?
RAMATIS: -(…) nós gozamos a felicidade de um encontro pessoal com Jesus, na Palestina, quando nos filiávamos a certa escola filosófica de Alexandria*.
*Nota do Médium: Ramatís fazia parte de certa escola iniciática de Alexandra, onde se procurava conhecer a contextura do “homem imortal”. Eram ensinamentos expostos à luz do ambiente tranquilo da fraternidade cota parecidos com as convicções dos essênios e pitagóricos, porém, firmados francamente no conhecimento da Lei do Carma e no processo da Reencarnação. Não estamos autorizados a dizer que filosofo Ramatís foi na época, embora algo conhecido.
**Nota de Ramatís: – Quando Jesus falava aos campônios expunha a parábola do semeador, do grão de mostarda, do joio e do trigo; aos pescadores referia-se à parábola dos peixes; num banquete ou festividade, falava dos talentos, do tesouro enterrado; entre negociantes e especuladores, da pérola de grande valor, o credor incompassivo, os dois devedores; entre magnatas, servia-se das parábolas do rico insensato, o rico e Lázaro; entre os assalariados explicava- lhes a parábola dos servos inúteis, dos trabalhadores da vinha e do infiel, entre homens de lei mencionava o juiz iniquo, e entre os religiosos a história do publicano e o fariseu.
(…)
Quando retornamos para Alexandria e consultamos os nossos maiorais a respeito das atividades do Rabi Jesus, que tanto nos havia impressionado, todos eles foram unanimes em confirmar que, malgrado a sua aparente insignificância na época, na realidade ele era o maior revolucionário espiritual descido à Terra, a fim de sintetizar os ensinamentos dos seus precursores e redimir a humanidade.”
RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 227-229.