“Nas parábolas ele punha toda sua tática e inteligência, pois o mais insignificante fenômeno da Natureza transfundia-se na força de um símbolo cósmico. Os seus ensinamentos estão repletos de comparações singelas, mas sempre ligadas à vida em comum dos seres, que atravessaram os séculos e se transformaram em conceitos definitivos, constituindo-se num repositório de encantamento para a redenção humana.
(…)
Só mesmo a força criadora de um Anjo e o sentimento excelso de um Santo, conjugados à sabedoria cósmica de um Sábio, seriam capazes de modelar preceitos eternos sob a argila das palavras mais insignificantes.”
RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 230-231.