” (…) Embora convencessem a si mesmos e ao mundo de que eram bons nisso, havia um pequeno problema. Citando Nass: ” Multitarefeiros eram medíocres em tudo“. (…) Fazer muita coisa ao mesmo tempo não é eficiente nem efetivo. (…)
Achamos que conseguimos. E, então, achamos que devemos. Crianças mandando torpedos enquanto estudam, ouvindo música ou assistindo a TV. Adultos dirigem e falando ao telefone, comendo, maquiando-se ou até se barbeando. Fazem algo numa sala enquanto conversam com outra pessoa, em outra sala. Todos têm os smartphones em punho antes mesmo de pôr os guardanapos no colo. Não é que temos tempo de menos para fazer todas as coisas que precisamos fazer; é que sentimos que precisamos fazer coisas demais no tempo que temos. Então duplicamos e triplicamos, na esperança de dar conta de tudo.
(…) Pesquisadores estimam que os trabalhadores são interrompidos a cada 11 minutos e, no fim, perdem quase um terço do dia recobrando-se dessas distrações.
(…) Ao dirigir, até uma simples conversa ao telefone rouba 40% do nosso foco e, surpreendentemente, pode ter o mesmo efeito que dirigir alcoolizado.”
Keller, Gary; Papasan, Jay. A única coisa. O Foco Pode Trazer Resultados Extraordinários Para Sua Vida. Novo Século Editora, Barueri, 2014, pp. 43-49.