A Paixão de Cristo e a Perseguição

Existe um fato no qual quase todos os relatos acerca de Jesus de Nazaré, escritos por pessoas hostis ou devotadas a ele, concordam: que por ordem do procurador romano da Judéia, Pôncio Pilatos, ele foi condenado e crucificado (ca. 30). Tácito, o aristocrático historiador romano (ca. 55-115):

…designou como réus e puniu com extrema crueldade uma classe de pessoas detestadas por seus vícios, chamada pela multidão de cristãos. Cristo, que lhes atribuiu o nome, foi condenado à morte no reino de Tibério, por sentença do procurador Pôncio Pilatos, e a superstição maligna foi reprimida por algum tempo, mas eclodiu mais uma vez, não apenas na Judéia, o berço da enfermidade, mas também na capital, onde tudo de horrível ou vergonhoso no mundo reunia-se e convertia-se no assunto da moda. *(1. Tácito, Annals 15.44.2-8.)

(…) se as fontes possuem um consenso em relação aos fatos básicos da execução de Jesus, os cristãos discordam radicalmente de sua interpretação. Um texto gnóstico de Nag Hammadi o Apocalipse de Pedro, descreve uma versão totalmente diferente âa crucificação.”

PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 79-81.

Capítulo: 4- A Paixão de Cristo e a Perseguição aos Cristãos.

Publicado por

Juliano Pozati

Strengths coach, Escritor, Espiritualista e empreendedor. Membro do Conselho do The Institute for Exoconsciousness (EUA). Meio hippie, meio bruxo, meio doido. Pai do Lorenzo e fundador do Círculo. Bacharel em Marketing, expert em estratégia militar, licenciando em filosofia. Empreendedor inquieto pela própria natureza. Seu fluxo é a realização!

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