Mente Escravizada

“Cristo utilizou uma metáfora dramática para enfatizar que, se a mente está escravizada por desejos que surgem de qualquer percepção sensorial (“olho”) ou ação sensorial (“mão”), a imagem divina da alma no interior do homem é profanada, levando-o a esquecer Deus. Nada nesta vida, não importa quão agradável seja, tem algum valor nem produz felicidade duradoura se a pessoa permanece ignorante de Deus. Sem conhecê-Lo, a vida se converte num “inferno”de insegurança, com desastres imprevisíveis e dolorosos problemas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 519.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Minhas Palavras Não Hão de Passar

“Assim como a Inteligência Crística é o Princípio Eterno que governa todas as manifestações da criação, os preceitos da vida espiritual expostos pelo Cristo em Jesus são também intemporais, estendendo-se desde as gerações bíblicas até o futuro oculto: “O céu e a terra passarão“, ele declarou, “mas minhas palavras não hão de passar“.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 505.

Capítulo 27: Cumprir da Lei. O Sermão da Montanha, Parte II.

Discurso 26

As Beatitudes

O Sermão da Montanha, parte I

 

A bem-aventurança experimentada por aqueles que estão livres de apegos materiais

A satisfação da fome interior pela Verdade

O misericordioso Jesus expressou a verdadeira natureza de Deus

Yoga: purificação do ser interior para a percepção de Deus

O verdadeiro “pacificador”: aquele que medita e vive como Cristo ensinou

O reino de alegria alcançado por aqueles que vivem e morrem conforme os princípios da conduta correta

As pessoas espirituais são “o sal da terra” e “a luz do mundo”

Beatitude significa a felicidade, a bem-aventurança, do céu. Jesus aqui expõe com força e simplicidade (…) princípios por meio dos quais a vida do homem se torna abençoada, repleta de bem-aventurança celestial.”

 

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 477.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Cristo Não é Monopólio

“Nas igrejas, templos, tabernáculos e mesquitas, a percepção da Consciência Crística me acompanha; nenhuma limitação me restringe. Pertenço ao Cristo Infinito, o bem-aventurado Kutastha Chaitanya.” Este é o acorde da unidade em torno do qual podem soar em harmonia todas as melodias da vida. “Quero orar a Deus na linguagem da alma e com o anseio de todos os corações. Então, ó Senhor, milhares virão escutar e Te seguir.” Cristo não é monopólio de nenhum grupo de pessoas que se autoproclamem seus únicos seguidores autênticos. Cristo pertence a todos, não importa qual seja a religião, raça ou época.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 221.

Capítulo 40: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte I).

Modos Diferentes de Ensinamentos

“Embora Jesus tenha suprido todos os seus discípulos com igual medida, cada um recebeu e manifestou seus ensinamentos de modo diferente, de acordo com seu grau de espiritualidade e seu bom ou mau karma. (…) Segundo certos grandes mestres da Índia, Judas teve que expiar seus pecados durante vinte séculos e foi finalmente libertado na Índia no século 20. O mau karma de Judas era imenso porque ele não apenas pecou com um ato de traição contra seu Mestre, mas também blasfemou contra o Espírito Santo e contra o Deus-Pai (a Consciência Cósmica), manifestados no Cristo que estava em Jesus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 211.

Capítulo 40: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte I).

Diálogo com Nicodemos

“Em resposta, Cristo dirigiu a atenção de Nicodemos diretamente à Fonte celestial de todos os fenômenos da criação, tanto mundanos quanto “milagrosos”, afirmando sucintamente que todos podem entrar em contato com essa Fonte e conhecer as maravilhas que dela procedem, assim como fazia Jesus, ao passarem pelo “segundo nascimento” espiritual do despertar intuitivo da alma.

(…)

As multidões superficialmente curiosas, atraídas por demosntrações de poderes extraordinários, receberam apenas uma parcela escassa do tesouro da sabedoria de Jesus, mas a inequivoca sinceridade de Nicodemos lhe permitiu obter do Mestre uma orientação precisa que enfatizava o Poder e o Objetivo Supremos nos quais o homem deve concentrar-se. Os milagres da sabedoria que iluminam a mente são superiores aos milagres de cura física e controle da natureza; e milagre ainda maior é a cura da causa-raiz de todas as formas de sofrimento: a ignorância ilusora que obscurece a unidade da alma humana com Deus.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 263-264.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

O Conceito de Cristo

O conceito de Cristo como um estado de consciência (…) referindo-se à Inteligência imutável, ao reflexo puro da Consciência de Deus, presente em cada átomo da matéria e em cada poro da criação finita (…) 

“Jesus o Cristo” significa que o corpo de Jesus era o veículo no qual estava manifestada a Consciência Crística. O título Cristo é encontrado na Índia, em tempos mais antigos, na palavra Krishna. É possível que o título Cristo tenha sido conferido pela primeira vez a Jesus durante sua permanência na Índia.”

Nota: Há muitas derivações atribuídas à palavra Krishna, sendo a mais comum delas “escuro”, referindo-se à coloração da pele de Krishna. (Ele é frequentemente retratado em azul-escuro, que denota divindade. Azul é também a cor da Consciência Crística quando condensada no olho espiritual como um círculo de luz azul-opalino circun dando a abertura estelar para a Consciência Cósmica.)

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 208.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

Comunicação por Vibrações

“Depois de estar com Jesus por um dia juntamente com seu companheiro, André estava tão impregnado do magnetismo espiritual que emanava de Jesus que compreendeu quem Jesus era, reconhecendo-o como o Cristo. A Consciência Crística não pode ser inferida intelectualmente, mas tem de vir por meio da percepção intuitiva. Gurus enviados por Deus não têm de converter seu círculo interno de discípulos com sermões em praça pública; eles se comunicam sobretudo pela silenciosa emanação das vibrações de sua realização divina.

(…)

A totalidade de uma pessoa se expressa em seu magnetismo. Seu próprio ser, na verdade, tem origem no magnetismo – nos poderes ideativos criadores do corpo causal do homem, as ideias de Deus que compõem os corpos astral e físico e que conferem sustento à encarnação daquela alma. A Consciência Cósmica e a Energia Cósmica, penetrando pelo bulbo raquiano, dirigem-se aos centros sutis cerebrospinais de vida e consciência, e daí ao corpo físico, como correntes positivas e negativas, formando uma série de magnetos. Cada individuo se constitui de um feixe de tais magnetos, capaz de exercer atração conforme sua força magnética.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 206.

Capítulo 9: Jesus encontra seus primeiros discípulos.

Primeira e Segunda de Pedro

“A Primeira de Pedro é uma carta escrita em estilo tão semelhante ao de São Paulo, que se supõe redigida por Silvano, discípulo de Paulo, que se tornara colaborador de Pedro, e que é mencionado nessa carta, no cap. 5,12. Essa carta é notável pelo seu ensinamento sobre a alegria do cristão batizado e a união dos cristãos em Jesus Cristo (caps. 1 e 2). Dirigida a cristãos que sofrem por sua fé, a carta lembra-lhes o exemplo da Paixão de Cristo (cap. 3), exortando-os à santidade e à prática de todas as virtudes correspondentes aos seus estados.”

(…)

“A Segunda de Pedro, que parece ter sido redigida por outro secretário do apóstolo aproxima-se muito estreitamente da Carta de Judas.”

Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1273-1277.

A Descida de Jesus Cristo ao Inferno

“(…) a segunda parte do Evangelho de Nicodemos, que é uma adição posterior, mas muito significativa, que é a descida de Jesus Cristo ao inferno.”

(…)

“Um relato interessante do texto é a noção de inferno, típica da Idade Média, como está escrito: “Quando o inferno e a morte e seus ministros iníquos viram estas coisas, eles foram tomados pelo medo” (Evangelho Segundo Nicodemos, capítulo 22, versículo 1).”

(…)

“Ou seja, o texto faz distinção entre Satanás, o Inferno e a Morte.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 1119-1135.