A verdadeira felicidade

“A verdadeira felicidade se deve ao que é vão e inútil, ao que é reconhecidamente profuso, improdutivo, desviante, excessivo, superficial, às belas formas e gestos, que não têm nenhuma utilidade e não servem para nada. Passear sossegadamente é, em comparação com o andar, correr ou marchar para algum lugar, um luxo. O cerimonial da inatividade significa: fazemos, mas para nada. Esse para-nada, essa liberdade com respeito a qualquer finalidade ou utilidade, é o núcleo essencial da inatividade. É a fórmula essencial da felicidade.

(…)

Tanto a espera quanto a dúvida são figuras da inatividade.”

HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 106-113.

Considerações sobre a inatividade

Gostei e vejo sentido em compartlhar essa ideiA

Facebook
Twitter
Pinterest

QUER MAIS?

Imagem de Deus

“O termo provém dos Pais da Igreja; segundo eles, a Imago Dei está impressa na

Leia mais

Extroversão

“EXTROVERSÃO — Atitude típica caracterizada pela concentração do interesse no objeto exterior. Seu oposto é

Leia mais