“Diante de sua surpresa,a criança que entorta e desentorta a colher lhe diz simplesmente:“A colher não existe“. Neo está diante de uma contradição entre visão e realidade: o que ele vê não existe e o que existe não é visto por ele.
Exatamente por isso e por estar perplexo, sem compreender o que se passa, é que o oráculo lhe mostra a inscrição sobre a porta – “Conhece-te a ti mesmo“–, indicando-lhe que antes de tentar resolver os enigmas do mundo externo será mais proveitoso que comece compreendendo-se a si mesmo.”
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 18.
Introdução: Para que filosofia?
E se não for bem assim?
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