“(…)a guerra, diz ele, «na forma que está destinada a assumir no futuro, por causa do aperfeiçoamento dos meios de destruição, significaria o extermínio de um, ou talvez de ambos os contendores». Se isto é verdade, as duas funções típicas da civilização – <<o reforço do intelecto» e «a interiorização da agressividade», que podem ser dirigidos a objetivos diferentes dos da guerra poderiam também encontrar, na qualidade modificada dos conflitos armados, o ponto de apoio para uma transformação da dialética inconsciente pela qual somos governados.”
FREUD, Sigmund. Porquê a Guerra? – Reflexões sobre o destino do mundo, Ed. Edições 70, 2019, pág.14.
Prefácio