“(…) os pais imaginam que o contrário da punição é aquele tipo de permissividade na qual nada fazemos quando as crianças se comportam de maneira divergente aos valores dos pais. (…) as recompensas são tão coercitivas quanto os castigos. Nos dois casos estamos usando o poder sobre os outros, controlando o ambiente de modo a tentar forçar as pessoas a se comportarem do modo que queremos. Sob esse ponto de vista, o uso de recompensas brota da mesma mentalidade que preconiza o castigo.
ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 17.