Filhos do Altíssimo

“Todas as almas são “filhos do Altíssimo” (Salmos 82:6). Esquecer esta linhagem divina significa aceitar as limitações de uma identidade, humilhante para a alma, com um corpo humano – “tu és pó“. Aquele que conhece Deus lembra-se sempre que o Pai-Mãe-Criador Celestial é o verdadeiro Progenitor das almas e dos corpos de todos.

(…)

A devoção aos pais é, portanto, uma parte da devoção a Deus, a qual consiste primeiramente e acima de tudo em amor filial pelo Progenitor que está por trás daqueles que, em nossa família, zelam por nós o Divino Pai-Mãe que delegou aos pais a responsabilidade de educar a criança. Quando o coração está divinamente sintonizado, relacionamentos humanos próximos são oportunidades para absorver o infinito amor de Deus das taças de muitos corações.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 237-238.

Capítulo 11: Água em vinho: “Jesus principiou assim os seus sinais (…)”

Deus e Amor Para a Felicidade Plena

“Dê uma chance a Deus para seduzi-lo com o Seu amor. Então, nada mais poderá seduzi-lo ou vencê-lo. Você acha a tentação material encantadora apenas porque ainda não conhece as alegrias da felicidade da alma. Você só poderá compará-las depois que tiver experimentado ambas.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 1014.

A Responsabilidade Por Suas Obras

“A vinda do Cristo ao cenáculo obscuro do planeta, trazendo a mensagem luminosa da verdade e do amor, assinalara o período da maioridade espiritual da humanidade. Essa maioridade implicava direitos que, por sua vez, se fariam acompanhar do agravo de responsabilidades e deveres para a solução de grandes problemas educativos do coração.”

(…)

“(…) não fora em vão que recomendara o crescimento do trigo e do joio nas mesmas leiras, somente a Ele competindo a separação, na época da ceifa. A limitada liberdade de ação dos indivíduos e das coletividades é integralmente
respeitada. Cada qual é responsável pelos seus atos, recebendo de conformidade com as suas obras.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 119 -121.

Presença Consoladora

“A aproximação e a presença consoladora do divino Mestre no mundo era motivo para que todos os corações experimentassem uma vida nova, ainda que ignorassem a fonte divina daquelas vibrações confortadoras. Em vista disso, o governo de Augusto decorreu em grande tranquilidade para Roma e para o resto das sociedades organizadas do planeta.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 106.

Maioridade Espiritual

“Começava a era definitiva da maioridade espiritual da humanidade terrestre, uma vez que Jesus, com a sua exemplificação divina, entregaria o código da fraternidade e do amor a todos os corações.

(…)

As próprias esferas mais próximas da Terra, que pela força das circunstâncias se acercam mais das controvérsias dos homens que do sincero aprendizado dos Espíritos estudiosos e desprendidos do orbe, refletem as opiniões contraditórias da humanidade, a respeito do Salvador de todas as criaturas.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 97-98.

Enviados de Jesus ao Plano Material

“Krishna, Buda e outros grandes enviados de Jesus ao plano material, para exposição de suas verdades salvadoras, foram compreendidos pelo grande povo sobre cuja fronte derramou o Senhor, em todos os tempos, as claridades divinas do seu amor desvelado e compassivo.

(…)

Nos bastidores da civilização, somos compelidos a reconhecer que a Índia foi a matriz de todas as filosofias e religiões da humanidade (…).”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 46-48.

Empreendedorismo Exoconsciente!

” (…) todos os que se mantêm puros ante a onipresença de Deus sabem que, sem se libertar dos apegos corporais na consciência – para o que a renúncia exterior é uma ajuda, se não uma condição absoluta -, não há possibilidade alguma de possuir o Infinito. Embora Jesus tenha enfatizado a renúncia completa, ele também disse: “Amarás o teu próximo”, que significa trabalhar por todos – e isto, enquanto “amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração”.
A vida perfeita de Jesus, mesmo em tão tenra idade, manifesta com perfeição o comportamento de um filho divino consagrado a servir à humanidade. Sabendo ser um filho de Deus, ele declara abertamente que seu dever mais elevado é cuidar da questão celestial de difundir o reino de seu Pai Divino. (…) O mundo, agitado com suas constantes ocupações, pouco compreende, tal qual os pais de Jesus o foco supremo de quem sabe não haver obrigação maior do que o nosso dever para com Deus. (…) As obrigacões espirituais e materiais não deveriam ser contraditórias, assim complementares. Se uma contradição ocorre, essas obrigações estão incompletas e deveriam ser modificadas de forma que, em vez de competir uma contra o outra, trabalhem juntas – como dois cavalos puxando o carro da vida harmoniosa e uniformemente rumo a um objetivo feliz.

O homem comum considera o mundo, sua família e seu trabalho como sendo suas ocupações; mas o homem espiritual sabe que seus deveres (…) devem ser realizados como um serviço a Deus.

Os negócios devem ser espiritualizados; tudo deve ser feito preservando-se internamente a consciência de Deus. (…) Os negócios que estão em harmonia com as leis de Deus são de benefício duradouro para a humanidade. Empreendimentos lucrativos que visam apenas prover o luxo humano e as falsas ou más tendências estão destinados a ser destruídos pela operação da lei divina de sobrevivência do mais nobre. Qualquer negócio que prejudique o bem-estar espiritual dos demais não oferece um autêntico serviço e está condenado a ser extinto pela própria natureza de suas atividades. Uma vida bem-sucedida precisa iniciar pela cultura espiritual, pois todas as ações materiais e morais são governadas por leis espirituais.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 86-87.

Capítulo 4: A infância e a juventude de Jesus.

Eles Não Sabem o Que Fazem

“Nenhum dos milagres de Jesus pôde igualar-se ao supremo milagre da vitória espiritual do amor divino sobre o mal: “Pai, perdoa -lhes, porque não sabem o que fazem

(…) Com seu olho espiritual aberto à Consciência Crística e à Consciência Cósmica, Jesus tinha a capacidade consciente de exercer poder sobre toda a criação e poderia ter destruído facilmente seus inimigos.”

(…)

Apesar das torturas do corpo e da gravidade da ignomínia, da zombaria e do ódio, ele não sucumbiu às incitações da natureza humana. Transcendendo as limitações do corpo, ele manifestou o poder de seu espírito ilimitado e a imagem de Deus dentro de si.

Houve mártires que enfrentaram de forma voluntária, e mesmo sorrindo, as torturas da morte; mas poucos alcançaram suficiente adiantamento espiritual para possuir e entretanto não utilizar seus poderes milagrosos com a finalidade de chamar à razão os malfeitores. Jesus nunca demonstrou seus poderes ou milagres para dissuadir seus inimigos de crucificá-lo. Ele entregou seu corpo, mas seu espírito jamais se rendeu.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 400-401.

Capítulo 74: A crucificação.

Amor, Misericórdia e Perdão

“Jesus foi um exemplo visível e audível do amor e da misericórdia de Deus. (…) Eu costumava me sentir confiantemente virtuoso ao perdoar meus inimigos até dez vezes, pelo que me surpreendi quando li pela primeira vez essas palavras de Jesus. (…) (Perdoar não significa cooperar com o mal ou tolerá-lo, mas sim não abrigar sentimentos de ódio ou vingança nem agir assim motivado.)”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 399.

Capítulo 74: A crucificação.

A Vontade é Patrimônio da Alma

Assim como o filho predileto em uma família terrena rogaria confiantemente a seu pai, Jesus suplica amorosamente ao Pai transcendental que Se oculta por trás das muralhas etéreas do céu: “Pai Celestial, uma vez que para Ti tudo é possível, por que não afastas de mim este cálice da crucificação?” Mas enquanto orava para ser poupado da tirânica atuação da Ilusão Cósmica, Jesus reconheceu as incitações da debilidade interior e de imediato acrescentou: “Entretanto, que não se faça minha vontade humana, temerosa de enfrentar esta provação; que se cumpra em minha vida Tua divina vontade guiada pela sabedoria.

(…) “Não se faça a minha vontade, mas a Tua“. Ele jamais aconselhou que os filhos de Deus renunciassem à independência de sua vontade (que é patrimônio da alma) (…) obras o pegue e use novamente. O exemplo de Jesus demonstrou, em vez disso, que o homem deve fazer uso de sua liberdade concedida por Deus para exercer conscientemente sua vontade ao procurar cumprir os desejos do Senhor na Terra. (…) “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu“. Sintonizar a vontade humana (…) com a vontade de Deus significa habitar na liberdade e alegria de um paraíso interior enquanto se está ainda na Terra.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 363-364.

Capítulo 73: A agonia de Jesus no jardim de Getsêmani e sua prisão.