“Nenhum dos milagres de Jesus pôde igualar-se ao supremo milagre da vitória espiritual do amor divino sobre o mal: “Pai, perdoa -lhes, porque não sabem o que fazem”
(…) Com seu olho espiritual aberto à Consciência Crística e à Consciência Cósmica, Jesus tinha a capacidade consciente de exercer poder sobre toda a criação e poderia ter destruído facilmente seus inimigos.”
(…)
Apesar das torturas do corpo e da gravidade da ignomínia, da zombaria e do ódio, ele não sucumbiu às incitações da natureza humana. Transcendendo as limitações do corpo, ele manifestou o poder de seu espírito ilimitado e a imagem de Deus dentro de si.
Houve mártires que enfrentaram de forma voluntária, e mesmo sorrindo, as torturas da morte; mas poucos alcançaram suficiente adiantamento espiritual para possuir e entretanto não utilizar seus poderes milagrosos com a finalidade de chamar à razão os malfeitores. Jesus nunca demonstrou seus poderes ou milagres para dissuadir seus inimigos de crucificá-lo. Ele entregou seu corpo, mas seu espírito jamais se rendeu.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 400-401.
Capítulo 74: A crucificação.