As Bases e Estruturas Deixadas Na Humanidade

“(…)Estes ensinamentos registrados desses filósofos mostram claramente que as revelações das grandes verdades da vida vinham não só de uma fonte divina, através de mensagens e visões, inspirações e impulsos especiais, mas que as verdades assim reveladas e apresentadas à Humanidade eram progressivas, como degraus que conduzem para frente e para cima, para planos mais altos de existência e de compreensão consciente. Cada um desses avatares parecia lançar uma base e depois construir sobre ela uma estrutura que se erguia para elevar a consciência da Humanidade a um ponto ou plano de onde não poderia subir mais alto naquele ciclo do desenvolvimento da civilização e do progresso espiritual na terra.

Então, após longo período de silêncio, outro avatar surgia e conduzia o desenvolvimento a outro plano mais alto.(…)”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 63.

Projetando Sua Personalidade e Consciência

“O aparecimento de Jesus entre Seus Discípulos em várias ocasiões durante o período de recuperação constitui, em diversos casos, uma demonstração mística do Mestre, projetando Sua personalidade e consciência a locais distantes de Seu corpo físico. Estas demonstrações de leis espirituais elevadas eram comuns, não só para Jesus, mas, também para muitos eminentes Avatares do passado, alguns de Seus Apóstolos e Discípulos e muitos irmãos da Grande Fraternidade Branca que se faziam visíveis em pontos distantes com bastante frequência. Hoje em dia encontramos nos ensinamentos Rosacruzes as leis simples que auxiliam homens e mulheres a alcançarem o elevado grau de desenvolvimento psíquico que lhes permite projetarem a consciência psíquica a um ponto distante, de acordo com sua vontade, e se tornarem visíveis às elevadas faculdades de pessoas igualmente desenvolvidas e que chegaram ao necessário grau de receptividade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 253.

A Condição de Cristo

“É bastante claro, pelo que sabemos da história do Batismo contida nos Evangelhos cristãos, que a descida do Espírito Santo foi a infusão da autoridade sagrada e do Divino poder no corpo de Jesus, completando Sua preparação e levando ao ponto máximo Seu perfeito como Filho Divino de Deus, Avatar e Cristo vivente. Foi a reversão deste processo que ocorreu na cruz, a retirada do Espírito Santo e da condição crística, no momento da culminação de Sua breve missão, e do fim de Sua condição de Cristo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 240.

O Auxílio Pago com o Golpe

Não é incomum na vida dos Avatares que a mesma mão e o mesmo braço que no passado estiveram paralisados e foram curados se tornem o braço e a mão que primeiro os golpeiem. Pilatos pedia o adiamento, mas estava sendo pressionado e acabou cedendo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 236.

A Montanha: Simbologia

“A verdade é que subir a montanha em busca de iluminação é uma frase simbólica e mística, nada tendo a ver com qualquer montanha física, real, ou com altitudes de caráter físico.(…)”

(…)

Subir a montanha, na terminologia mística da Grande Fraternidade Branca e nos escritos místicos dos Avatares e Mestres do passado, significava a elevação do Eu espiritual interior a uma grande altura onde o contato Cósmico, ou Consciência Cósmica, era definido e completo. (…) Sempre que um grande místico ou Mestre do passado tinha de entrar em contato ou em confronto com as fases terrenas, não espirituais da vida e lutar com um problema puramente mundano, ele ia para o vale ou para o deserto e não para o alto da montanha.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 210-211.

Purificação da Água, o Batismo

“Quando João chegou à Palestina, mostrou-se em público (…). Cabia-lhe anunciar a vinda do grande Redentor aos humildes e aos pobres em espírito. Ele apresentou uma ideia inteiramente nova, pois pregava a doutrina do batismo como meio de redenção ou regeneração.

(…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu, através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos templos de mistério do Egito e em terras.

Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 197-198.

A Ordem Rosacruz

“Foi dos mosteiros, escolas e templos da Fraternidade e suas ramificações que surgiu a maioria dos famosos filósofos, professores, sacerdotes e Avatares do futuro; no presente, verificamos que na organização conhecida como Ordem Rosacruz, ramificação da Fraternidade, cujo nome se tomou quase que o nome mundano exclusivo da organização, há estudantes que se preparam para o ministério, para serem professores e mestres de universidades, que se tornarão eminentes médicos em variadas escolas terapêuticas, incluindo medicina e cirurgia, e ainda os que se preparam para o trabalho de pesquisa em diferentes campos da ciência. Entre seus membros também existem centenas de milhares de homens e mulheres que estudam os ensina mentos da Ordem Rosacruz por causa do beneficio pessoal que deles recebem, e a organização os assiste por meio de lições privativas e instruções voltadas para o aprimoramento de sua vida, para a evolução pessoal e o despertar das faculdades neles latentes, que lhes permitirão alcançar o mais elevado grau de sucesso e felicidade na vida pessoal.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 176-177.

Primeiro Grande Cidadão do Mundo

” Akhenaton foi a reencarnação de um grande Avatar do passado e tornou-se o que os historiadores chamam de primeiro grande cidadão do mundo. (…) e foi ele quem estabeleceu a primeira religião monoteísta do mundo, pois Akhenaton declarou que não havia deuses e sim Um só. “o único, eternamente vivente Deus

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 176-177.

Viagens Para Fins de Conhecimento

“Mas no tempo de que estamos tratando, entretanto, era considerado absolutamente necessário que o interessado em religião ou filosofia se deslocasse para a sede das antigas religiões, onde poderia ter acesso a cópias das versões autênticas de cada religião, a oportunidade de viver na região e, no contato com as pessoas, familiarizar-se com os rituais, ritos e práticas de seus dogmas. Muitos grandes Avatares do passado tinham viajado a lugares distantes com este fim, e foi desta forma que o conhecimento dos vários ensinamentos antigos se disseminou por todas as partes.”

O jovem José foi entregue aos cuidados de dois Magos, que vieram ao Carmelo com o propósito de acompanhar o jovem à sua primeira escola e local de experiências longe de casa. Os registros nos dizem que José teve permissão para passar cerca de uma semana com Seus pais na Galileia, enquanto os Magos faziam seus preparativos c conferenciavam com os oficiais da escola do Carmelo. Eles também instruíam os pais de José a respeito do que deveriam esperar e o que deveriam fazer durante Sua ausência.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 163.

Os Estudos Ecumênicos de Jesus

Segundo as instruções enviadas para a escola do Carmelo pelo Templo Supremo de Heliópolis, o jovem Avatar deveria completar sua educação com um completo estudo das religiões e ensinamentos antigos das várias seitas e credos que mais haviam influenciado o desenvolvimento da civilização. Em outras palavras, Ele deveria se familiarizar com os dogmas das chamadas religiões pagãs, antes de encetar os estudos relativos à evolução dos ritos e crenças pagãos para os princípios e credos mais elevados ensinados nas escolas de mistério do Egito.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 162.