Christos

“Sabemos que a palavra “Cristo” da palavra grega “Christos”, que significa “Messias”. Verificamos que a palavra “Christos” foi introduzida em outras nações quando se fez a tradução dos Setenta (Septuagint) cerca do ano 100 a.C., e que foi usada para traduzir a palavra Mashiach, cujo significado é “o ungido” ou, em sua forma mais completa, Meschiach, que significa o “ungido de Jeová”. (…) A palavra (ou título) “Christos” havia sido usada nas escolas de mistério e no Oriente como nome e título de Avatares anteriores a Jesus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 140-141.

Detalhes da Vida de Estudante em Monte Carmelo

“Segundo os registros Rosacruzes, verificamos que, no sexto ano de Sua vida, o pequeno Jesus foi levado ao Monte Carmelo e ali iniciou Sua preparação e seu treinamento, como Filho de Deus e Avatar. (…) Os registros dizem também que, sendo Jesus um estudante capaz e talvez incomumente brilhante, recebeu todos os privilégios especiais que a organização, tanto na Palestina como no Egito, poderiam conceder a um aluno que se sabia ser um tutelado especial e o maior dentre eles. Também consta nos registros que Jesus não foi matriculado na escola com o nome de Jesus e sim com o de José, o que representa mais um fato interessante para os que se interessam por os detalhes mais íntimos de Sua vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 139.

A Criança Aguardada do Novo Ciclo

“Ficamos sabendo pelas narrativas sobre Seu nascimento que os Magos, os homens sábios e eruditos dos templos de mistérios e principais instrutores dos mais elevados princípios educacionais, vieram ao local de nascimento de Jesus para lhe prestar homenagem, por ser Ele o Avatar do novo ciclo. Este reconhecimento por parte dos grandes Magos indica que a criança já era aguardada pela Fraternidade e pela Grande Loja Branca em todas as terras e seria orientada e protegida por toda a Sua vida. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 134.

A Educação de Jesus com os Essênios

“Jesus nasceu no seio da família de dois Essênios devotos, numa comunidade Essênia. Isto, por si só. já representava suficiente garantia de que a criança receberia a mais aprimorada educação existente na Terra, naquele tempo. As escolas preparatórias dos Essênios tinham condições de oferecer a qualquer criança uma educação excelente nas mãos de professores e mestres treinados em muitas terras e elevados aos mais altos graus de realização ética e literária: acrescente-se a isto que as associações e ligações que os Essênios mantinham com outros ramos em terras estrangeiras garantiam uma educação bastante ampla e liberal a esse Filho de Deus, o especial tutelado da Fraternidade Essênia.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 134.

Razão dos Nascimentos no Solstício de Inverno

“Do que foi dito, depreende-se que, quando a Grande Fraternidade Branca do Egito escreveu em seus registros que o dia e a hora do solstício de inverno era o período Cósmico correto para o nascimento dos Avatares, como estava escrito em todas as anotações antigas, ela não estava ordenando uma data ou estabelecendo arbitrariamente, por decreto, um período para a celebração de aniversários, mas simplesmente proclamando o que havia observado e declarando de que forma a lei Cósmica se manifestava. A razão pela qual os Avatares deveriam nascer no solstício de inverno, e a razão pela qual tantos grandes condutores de homens realmente nasceram nessa época, é uma questão que está envolvida com os princípios da reencarnação, ciclos Cósmicos de existência e leis Cósmicas relativas à periodicidade dos estágios da civilização em progresso.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 125-126.

Chrishna, Mãe de Deus

“A Índia teve um grande número de Avatares ou Mensageiros Divinos, Encarnados por Concepção Divina, tendo dois deles levado o nome de “Chrishna”, ou “Chrishna o Salvador”. Consta que Chrishna nasceu de uma virgem casta chamada Devaki que, por sua pureza, fora escolhida para se tornar a mãe de Deus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 74.

O Nascimento da Virgem

“(…) se eu não conseguir fazer o leitor compreender, ou quem sabe apreender o verdadeiro mistério da concepção de Jesus, será por falta de palavras adequadas que expressem em termos gerais algo que todo místico compreende interiormente, e também por causa da impossibilidade de alguns leitores lerem nas entrelinhas e tomarem ciência daquilo que não posso reduzir a precárias palavras impressas.

Primeiramente, deverá ser compreendido por aqueles que se acercarem deste grande mistério com a mente aberta e destituída de preconceitos que Jesus não foi o primeiro grande Mestre, Avatar ou Filho de Deus a “nascer de uma virgem”. A versão cristã autorizada da concepção e do nascimento de Jesus apresenta a história como se fosse única e exclusivamente uma manifestação cristã. Se em nenhuma outra época da História dos mensageiros de Deus na Terra, ou da realização dos planos de Deus para a redenção do homem em todas as eras e ciclos, tivesse ocorrido um acontecimento semelhante ou uma manifestação semelhante dos grandes poderes místicos do universo, operando na forma de manifestação não usual do Deus onipotente, então o mistério da concepção e do nascimento deste grande homem seria bem mais difícil de explicar e muito mais difícil de compreender.

Para os místicos do Oriente em todas as terras e em todas as épocas, o grande mistério da Virgem e do nascimento espiritual de um Filho de Deus não só é uma possibilidade mas um fato natural na vida de todo grande Avatar.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 70.