O Santo Sudário

“Artista algum teria jamais podido imaginar todas as minúcias dessas imagens, das quais cada uma reflete um detalhe daquilo que sabemos hoje sobre a coagulação do sangue, mas que se ignorava no século XIV. Mesmo hoje, nenhum de nós seria capaz de executar tais imagens sem cometer algum engano.

Foi este conjunto homogêneo de verificações, sem um único deslize, que me decidiu, de acordo com o cálculo das probabilidades, declarar que, sob o ponto de vista anátomo-fisiológico, a autenticidade do Santo Sudário é uma verdade científica.

A História

(…)

Que destino lhe deram os apóstolos? Apesar da natural repugnância própria a judeus, para os quais tudo o que toca a morte é impuro, sobretudo um pano manchado de sangue, é impossível admitir que não tivessem recolhido com todo cuidado esta relíquia da Paixão do Homem-Deus. É necessário admitir também que a esconderam cuidadosamente. Deviam protegê-la da destruição por parte dos seguidores da jovem Igreja. (…) não se podia pensar em propô-la à veneração dos novos cristãos, ainda imbuídos do horror dos antigos pela infâmia da cruz. (…)  só nos séculos V e VI é que veremos os primeiros crucifixos que, resto, aparecem ainda um tanto disfarçados. Só nos séculos VII e VIII é que ele se espalham um pouco. Não será senão no século XIII que se difundirá a devoção à Paixão de Cristo.”

BARBET, Pierre. A Paixão de Cristo, segundo o cirurgião. São Paulo: Edições Loyola, 2014, pág. 19-21.

 

Probabilidades

“Diversos especialistas de renome aplicaram a estes dados o cálculo de probabilidades, para saber qual a probabilidade de que o homem do Sudário não fosse Jesus Cristo.

Para uns, é de um para um octilhão, isto é, de 1 para 10 elevado a 27 (a unidade seguida de vinte e sete zeros). Para os mais prudentes, é de um para 262 bilhões. Pode-se dizer que a probabilidade é tão insignificante que, na prática, é como se não existisse.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 55.

Retirada do Corpo

“Os cientistas fizeram uma análise minuciosa do lençol e concluíram que por nenhum meio humano normal se teria conseguido separar uma ferida e o pano unido a ela, depois que o sangue secou, sem arrancar pequenas partículas do corpo, sem desfazer a correção anatômica da figura e a integridade estrutural das manchas de sangue e dos coágulos sanguíneos: as manchas ter-se-iam desfeito e se espalhado. Toda via, encontram-se intactas (figs. 6 e 8).

A separação natural deixaria no tecido sinais fibras de linho que, grudadas à ferida e ao sangue, teriam sido repuxadas no separar-se o cadáver da mortalha que o envolvera. A observação microscópica não captou nenhum desses indícios: depois de aumentados 32 vezes, o centro e as bordas das manchas de sangue não revelaram nenhum sinal de repuxamento das fibras”.”

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 52-53.

Hipóteses Descartadas Sobre o Sudário

“Em 1977, um grupo de cientistas americanos decidiu analisar o Sudário utilizando técnicas ligadas à computação. (…) No ano seguinte, esses cientistas davam a conhecer as suas conclusões, e todas apontavam no mesmo sentido: deve-se descartar categoricamente a hipótese de que a figura do Sudário tenha sido pintada.

(…) nenhum vestígio de tinta ou de pigmentos orgânicos ou inorgânicos; ausência total de traços que revelassem os movimentos de um lado para outro da mão do pintor: quer dizer, a figura é não-direcional; nenhum acúmulo de tinta ou de outra substância em certas áreas da figura. (…) nenhuma fibra profunda impregnada de qualquer material colorido. (…)

A imagem é monocromática, e os tons mais sombreados não surgem em resultado de um maior depósito de tinta ou do emprego de tonalidades cromáticas diferentes, mas unicamente do maior número de fibras superficialmente afetadas pela tonalidade cromática amarelada. *Os pesquisadores concordam atualmente em que os matizes de luzes e sombras resultam apenas de uma desidratação mais ampla ou menos ampla das fibras do tecido. (…)

Os cientistas do Projeto de Pesquisa verificaram ainda que a figura não surgiu de uma reação química entre a mistura de mirra e aloés com que, segundo os Evangelhos, se tratou o corpo de Jesus antes de sepultá-lo, e os elementos que lhe cobriam a pele – sangue, soro sanguíneo, suor, etc.  (…)

Nenhuma das diversas teorias ensaiadas conseguiu assim explicar, sem levantar objeções insanáveis, a origem da imagem estampada. Mesmo hoje, com todos os conhecimentos que se possuem, seria impossível reproduzir ou refazer a figura.

A teoria que apresenta menos dificuldades é a de que a imagem teria sido produzida por calor, ou por uma luz intensa, procedentes do próprio cadáver.

ESPINOSA, Jaime. O Santo Sudário. São Paulo: Quadrante, 2017, pág. 17-19.

Meio Científico

“(…) graças à indiscutível seriedade e capacidade de Secondo Pia, o evento deu origem à fase de estudos científicos sobre o Sudário. A descoberta de que sobre o Sudário havia um registro negativo, conceito que surgiu no século XIX com a invenção da fotografia, representava um sério golpe à hipótese da falsidade, baseada nas afirmações de Pierre d’Arcis. (…) Entre os primeiros interessados no êxito da fotografia, encontrava-se o cientista agnóstico Yves Delage, que se convenceu da autenticidade do Lençol. Isto não teve consequências de caráter religioso em relação à sua pessoa, mas levou-o a fazer uma comunicação científica sobre o tema à Academia de Ciências de Paris, da qual era membro, documento de muita seriedade e limpidez, que ainda hoje goza de grande apreço pela honestidade e rigor.”

ZACCONE, Gian Maria. Nas Pegadas do Sudário: História antiga e recente. São Paulo: Edições Loyola, 1999, pág. 30.

Intercomunicação Dimensional

Em qualquer local do espaço, é possível estabelecer-se intercomunicação dimensional, passagens como quiserem, desde que haja capacidade de atuar em um nível ou no outro, no sentido da subida ou descida, se assim podemos dizer, vibratório-dimensional. Ora, em um nível ou outro, tem-se um âmbito energético-material que deve ser suficientemente conhecido e manipulado. Como quer que seja a raiz do processo, da capacidade de fazer, chegando a esse resultado, se encontra na ciência hiperespacial. Para dar logo ao que estou dizendo um tom inegável de autenticidade, lembro a vocês, humanos, de início, o que já tem ocorrido à vista de cientistas terráqueos renomados, no que tange a materializações, luzes sem fonte de energia identificável e transportes de objetos através do espaço sem limite aparente e através de obstáculos densos, absolutamente materiais, fenômenos esses que vocês chamam parapsicológicos. Em princípio, os fenômenos do nosso interesse atual seriam rigorosamente os mesmos, todavia os diremos análogos. Acrescentam-se na verdade, é evidente, outras condições, outra ciência no fazer, outra técnica, outros fins, outra mensagem, agora de outras humanidades, de mundos mais ou menos distantes!.. Isso é o que estamos procurando fazer bem compreender. Sim, será o alvorecer e o evolver de uma nova e mais ampla realidade cósmica, talvez até nem suspeitada pela maioria absoluta do humano atual.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 134-135.

A Descrença nas Pesquisas

“Na realidade é tal a imensa documentação informativa credenciada, ao alcance de quem a examinar, que causa pasmo a facilidade, a sem-cerimônia com que homens de alta responsabilidade científica, consultados como ocorreu recentemente em programa de televisão de âmbito nacional, em São Paulo, ainda demonstrem estar ausentes desse fascinante problema, limitando-se a um “não acredito”, ou, então, “queria que alguém me demonstrasse a existência de discos voadores e coisas outras parecidas. Cientistas de responsabilidade, a nosso ver, devem estar bem melhor informados sobre assuntos de tão intensas implicações nos seus próprios campos, como o físico e astrofísico. Já bem disse o Professor Flávio Pereira, emérito pesquisador e estudioso dos discos voadores: “para saber que a Austrália existe, não preciso ver ou ir à Austrália“.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 40.