Cura através da Mente

“(…)Portanto, é fora de que muitas formas de doenças e condições anormais do corpo podem ser remediadas ou inteiramente eliminadas removendo-se da mente o “demônio” que a possui ou removendo as ideias obsessivas que se fixam no cérebro.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 114-115.

Diferença Entre Transferência de Poder e a de Autoridade

É Interessante ressaltar que a transferência de poder e a de autoridade constituem dois atos distintos. Neste caso, o poder não significa autoridade ou privilégio. O poder de curar e o poder sobre espíritos impuros referem-se a um processo divino definido que aplica princípios e leis divinas a condições materiais, físicas ou espirituais no homem e ao seu redor. Os discípulos tiveram de ser preparados para receber este poder, para que pudessem compreende-lo e usá-lo inteligentemente. Não se tratava de mera fórmula de encantamento, de algum pro cesso de necromancia, de magia negra ou magia branca, como os pagãos haviam usado.

(…)

Consistia do conhecimento que os prepararia, depois de dias, semanas e meses de oração e meditação, que os purgaria e os tornaria receptáculos adequados e canais apropriados para o influxo e efluxo de um princípio divino que se manifestava como um poder singular e santo para fazer certas coisas.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 110.

Local Secreto e Isolado

“Assim que foi possível, os Essênios escoltaram e transportaram Jesus para o lar de um de seus membros, na Galileia. Desejavam que Jesus descansasse e se recuperasse para depois conduzi-Lo a um local isolado e secreto, para ali passar algum tempo.

(…)

Ele encontrou um pequeno número de pessoas que O conheciam e que se surpreenderam ao vê-Lo ainda vivo.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 252.

Harmonização Interior e Preparação Mental

“Ele revelou a seus mestres Sua crença de que a fé ou atitude mental e harmonização por parte dos pacientes tinha grande efeito sobre os resultados. Isto representou a dos ensinamentos inseridos nos conclaves secretos dos Discípulos de Jesus – harmonização interior ou psíquica e preparação mental são necessárias em todas as formas de cura espiritual.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 169.

A relação do Jovem José e o Hinduismo

“Em Benares, o jovem José teve oportunidade de prosseguir com seus estudos de ética, lei natural, línguas e outros assuntos semelhantes, cujo estudo era possível em diversas grandes escolas da região, renomadas por sua cultura e erudição. Foi enquanto ali esteve que José se interessou profundamente pelo método hindu de cura, e fez um curso sobre os princípios hindus com Udraka, que tinha a fama de ser o maior dos curadores hindus.

Depois de visitar outras partes da Índia, com o simples objetivo de conhecer a arte, a lei e a cultura daqueles povos, José retornou ao mosteiro de Jagannath, onde ficou por mais dois anos. Seu progresso foi tal que Lhe designaram um professor na pequena cidade de Katak, o que Lhe deu a primeira oportunidade de aprender a arte de ensinar ou instruir pelo uso de parábolas ou histórias.

(…) Pelo que se pode depreender dos registros, Ele já havia incluído novas ideias e princípios verdadeiramente místicos em Seus discursos e instruções a crianças, que atraíam os mais eruditos ouvintes, mas despertava o antagonismo dos hindus incultos e estritamente ortodoxos. Por isto, ainda muito jovem, Ele sentiu o que era ter inimigos e seguidores ao mesmo tempo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 165.

Essênios Enviados à Galileia

“Por outro lado, existia uma organização de místicos com o nome de Essênios, a qual se dedicava a muitas formas de atividades humanitárias que incluíam hospitais, casas de Socorro e locais que dispensavam cuidados aos pobres e necessitados. O centro norte dos Essênios ficava na Galileia, entre os arianos, porque tinham sido mandados a esta localidade por sua organização no Egito, a Grande Fraternidade Branca.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 64.

Processos de Cura e Starlanguage

“Os que eram médicos, na organização, evidentemente despertavam a curiosidade dos povos da Palestina acostumados aos métodos de cura daquela terra, os quais incluíam sortilégios, encantamentos pronunciados com voz aguda, a recitação de fórmulas misteriosas, instrumentos grosseiros e o uso de drogas poderosas. Os Essênios, por sua vez, falavam suavemente com os pacientes e usavam certos sons vocálicos sem qualquer evidência de representarem uma fórmula e, frequentemente, faziam as maiores curas pela simples aposição de mãos ou instruindo o paciente a retirar -se para o silêncio do lar e dormir, enquanto a cura era conduzida metafisicamente.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 35.

A Cura Promete Bem-Estar

“O ponto é que a cura não nos promete que as coisas funcionarão da forma como queríamos inicialmente. Ela não nos promete que a velhice, doença e morte serão curadas. Não promete uma vida sem dor. Mas promete, sim, um bem-estar fundamental um bem-estar que se encontra dentro.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 95.

Compreender o Corpo Temporário

“Não sei quanto a você, mas frequentemente me pego esperando por um estado de equilíbrio físico perfeito. “Quando isso acontecerá? Quando chegará o dia em que vou me sentir consistentemente perfeita? Mas, na verdade, o corpo não é uma coisa que se possa consertar. Como Sua Santidade o Dalai Lama falou: “A felicidade física é apenas um eventual equilíbrio dos elementos no corpo, não uma harmonia profunda. Compreenda o temporário pelo que ele é”. (…)”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 94.

Gênios Superiores

“– (…) que será licito cultivar tão-somente o convívio com os gênios superiores da Espiritualidade (…).

(…)

– Isso é comodismo sob o rótulo de cultura. Não podemos negar que a obsessão seja moléstia da mente, contudo, poderá a Medicina curar alguém à força de usar o esquecimento do dever que lhe cabe? Os gênios realmente superiores da Espiritualidade jamais abandonam os sofredores e os pequeninos. À maneira do Sol que clareia o palácio e a furna, com o mesmo silencioso devotamento auxiliam a todos, em nome da Providência.

– (…) não suportam qualquer manifestação primitivista no terreno mediúnico.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 29.