Falta de Cooperação Mental

“O medianeiro das curas, enlaçado pela entidade generosa, alcançou o estreito aposento, exibindo a roupagem delicada, semelhante a uma túnica de luar, emitindo prateada luz. No entanto, à medida que varava a atmosfera reinante no recinto, a claridade esmaecia, chegando a apagar-se quase de todo.

(…)

A posição neuropsíquica dos companheiros encarnados que nos compartilham a tarefa, no momento, não ajuda. Absorvem-nos os recursos, sem retribuição que nos indenize, de alguma sorte, a despesa de fluidos laboriosamente trabalhados.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Falta de Forças Superiores

“As catorze pessoas assembleadas no recinto eram catorze caprichos diferentes.

(…)

– Não atingiremos, então, a materialização de ordem superior… – falou o Assistente, algo preocupado.

– De modo algum – informou Garcez com desapontamento. – Teremos tão-só o médium desdobrado, incorporando a nossa enfermeira para socorro às irmãs doentes. Nada mais. Não dispomos do concurso preciso.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Instrumento Medianímico

“Dezenas de entidades bem comandadas e evidenciando as melhores noções de disciplina, articulavam-se no esforço preparatório.

O instrumento medianímico já havia recebido eficiente amparo no campo orgânico.

A digestão e a circulação, tanto quanto o socorro às vísceras já eram problemas solucionados.”

(Processo já descrito no livro “Missionários da Luz”,
de Chico Xavier / André Luiz)

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Socorro aos Enfermos

“– Venho com vocês até aqui, considerando as finalidades do socorro aos enfermos, porque, embora sejam muitas as tentativas de materialização de forças do nosso plano, na Terra, com raras exceções quase todas se desenvolvem sobre lastimáveis alicerces que primam por infelizes atitudes dos nossos irmãos encarnados. Só os doentes, por enquanto, no mundo, justificam a nosso ver o esforço dessa espécie, junto das raras experiências, essencialmente respeitáveis e dignas, realizadas pelo mundo científico, em beneficio da Humanidade.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

Reunião Mediúnica

Vinte horas haviam soado no relógio terrestre, quando entramos em acanhado apartamento, no qual se realizariam trabalhos de materialização.

(…)

O recinto destinado aos trabalhos constituía-se de duas peças, uma sala de estar ligada a estreita câmara de dormir. O aposento íntimo, transformado em gabinete, albergava o médium, um homem ainda moço, e na sala espalhavam-se catorze pessoas, aparentemente bem-intencionadas, das quais se destacavam duas senhoras doentes, que representavam o motivo essencial da reunião, de vez que pretendiam recolher a assistência amiga dos Espíritos materializados.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 28.

A Cura Gradativa Através da Reencarnação

“–(…) apêndices torturados da sociedade terrestre,(…). Quase todas as perturbações congeniais da mente, na criatura reencarnada, dizem respeito a fixações que lhe antecederam a volta ao mundo. E, em muitos casos, os Espíritos enleados nesses óbices seguem do berço ao túmulo em recuperação gradativa, experimentando choques benéficos, através das terapêuticas humanas e das exigências domésticas, das imposições dos costumes e dos conflitos sociais, deles retirando as vantagens do que podemos considerar por extroversão indispensável à cura das psicoses de que são portadores.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 25.

O Serviço do Bem

“(…) O progresso é obra de cooperação. Consagrando-se à disciplina e ao estudo, à meditação e à prece, ele se renovará mentalmente, apressando a própria cura, depois da qual poderá cooperar em trabalhos mediúnicos dos mais proveitosos. Todo esforço digno, por mínimo que seja, recebe invariavelmente da vida a melhor resposta.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 24.

Integração

“E por isso podemos dizer que, afinal de contas, o moderno alvo terapêutico de uma cura que produza o retorno à vida é atingido por meio da antiga disciplina religiosa (…) aquele que se libertou em vida (jívan mukta), desprovido de desejos, compassivo e sábio, “com o coração concentrado pela ioga, vê todas as coisas sob a mesma luz, observa-se a si mesmo em todos os seres e observa todos os seres em si mesmo. Como quer que leve a vida, vive em Deus”. (…) Aqueles que sabem, não apenas que o Eterno vive neles, mas que eles mesmos, e todas as coisas, são verdadeiramente o Eterno, habitam os bosques de árvores que atendem aos desejos, bebem o licor da imortalidade e ouvem, em todos os lugares, a música silenciosa da harmonia universal. Esses são os imortais”.

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 157.

Semeador

Diário Espiritual de 28 de janeiro de 2020

Fonte Viva 64  – Semeadores

“Eis que o semeador saiu a semear”

“É necessário desintegrar o velho cárcere do ‘ponto de vista’ para nos devotarmos ao serviço do próximo”

“O semeador do céu ausentou-se da grandeza à que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a vista e o discernimento”.

[…]

“Abra-se o seio da terra para receber a semente de luz que fora entregue ao nosso coração, e do céu desça a água viva capaz de curar toda dor e fazer crescer o amor.

Deus, nosso pai e sustentador de todas as coisas, nos impele a clamar pelo novo tempo. Haja entre nós força e coragem para seguir no caminho da responsabilidade a nós confiada. Haja Bem!”

Heitor

Eles Não Sabem o Que Fazem

Diário Espiritual de 03 de setembro de 2018

Fiquei muito abalado ao esbarrar em um vídeo no facebook que mostrava um chinês segurando um cachorro vivo com uma ferramenta enquanto outro disparava um maçarico dentro de sua boca e em sua cabeça. Senti-me profundamente abalado e triste. Quis gritar, mas era como se ninguém pudesse ouvir. Chorei muito. Ainda estou, agora a noite, chorando. Percebi que não se trata de coisa diferente do que passam as vacas, galinhas ou porcos no Brasil. O que os diferencia? O amor consciente que lhes dedicamos ou não… Isso mexeu fundo comigo. Desabafei com o General e Heitor sobre os sentimentos em meu coração.

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“O coração do homem é o centro da desarmonia planetária. Cure o homem, mostre-lhe o amor, e o Reino há de se levantar sobre o solo da Terra. Você nos pergunta como somos capazes de suportar o grito dos inocentes que ecoa e pede socorro à todo universo. Aqui estamos por isso, bem como nossos irmãos cósmicos. Há corações que por eles se sensibilizam. Há tanto o que ser feito. A ignorância, meu filho, é a origem de todo mal inconsciente que devasta este planeta. De fato “eles não sabem o que fazem”!

Meu filho, se é o que você quer, seja coerente com o seu coração e se esforce para mudar o que é necessário mudar. Nós nada te pedimos, mas encorajamos a sua coerência e decisão. De toda forma estaremos ao seu lado. Este é um passo que pode ser dado no futuro, mas se o clamor interior lhe ressalta a urgência do momento, sê coerente e honesto consigo mesmo. Nós te apoiaremos em tudo.”

General