Realizar a Vontade e Sua Obra

O meu alimento é fazer a vontade Daquele que me enviou, e realizar a Sua obra“. A mente de Jesus se encontrava num estado elevado, sintonizada com o poder divino da Consciência Crística que havia preenchido e nutrido seu próprio corpo enquanto ele curava a mulher de Samaria. Em tais ocasiões, a Saciedade Divina em um mestre se ri da “necessidade” ilusória de suprir o corpo com a insipida densidade do sustento material.

(…)

Entretanto, mesmo uma observação superficial daqueles que possuem essas coisas dissipa sua ilusória suficiência. A fartura material atrai as pestes infestadoras da preocupação, da inquietude, do tédio, da insatisfação psicológica e espiritual. 

A busca da sintonia com a vontade de Deus, na meditação profunda, nos torna possível estar no mundo sem ser do mundo.

(…)

A alegre cooperação com a vontade de Deus é o segredo de uma existência dinâmica, que recarrega corpo e mente com vitalidade divina.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 350-352.

Capítulo 19: “Meu alimenteo é fazer a vontade Daquele que me enviou”, A Mulher de Samaria, parte III.

Inspiração e Expiração – A Cura é a Calma

“Toda vez que estiver cansado ou inquieto, inspire e contraia-se; em seguida, expire e relaxe o corpo inteiro; permaneça sem pensar nem respirar por alguns momentos e conseguirá ficar calmo.”

Nota Pessoal: O cigarro de prana

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“A cura consiste em permanecer calmo o tempo todo e fazer o melhor que puder. Se algo saiu errado, corrija o erro. Observe os fatos de maneira inteligente, serena, e obterá a compreensão correta.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 292-328.

Despertar dos Mortos

“Jesus libertou-se de todas as vibrações obstrutivas da dúvida, afastando do seu ambiente aqueles cujos pensamentos estavam entregues ao testemunho da morte. Então, com o corpo carregado de energia cósmica dinâmica, Jesus tomou a mão da jovem morta com sua mão direita e fez com que nela vibrasse seu poder doador de vida, ordenando-lhe: “Menina, pela consciência divina e vibração cósmica que estão presentes em mim e em teu corpo morto, eu vibro e ordeno, com minha vontade cósmica, que te tornes consciente dessa energia cósmica doadora de vida e abandones teu sono da morte. Desperta!”

Por meio da Inteligência Crística que governa todas as forças e os seres astrais, e exercendo sua vontade universal, Jesus ordenou à alma da menina – que já se encontrava em um corpo astral – que retornasse a seu corpo físico, o qual ele havia recarregado com força vital proveniente da energia cósmica. A criança teve uma cura instantânea e ergueu-se de seu leito.

(…) então instruiu que se desse algo de comer à menina para que sua consciência se acostumasse novamente às sensações do corpo físico, após sua breve experiência como um ser astral no mundo astral de luz e energia vibratória. Quando os santos voltam de um profundo estado de êxtase, com frequência bebem água ou ingerem um alimento leve a fim de reavivar a consciência do corpo.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 186.

Capítulo 38: “A tua fé te salvou” A tempestade, a doença, os demônios e a morte curvam-se diante da vontade de Jesus.

Almas Perdidas e Espíritos Diabólicos

“Em raras ocasiões, a insanidade não se deve a um transtorno do cérebro, mas à possessão por almas perdidas, algumas das quais são espíritos malignos demoníacos que podem ser exorcizados ou expulsos por agentes de cura como Cristo.

(…) uma alma perdida de natureza demoníaca é muitas vezes o espírito desencarnado de um assassino, ou de algum outro perverso criminoso, ou de um indivíduo devasso – um “demônio”. Por causa de uma profana desconsideração para com a santidade da vida, seu próprio karma condena o espírito de tais pecadores a uma existência horripilante nas esferas inferiores do mundo astral, onde eles permanecem “presos à terra”, perambulando desconsoladamente em regiões tenebrosas do espaço etéreo astral.

(…)

Tais espíritos diabólicos que se apinhavam no cérebro de sua vítima deleitavam-se sumamente com sua liberdade em meio às percepções de um mundo repleto de objetos definidos e em que podiam desfrutar, através do cérebro do indivíduo possuído, as sensações de som, luz, paladar, olfato e tato. Temiam que lhes fosse negada a possibilidade de seguir passeando no veículo corporal – que mantinham à deriva num mundo de sensações e cenários físicos – e que fossem novamente arrojados ao inferno e aos pesadelos de uma obscura existência subconsciente, “o abismo.

(…)

Os espíritos imundos, juntamente com as almas (a consciên individualizada em processo de evolução) dos porcos, viram-se for dos a regressar à obscura região astral dos seres não evoluídos – Os es píritos malignos foram arrojados novamente ao estado subconsciente dos pesadelos que eles mesmos criaram; as almas dos porcos em breve reencarnariam em formas de vida mais desenvolvidas, de acordo com a ordem natural da evolução ascendente.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 178-180.

Capítulo 38: “A tua fé te salvou” A tempestade, a doença, os demônios e a morte curvam-se diante da vontade de Jesus.

Força Vital Curativa

“(…) a mulher que desejava a cura estabeleceu contato com o magnetismo de Jesus e recarregou a força vital que estava debilitada em seu próprio corpo, graças à aura sutil ou corrente astral que circundava o corpo de Jesus e dele emanava.
No processo de cura de cada corpo humano enfermo, a cura mental ou medicinal apenas desperta e suplementa a força vital inerte, a qual é a causa direta da recuperação da saúde. A pessoa doente pode recarregar sua força vital curativa com seu próprio poder de vontade revitalizado pela poderosa vontade de um agente de cura; ou então pode atrair força vital do corpo de alguém dotado de magnetismo divino, com isso despertando e reforçando sua própria força vital, capaz de tudo curar.

(…) Os agentes de cura precisam assegurar-se de que os dois elementos estejam presentes na cura divina – a fé do indivíduo que deseja ser curado e a habilidade do agente de cura para recarregar-se com o poder curativo divino por meio do profundo contato diário com Deus na meditação.

(…)

A dúvida atua como uma “estática” insidiosa que perturba a recepção das vibrações curativas, não importa quão forte seja o poder do agente de cura. Como no caso de um rádio, a pessoa precisa sintonizar sua consciência com a fé e a atitude mental apropriada a fim de receber a transmissão das vibrações curativas emitidas à distância, ou diretamente, pelo agente de cura.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. II. Editora Self, 2017, pág. 183-184.

Capítulo 38: “A tua fé te salvou” A tempestade, a doença, os demônios e a morte curvam-se diante da vontade de Jesus.

Valorizar as Próprias Energias

“É importante considerar, porém, que o grande Benfeitor a todos convida para a valorização das próprias energias.

Não salienta a confiança por simples ingrediente de natureza mística, mas sim por recurso de ajustamento dos princípios mentais, na direção da cura.”

Xavier, Francisco Cândido/ André Luiz. Mecanismos da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, Capítulo 26.

Profecias de Isaías

“Quando Isaías escreveu que as pessoas tinham tido os olhos cegados e os corações endurecidos, isto significava que eles mesmos, através das próprias ações materialistas errôneas, haviam eclipsado as refinadas faculdades da inteligência e do sentimento concedidas por Deus, tornando-se incapazes de perceber as manifestações de Sua divina presença e o funcionamento de Suas leis na criação – nem mesmo desejando voltar-se para Deus para que Ele pudesse curá-los.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 202.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.

As Curas

“Sob a pedagogia dos Essênios, amigos da família, Jesus desenvolveu as forças ocultas sob rigorosa disciplina e aprendizado terapêutico, a ponto de curar pela simples presença aqueles que dinamizavam um intenso estado de fé em sua alma. Mas ele não violentou ou contrariou as leis do mundo físico ou do mundo espiritual. Seguia deter minados métodos e regras na distribuição, concentração e doação dos seus fluidos curadores. O Mestre, embora um Sábio e um Justo, submetia-se fielmente ao mecanismo natural da vida humana criada por Deus e exercia o seu ministério sem discrepar dos princípios de controle e organização dos mundos planetários. Não há dúvida de que a capacidade espiritual de Jesus poderia dispensar qualquer técnica ou gestos apropriados para efetuar suas curas. Mas a verdade é que ele mesmo mobilizava, dirigia e aplicava os fluidos terapêuticos conforme as leis que os regiam.

(…)

Sadio de organismo, sem qualquer deformidade “psicofísica”, com um duplo etérico portador do mais puro ectoplasma, em combinação com o mesmo elemento extraído da contextura do próprio orbe, Jesus era uma antena viva diamantífera, de onde fluíam energias vitais que, operando modificações surpreendentes nos enfermos, eram tidas por milagres. A sua palavra criadora era penetrante e hipnótica. Insuflava a vitalidade, o ânimo, a alegria e a esperança nos que o ouviam. O seu falar se impregnava de tal força, que os paralíticos se moviam, os cegos enxergavam e os leprosos se limpavam das chagas corrosivas. Era um fabuloso potencial de energias criadoras que lhes dava a saúde e restabelecia-lhes o dinamismo orgânico.

Aliás, o conhecimento moderno da própria ciência académica demonstra que o ser humano pode despertar e acumular forças vitais em si mesmo, quando confia e submete-se incondicionalmente a uma vontade insuperável, que o convence de curá-lo de todos os seus males. (…) incendidos por uma fé que lhes ativa todo o cosmo orgânico-vital logram curas surpreendentes, que são fruto de sua própria mobilização energética.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 246-247.

 

Milagres e Feitos

“O Mestre realizou inúmeras curas e renovações espirituais, que não devem ser consideradas milagres, mas resultantes de suas faculdades mediúnicas. Em virtude de sua elevada hierarquia espiritual e da incessante cooperação das entidades angélicas que o assistiam, tudo o que ele realizava nesse sentido, embora tido por miraculoso, era apenas consequência da aplicação inteligente das leis transcendentais. Afora os Essênios terapeutas, que sabiam manejar com êxito as forças ocultas e curavam pela imposição das mãos, só alguns outros iniciados ou magos, como Simão, o Mago, os discípulos de Apolônio de Tyana, sacerdotes, budistas, iogues ou adeptos emigrados do Egito, é que sabiam provocar tais fenômenos. Os demais, mesmo cientistas altamente intelectualizados da Judéia e de Roma, ignoravam as leis do mundo invisível. O conhecimento atual da fenomenologia mediúnica e a existência de médiuns de alta capacidade ectoplásmica comprovam os mesmos feitos do Sublime Galileu.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 243.

 

Extremas Expressões da Alma

“Acreditava-se também que a realização de milagres e a cura dos doentes eram expressões da alma dos que haviam desenvolvido elevado grau de harmonia espiritual, de verdadeiros mensageiros de Deus. Mas muita gente supunha que quando grupos se reuniam em sessões espirituais ou sob o encanto produzido pela tensão e esforço do espírito, o estado extático em que caíam com mais facilidade se revelava por murmúrios e resmungos das estranhas línguas da alma ou do controle peculiar pela alma dos movimentos do corpo. Por esta razão, muitos cultos e seitas surgiram e se desenvolveram entre os povos pagãos, e mesmo entre os judeus. Há muitos registros de reuniões em que extremas expressões da alma constituíam o ritualismo do ofício religioso. E, por estranho que pareça, tais seitas e cultos ainda existem.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 159.