Mistérios do Reino dos Céus

“(…) A palavra “mistérios” não é empregada nas Escrituras no sentido de religiões secretas, tampouco de coisas incompreensíveis ou, por sua própria natureza, difíceis de compreender – mas no sentido de coisas de revelação puramente divina e, também, de coisas, dada a moderação dos antigos cristãos, obscuramente anunciadas e compreendidas naquele período, mas claramente explicitadas nos Evangelhos… Logo, os “mistérios do Reino dos Céus” significam aquelas gloriosas verdades evangélicas que na época somente os discípulos mais adiantados podiam compreender, e mesmo assim, apenas parcialmente“.

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 78-79.

O Despertar do Espírito dos Mistérios

(…) se a igreja cristã atual despertasse para a necessidade de vivificar o espírito dos mistérios e práticas cristãs que Jesus ensinou a Seus discípulos, e que estes usaram em todo o seu trabalho missionário, os movimentos rivais não teriam razão de existir e, na verdade, acabariam por desaparecer, devido ao retorno imediato ao aprisco cristão de milhões que se tornaram indiferentes ou foram total mente desencorajados.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 76.

Ensinamentos Passo a Passo

“A igreja cristã primitiva, após a entrega das “chaves” de São Pedro aos sucessivos líderes cristãos, afirmava que na realidade preservara cuidadosamente intacto, por um ou dois séculos, o espírito da primitiva organização secreta fundada por Jesus. A história das primeiras atividades da igreja cristã mostra que, embora o povo constituísse um grande círculo externo de adoradores e seguidores dos ensinamentos cristãos, ele recebia apenas uma forma velada e muito moderada dos princípios cristãos; no círculo interno secreto, de número limitado, os noviços eram introduzidos, passo a passo, nos mistérios e cada vez mais altos, até atingirem um grau de desenvolvimento e revelação que lhes permitia prosseguir no trabalho que Jesus iniciara e que transmitira a Seus discípulos.”

LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 37-38.

Projetando Sua Personalidade e Consciência

“O aparecimento de Jesus entre Seus Discípulos em várias ocasiões durante o período de recuperação constitui, em diversos casos, uma demonstração mística do Mestre, projetando Sua personalidade e consciência a locais distantes de Seu corpo físico. Estas demonstrações de leis espirituais elevadas eram comuns, não só para Jesus, mas, também para muitos eminentes Avatares do passado, alguns de Seus Apóstolos e Discípulos e muitos irmãos da Grande Fraternidade Branca que se faziam visíveis em pontos distantes com bastante frequência. Hoje em dia encontramos nos ensinamentos Rosacruzes as leis simples que auxiliam homens e mulheres a alcançarem o elevado grau de desenvolvimento psíquico que lhes permite projetarem a consciência psíquica a um ponto distante, de acordo com sua vontade, e se tornarem visíveis às elevadas faculdades de pessoas igualmente desenvolvidas e que chegaram ao necessário grau de receptividade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 253.

Afirmações sobre sua “morte”

“É interessante chamarmos atenção para o fato de que em nenhuma passagem dos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, existe a declaração positiva, feita com base na observação pessoal desses discípulos, de que Jesus morreu na cruz, ou de que estava morto quando o removeram e colocaram no sepulcro. Em João XIX:33 encontra-se a declaração de que os soldados acreditaram que Jesus estava morto, mas São João não faz uma declaração positiva e quando menciona o golpe de lança, não nos dá motivos para crer que isto teria causado mais que um ferimento superficial: por outro lado, o fato de que teriam fluido sangue e água indicaria que Jesus ainda estava vivo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 248-249.