A Estrela que Anunciou os Nascimentos

“(…) quando nasceu a Divina criança chamada Chrishna, uma grande estrela proclamou o fato nos céus e Chrishna foi imediatamente venerado e honrado pelos Magos que lhe trouxeram oferendas. Os registros dizem que os presentes consistiam de sândalo e perfumes.

Por ocasião do nascimento do Buda, uma grande estrela movimentava-se no céu proclamando sua divindade, e homens sábios visitaram o local do advento para prestar homenagens e trazer oferendas.

O nascimento de Confúcio em 551 a.C. foi anunciado por uma grande estrela cruzando os céus, que foi observada pelos sábios, os quais encontraram o local onde estava a criança pelos movimentos da estrela, para lá se dirigindo e ali prestando suas homenagens. A mesma história existe com relação a Mitra, o Salvador persa, a Sócrates, Esculápio, Baco, Rômulo e muitos outros.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p.110.

Força e Compreensão de Maria

“(…)Ana então disse: “Não vês que Maria é prudente e forte para sua idade e abençoada com a compreensão não só desta vida mas também da outra que ela trouxe consigo ao nascer? Mais um ano e ela estará mais forte e suficientemente preparada para ir ao Templo sozinha, sem seus pais, como ocorreu da primeira vez.” Joaquim concordou. Quando a menina fez três anos, era excepcionalmente vivaz e dotada de compreensão interior.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 93.

A Compreensão do Nascimento da Virgem

“Por conseguinte, o Rosacruz de compreensão evoluída, ou o místico de alta espiritualidade, aceita pronta e compreensivamente o nascimento de Jesus de uma virgem e nisto não vê qualquer violação da lei espiritual ou natural, nem qualquer exceção aos princípios verdadeiramente científicos.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 84.

O Poder Mental e o Poder da Palavra

“Outro ponto importante a considerar é que a razão da aceitação geral dos místicos quanto à Divina Concepção encontra-se na crença comum entre os místicos e filósofos orientais de que o poder do pensamento, ou o poder de uma palavra mental ou audível é capaz de impregnar a matéria e levar a matéria sem vida à consciência. (…) Os místicos de todos os tempos afirmaram, e através dos chamados milagres comprovaram para si mesmos, que certos princípios latentes e poderosos podem ser invocados pelo homem e são aplicados por Deus no processo criativo do universo. A própria criação do mundo é considerada por todos os místicos do Oriente como a primeira grande demonstração da potência do Logos, ou o poder da Palavra enviada ao espaço onde não existia vida, resultando na sua imediata impregnação e na manifestação da matéria viva. (…)”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 82-83.

Maias e Astecas

“Muito antes da chegada de Colombo, os habitantes do antigo México cultuavam um salvador e redentor do mundo que chamavam de Quetzalcoatl , nascido de uma virgem imaculada (…). De acordo com a história, já muito antiga, um mensageiro do céu havia anunciado a sua mãe que ela conceberia um filho por Concepção Divina e que ele seria o salvador do mundo.

(…)

Os maias de Yucatan também tinham um deus nascido de mãe virgem, o qual correspondia a Quetzalcoatl e se chamava Zama, considerado como o “único filho do Deus Supremo”.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p.79-80.

Outros Mensageiros Divinos

“O próprio Platão, nascido em Atenas em 429 a.C. era um Divino Filho de Deus nascido de uma virgem pura chamada Perictione, segundo acreditava o povo em geral. Está escrito em antigos registros que o pai de Platão, conhecido pelo nome de Aris, havia sido advertido por um sonho espiritual a manter pura e sagrada a pessoa de sua esposa, até que ocorresse a Divina Concepção e o  nascimento da criança esperada, cuja concepção seria por meios Divinos.

(…) em 41 a.C. a mãe de Apolônio fora informada por um deus, em sonho, que daria à luz um grande mensageiro de Deus, que seria conhecido pelo nome de Apolônio.

(…) Pitágoras., nascido em 570 a.C., aproximadamente, era honrado como Divino não só enquanto estava vivo mas também após sua morte. De acordo com o que dizem os escritos sagrados a seu respeito, sua mãe o concebera através de um espectro, ou o Espírito Santo, que lhe aparecera. Seu pai, ou pai adotivo, também fora informado por uma visão de que sua mulher iria ter um filho divinamente concebido e de que este filho se tornaria um benfeitor da humanidade.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 78.

Oração é Divino Movimento

“Imaginemos a face de um espelho voltada para o Sol, desviando-lhe o fulgor na direção do abismo.

Esta, na essência, é a função da prece, buscando o Amor divino para concentrar-lhe a claridade sobre os vales da ignorância e do sofrimento, da miséria e do ódio, que ainda se estendem no mundo.

Graduada, desde o mais simples desejo, a exteriorizar-se dos mais ínfimos seres, até a exaltação divina dos anjos, nada se faz na Terra sem o impulso da aspiração que orienta o passo de todas as criaturas…”

Xavier, Francisco Cândido/ Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 107.

Cada Qual com Seu Aprendizado

“– Semelhante atitude, porém – acentuou o orientador –, decorre de antiga viciação mental no Planeta. Para maior clareza do assunto, rememoremos a exemplificação do Divino Mestre. Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 18.

Grandes Iniciados na Revelação Divina?

“Não. Achamos- nos ainda muito longe de semelhantes apóstolos. (…) Naturalmente, são pessoas comuns. Comem, bebem, vestem-se e apresentam-se na terra sob o aspecto vulgar de outras criaturas do ramerrão* carnal; no entanto, trazem a mente voltada para os ideais superiores da fé ativa a expressar-se em amor pelo semelhantes.

*ruído sucessivo e monótono.

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 19-26.

Desempenhe Bem o Papel que Lhe Foi Dado

“Somos como atores em um peça de teatro. A vontade divina designou uma papel para cada um de nós sem nos consultar. (…) Apresar de não estar sob nosso controle determinar o tipo de papel que nos é atribuído, cabe-nos representar a nossa parte da melhor maneira possível e procurar não reclamar dela.”

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, p. 45.