“Outro ponto importante a considerar é que a razão da aceitação geral dos místicos quanto à Divina Concepção encontra-se na crença comum entre os místicos e filósofos orientais de que o poder do pensamento, ou o poder de uma palavra mental ou audível é capaz de impregnar a matéria e levar a matéria sem vida à consciência. (…) Os místicos de todos os tempos afirmaram, e através dos chamados milagres comprovaram para si mesmos, que certos princípios latentes e poderosos podem ser invocados pelo homem e são aplicados por Deus no processo criativo do universo. A própria criação do mundo é considerada por todos os místicos do Oriente como a primeira grande demonstração da potência do Logos, ou o poder da Palavra enviada ao espaço onde não existia vida, resultando na sua imediata impregnação e na manifestação da matéria viva. (…)”
LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 82-83.