Como Encontrar a Felicidade?

“O fato de que, em última análise, o mundo não nos dá garantias não é uma punição; é apenas como as coisas são. Mas para onde isso nos leva? Como podemos apreciar a vida – nossos relacionamentos, nossos corpos físicos, o Concerto n°5 em Mi bemol maior de Beethoven – sem nos agarrarmos a eles como algo que irá durar e continuará a nos dar prazer? Como podemos encontrar verdadeira felicidade interior sabendo que estamos sujeitos à incerteza, ao envelhecimento, à doença e à morte? O Buda não havia respondido a essas questões ainda quando renunciou o direito a seu reino.

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 40.

A Busca da felicidade no Externo

“Em seu texto O modo de vida do Bodisatva (The Way of the Bodhisattva), o renomado erudito indiano Shantideva fala de nossa tendência a procurar a felicidade fora de nós mesmos. Ele diz que, se as coisas tivessem quaisquer qualidades inerentes, então essas qualidades deveriam ser sempre evidentes não mudariam nunca. Por exemplo, se um travesseiro possuísse a qualidade inerente do conforto, ele traria conforto mesmo para uma mãe que tivesse acabado de perder seu único filho. Bastaria ela deitar sua cabeça sobre ele e tudo ficaria bem.

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 39.

Nova Terra

“Físicos em sua estrutura orgânica delicada, em lineamento de formas harmoniosas, elegantes, o viver daquela gente se me afigurava o nosso próprio, apenas em bem maior refinamento de corpo e provavelmente também em beleza de espírito. Lares e escolas básicas e instituições de alto destino artístico, ambientes técnicos de natureza diversa, onde se fabricam com excepcional rapidez objetos e aparelhos de utilidade comum, como também outros de médio e amplas dimensões, aplicados na execução de planejamento para o bem geral. Tudo isso em incrível lampejo como se sucedessem em minha percepção, deixando-me perplexo e encantado. É que sentia em tudo uma tônica de harmonia ajustada à finalidade superior de um conviver feliz.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág.138.

Conforto em Desdobramento

“Vimo-la despertar no corpo carnal, de alma renovada, quase feliz…

Enxugou as lágrimas que lhe banhavam o rosto e tentou ansiosamente recordar, ponto a ponto, a entrevista que tivera conosco.

Em verdade, não conseguiu alinhar senão fragmentárias reminiscências, mas reconheceu-se reconfortada, sem revolta e sem amargura, como se mãos intangíveis lhe houvessem lavado a mente, conferindo-lhe uma compreensão mais clara da vida.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.

Entendimento Fraternal do Amor

“O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. Depois da morte, habitualmente aprendemos, no sacrifício dos próprios sonhos, a ciência de amar, não segundo nossos desejos, mas de conformidade com a Lei do Senhor: mães obrigadas a entregar os filhinhos a provas de que necessitam, pais que se veem compelidos a renovar projetos de proteção à família, esposas constrangidas a entregar os maridos a outras almas irmãs, esposos que são impelidos a aceitar a colaboração das segundas núpcias, no lar de que foram desalojados… Tudo isso encontramos na vizinhança da Terra. A morte é uma intimação ao entendimento fraternal… E quando lhe não aceitamos o desafio, o sofrimento é o nosso quinhão…

Quando o amor não sabe dividir-se, a felicidade não consegue multiplicar-se.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 125-133.

Arrependimentos…

“(…) Bronnie Ware passou muitos anos cuidando de gente que enfrentava a própria mortalidade. Quando perguntava as pessoas sobre seus arrependimentos, ou sobre algo que fariam diferente, descobriu temas similares em todas. Em ordem decrescente, os cinco mais comuns eram estes: gostaria de ter me deixado ser mais feliz – Demoraram muito a descobrir que a felicidade é uma escolha: gostaria de ter mantido contato com meus amigos – Falharam muito constantemente em dar-lhes o tempo e atenção que mereciam; gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos – frequentemente foi pesado demais lidar com bocas caladas e sentimentos presos, gostaria de não ter trabalhado tanto – causou muito remorso tempo demais gasto como ganhar a vida em vez de construí-la.

Por mais duros que sejam estes arrependimentos, um outro ocupou o primeiro lugar: Gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira, não a vida que os outros esperavam que eu vivesse. Sonhos semirrealizados e esperanças não concretizadas: Esse foi o arrependimento número um expresso por quem estava prestes a morrer. Como Ware colocou: “A maioria das pessoas não honrou nem metade dos sonhos e teve de morrer sabendo que isso foi causado pelas escolhas que fizeram, ou que deixaram de fazer”.”

Livro de Bronnie Ware citado por Keller, Gary; Papasan, Jay. A única coisa. O Foco Pode Trazer Resultados Extraordinários Para Sua Vida. Novo Século Editora, Barueri, 2014, pp. 189-190.

Caminho para Felicidade

“(…) O caminho certo para alcançar a felicidade duradoura é quando sua vida gira em torno de algo maior, quando você traz sentido e propósito para suas ações diárias.”

Keller, Gary; Papasan, Jay. A única coisa. O Foco Pode Trazer Resultados Extraordinários Para Sua Vida. Novo Século Editora, Barueri, 2014, p. 131.

A Felicidade só Pode Ser Encontrada Dentro de Nós

“Sua felicidade depende de três coisas que estão todas sob seu poder: sua vontade, suas ideias a respeito do acontecimento em que está envolvido e o uso que você faz de suas ideias.

A autêntica felicidade é sempre independente de condições externas (…) Sua felicidade só pode ser encontrada interiormente. (…) Pare de aspirar ser outra coisa além do melhor de você mesmo. Porque isso está sob o seu controle.”

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, pp. 47-48.

A Filosofia da Bruxaria

“A Arte é uma religião de amor e alegria. Ela não é sombria como o Cristianismo, com suas ideias de “pecado original”, com a salvação e a felicidade possíveis apenas na vida após a morte. A música da Bruxaria é alegre e cheia de vida, contrastando com os hinos de lamentação do Cristianismo. Por quê? Muito disso tem a ver com a empatia que os wiccanos têm com a natureza. Os primeiros povos compactuavam com a natureza por pura necessidade. Eles eram uma parte da natureza, não eram separados dela. Um animal era um irmão, assim como uma árvore. Homens e mulheres cuidavam dos campos e, em troca, recebiam alimentos para sua casa. É claro que matavam animais para se alimentar. Mas muitos animais matam outros animais para se alimentar. Em outras palavras, o ser humano era parte da ordem natural das coisas, não estava separado dela. Nem se considerava “acima” dela.”

Buckland, Raymond. Livro completo de bruxaria de Raymond Buckland: tradição, rituais, crenças, história e prática. Editora Pensamento Cultrix, São Paulo, 2019, p. 46.

Felicidade e Liberdade

“A felicidade e a liberdade começam com a clara compreensão de um princípio: algumas coisas estão sob nosso controle e outras não. Só depois de aceitar essa regra fundamental e aprender a distinguir entre o que podemos e o que não podemos controlar é que a tranquilidade interior e a eficácia exterior tornam-se possíveis”.

Epicteto. A arte de viver/ Epicteto; uma nova interpretação de Sharon Lebell. Sextante, Rio de Janeiro, 2018, p. 21.