O Tempo Exato

“O “acaso” é coisa desconhecida no Cosmo, pois tudo obedece a um plano inteligente, o os mínimos acontecimentos da vida humana interligam-se as causas e efeitos em correspondência com a esquema do Universo Moral. Sem dúvida, há um fatalismo irrevogável no destino do homem a sua eterna Felicidade. Ninguém jamais poderá furtar-se de ser imortal e venturoso, pois, se isso fosse possível, Deus também desapareceria, porque o espírito humano é da mesma substância do Criador. Dentro do plano inteligente de aperfeiçoamento dos homens e dos mundos, o Alto atende aos períodos de necessidades espirituais das humanidades encarnadas, assim que elas se manifestam mais sensíveis para as novas revelações e evolução dos seus códigos morais.

Na época exata dessa necessidade ou imperativo de progresso espiritual, manifesta-se na Terra um tipo de instrumento eletivo a cada raça ou povo, a fim de apurar -lhe as idiossincrasias, ajustar o temperamento e eliminar à É uma vida messiânica de esclarecimento sobre o fanatismo religioso e o preparo de um melhor esquema espiritual o futuro. Antúlio, o filósofo da Paz, pregou aos atlantes as relações pacíficas entre os homens; Orfeu deixou seu rasto poético e saudosa melodia de confraternização entre os gregos; Hermes ensinou no Egito a imortalidade da alma e as obrigações do espírito após a morte do corpo físico; Lao-Tse e Confúcio atenderam ao. povo chinês, semeando a paciência e a amizade sob as características regionais; Moisés, quase à força, impôs a ideia e o culto de Jeová, um único Deus; Zoroastro instruiu os persas na sua obrigação espiritual; Krishna despertou os hindus para o amor a Brahma, e Buda, peregrinando pela Ásia, aconselhou a purificação da mente pela luz do coração.

Todas as encarnações desses instrutores espirituais precederam Jesus no tempo certo e obedecendo a um programa evolutivo delineado pelo Alto. Eles amenizaram paixões, fundiram crenças, fortaleceram a mente terrena. aposentaram deuses epicuristas, propuseram deveres e prepararam a humanidade para fazer jus à crença em um só Deus e a disciplinar-se por um só Código Moral do mundo, o qual seria o Evangelho.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 186..

A Suficiência da Força Espiritual de Jesus

“Se bastasse somente a força espiritual de Jesus para afastar todas as dificuldades naturais do mundo físico, é evidente que ele também não precisaria encarnar-se na Terra para esclarecer “pessoalmente” o homem, pois isso poderia ser feito do próprio mundo invisível e só em Espirito. Para servir à humanidade encarnada Jesus necessitou mobilizar os mesmos recursos dos demais homens e honestamente enfrentar as mesmas dificuldades. Embora se compreenda que o génio já existe na intimidade do pintor excelso ou do compositor incomum, o certo é que o primeiro de pincéis e tintas e o segundo, de instrumentação musical para, então, darem forma concreta às suas criações mentais.

Jesus também era um gênio, um sábio e um anjo em espirito, mas precisou exilar-se na matéria para entregar pessoalmente a sua mensagem de salvação do homem. Em consequência, serviu-se de instrumentação carnal apropriada e enfrentou os óbices naturais do mundo físico para realizar sua tarefa de esclarecimento espiritual.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 185.

Jesus e a Família Humana

“Se Jesus houvesse casado e constituído um lar, a humanidade só teria lucrado com isso, pois ele então deixaria mais uma lição imorredoura da verdadeira compostura de um chefe de família.

(…)

Mas embora ele tenha da Lei do Senhor, evitado formar um lar, jamais condenou ou menosprezou a agrupamento da família, porquanto sempre advertiu quanto à legalidade e ao fundamento da Lei do Senhor, que assim recomendava: “Crescei a multiplicai-vos!” O sangue humano como vinculo transitório da família terrena, tanto algema as almas que se odeiam, como une as que amam no processo cármico de redenção espiritual.

(…)

O Imenso amor de Jesus pela humanidade é que o afastou do compromisso de constituir um lar. (…) Por isso, ao recomendar a terapêutica do “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, ele mesmo já havia demonstrado esse amor incondicional, que abrange a Família-humanidade.

Isso era um cunho intrínseco de sua alma, pois aos doze anos de idade já respondia dentro do conceito da família universal.(…) “Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos?” (…) “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe!”

(…)

Quando, no futuro, as virtudes superiores da alma dominarem os interesses e o egoísmo humanos, então existirá uma só família, a da humanidade terrena. Os homens terão abandonado o amor egoísta e consanguíneo, produto da família transitória para se devotarem definitivamente ao amor de amplitude universal, que consiste em “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Independente da recomendação de Jesus, quando aconselha o “abandono” de pai, mãe, irmão e irmã para o seguirem, a verdade é que os membros de cada família humana também não permanecem em definitivo no conjunto doméstico, pois à medida que se desfolha o calendário terrícola, processam-se as separações obrigatórias entre os componentes do mesmo lar.

(…)

Quem ama o próximo como a si mesmo, ama o Cristo e assim desaparece o amor egoísta de casta, raça e de simpatia ancestral da matéria. Em troca surge o “amor espiritual”, que beneficia todos os membros da mesma parentela e se exerce acima de quaisquer interesses da vida humana isolada, pois diz respeito à vida integral do Espirito Eterno.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 151-155.

 

Esferas Semelhantes à dos Amadores

“O Mundo espiritual é semelhante a um imenso país, cujos estados são constituídos por essas semelhantes, compondo a humanidade venturosa sob o carinho eterno do Pai.”

*Esferas: Justiceiros, Harpas Eternas, Oráculos dos Tempos, Safiras da Renúncia, Peregrinos do Sacrifício, Pérolas Ocultas, Chamas do Pensamento, Estrelas Silenciosas e Archotes da Procura.

(…)

Cada grupo sideral é aproveitado conforme sua índole e talento, pois enquanto certa parte fica no Espaço, intuindo e guiando os encarnados para a maior receptividade dos ensinamentos e revelações do Instrutor situado na matéria, em época devidamente prevista, como aconteceu a Antúlio, Hermes, Krishna, Buda, Jesus ou Kardec, outros encarnam-se na Terra como antenas vivas propagadoras dos novos conceitos espirituais. Então se pode observar, no mundo material, que as grandes transformações e os renascimentos operados nas esferas musicais, da pintura, da ciência, da política ou da religião, não se cingem exclusivamente ao individuo que expõe e divulga a nova mensagem, mas, em seguida, aderem a ela discípulos, seguidores e simpatizantes atraídos pela natureza do mesmo ideal. No entanto, essa adesão absoluta e jubilosa em torno de igual mensagem de renovação no mundo, é sempre fruto de um plano inteligente, sensato e evolutivo a se desdobrar na matéria e controlado pela sabedoria dos Mentores Siderais, assim como ocorreu na propagação do Cristianismo.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 79-81.

Signo de Peixes

“Como um signo dura 2.160 anos e o advento de Jesus se fez há 2.000 anos, isto é, depois de ter-se iniciado o signo de Pisces, então a humanidade do Terceiro Milênio há de viver sob a influência de outro signo, o próximo, que é Aquário. Sob este signo os homens tendem a desenvolver a mente e a consolidar, em definitivo, as qualidades despertas e cultivadas sob o signo de Pisces.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 65-66.

Sofrimento Pela Mudança de Vibração

“Jesus, como sábio e psicólogo sideral, compreendia perfeitamente a natureza psíquica de vossa humanidade, pois os pecados dos homens eram frutos da sua imaturidade espiritual. Jamais ele sofreria pelos insultos e apodos, ou pelas ingratidões e crueldades humanas, ao reconhecer nas criaturas terrenas mais ignorância e menos maldade. Porventura os professores se ofendem com as estultícias e travessuras dos pequenos que ainda frequentam os jardins de infância, considerando injúrias ou crimes aquilo que ainda é próprio da irresponsabilidade infantil?

(…) O seu ver dadeiro sacrifício e sofrimento, enfim, foram decorrentes da penosa e indescritível operação milenar durante o descenso espiritual vibratório, para ajustar o seu psiquismo angélico à frequência material do homem terreno, A Lei exige a redução vibratória até para os espíritos menos credenciados no Espaço, cuja encarnação terrena, às vezes, se apresenta dificultosa nesse auto-esforço de ligar -se à carne. Mas Jesus, embora espírito de uma frequência sideral vibratória a longa distância da matéria, por amor ao homem, não hesitou em suportar as terríveis pressões magnéticas dos planos inferiores que deveria atravessar gradualmente em direção à crosta terráquea.

(…)

Ele desceu através de todos os planos inferiores, desde o mental, astralino e etérico, até poder manifestar se com sucesso na contextura carnal e letárgica da figura humana. Abandonando os píncaros formosos do seu reino de glória, imergiu lentamente no oceano de fluidos impuros e agressivos, produzidos pelas paixões violentas dos homens da Terra e dos desencarnados no Além.

(…)

O Sublime Peregrino descido dos céus lembra o mensageiro terreno que, após exaurir-se no tormento da caminhada de muitos quilômetros, deve entregar a “carta de libertação” a infelizes prisioneiros exilados de sua Pátria.

(!) Assim, os 33 anos de vida física de Jesus significam apenas o momento em que ele faz a entrega da mensagem espiritual do Evangelho, pois o processo espinhoso e aflitivo até imergi-lo nos fluidos terráqueos durou um milênio do calendário humano. Essa operação indescritível de sua descida sacrificial em direção à Terra é, na realidade, sua ver dadeira “Paixão”, pois só os anjos, que o acompanhavam distanciando-se cada vez mais, por força da diferença vibratória, é que realmente podiam compreender a extensão do heroísmo e sofrimento de Jesus, quando deixou o seu mundo rutilante de luzes e prenhe de beleza, para então habitar um corpo de carne em beneficio dos terrícolas.

(…)  Não podeis subestimar as fronteiras vibratórias que separam e disciplinam as várias manifestações da vida cósmica. É muito longa a faixa ou distância existente entre o anjo e o homem.

(…)

O escafandrista, ao descer ao fundo dos mares, embora permaneça senhor de sua consciência, fica circunscrito ao meio líquido, à sua fauna e densidade; a sua capacidade normal, do meio externo, fica reduzida. Tal descida exige-lhe uma técnica especial e uma prévia adaptação às leis naturais do plano aquático onde vai fixar se e agir.

(…)

O Messias, cuja aura é imenso facho de luz a envolver a Terra – do que a sua transfiguração no Tabor nos da uma pálida ideia – teve que transpor densas barreiras fluídicas e enfrentar terríveis bombardeios mentais, inferiores, suportando os efeitos da viscosa névoa magnética do astral inferior a envolver a sua aura espiritual. Vapores sádicos atingiram-lhe o campo emotivo-angélico, no turbilhão de vendavais arrasantes produzidos pelas paixões tóxicas da humanidade ainda dominada pelos instintos animalizados.

(…)

A alma sublime, à medida que ingressa nos fluidos mais grosseiros dos mundos materiais, para aí viver e se manifestar, ela também sofre os impactos, os efeitos e as reações próprias desse ambiente hostil, pois não pode eximir-se da ação e reação das leis físicas criadas por Deus na dinâmica dos mundos materiais.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 38-41.

Lição de Vida Renovada

“O herói morreu como homem moderno; mas, como homem eterno aperfeiçoado, não específico e universal-, renasceu. Sua segunda e solene tarefa e façanha é, por conseguinte (como o declara Toynbee e como o indicam todas as mitologias da humanidade), retornar ao nosso meio, transfigurado, e ensinar a lição de vida renovada que aprendeu.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 28.

Verdades Básicas

“O segundo passo será, portanto, reunir uma ampla gama de mitos e contos folclóricos de todos os cantos do mundo, deixando que os símbolos falem por si mesmos. Os paralelos serão percebidos de imediato e desenvolverão uma ampla e impressionantemente constante afirmação das verdades básicas que têm servido de parâmetros para o homem, ao longo dos milênios de sua vida no planeta.”

Campbell, Joseph. O herói de mil faces. Pensamento, São Paulo, 2007, p. 12.

Sobre a Comunicação Não Violenta

“Do dormitório à sala do conselho de administração, da classe à zona de guerra, a CNV está mudando vidas todos os dias. Ela oferece um método eficaz e de fácil compreensão que consegue chegar nas raízes da violência e do sofrimento de um modo pacífico. Ao examinar as necessidades não atendidas por trás do que fazemos e dizemos, a CNV ajuda a reduzir hostilidades, curar a dor e fortalecer relacionamentos profissionais e pessoais. A CNV está sendo ensinada em empresas, escolas, prisões e centros de mediação no mundo todo. E está provocando mudanças culturais pois instituições, corporações e governos estão integrando a consciência própria da CNV às suas estruturas e abordagens de liderança.

A maioria tem fome de habilidades que melhorem a qualidade dos relacionamentos, aprofundem o sentido de empoderamento pessoal, ou mesmo contribuam para uma comunicação mais eficaz. É lamentável que tenhamos sido educados desde o nascimento para competir, julgar, exigir e diagnosticar-pensar e comunicar-se em termos do que está “certo” e “errado” nas pessoas. Na melhor das hipóteses, as formas habituais de falar atrapalham a comunicação e criam mal-entendidos e frustração. Pior, podem gerar raiva e dor, e levar à violência. Inadvertidamente, mesmo as pessoas com as melhores intenções acabam gerando conflitos desnecessários.

A CNV nos ajuda a perceber abaixo da superfície e descobrir o que está vivo e é vital em nós, e como todas as nossas ações se baseiam em necessidades humanas que estamos tentando satisfazer. Aprendemos a desenvolver um vocabulário de sentimentos e necessidades que nos ajuda a expressar com mais clareza o que está acontecendo dentro de nós em qualquer momento. Ao compreender e reconhecer nossas necessidades, desenvolvemos uma base partilhada que permite relacionamentos muito mais satisfatórios.

Junte-se aos milhares de pessoas do mundo todo que aprimoraram seus relacionamentos e suas vidas por meio desse processo simples, porém revolucionário.”

ROSENBERG, Marshall. Criar Filhos Compassivamente: Maternagem e Paternagem na Perspectiva da Comunicação Não Violenta. São Paulo: Palas Athenas, 2020, pág. 56-57.