“As raças, os povos e os homens são apenas ensejos educativos e transitórios, que revelam à luz do mundo material as aquisições feitas pelo espírito imortal. Poder-se-ia dizer que a face dos planetas serve para o espírito verificar o comprovar a sua consciência, o que ele já realizou em si mesmo. Deste modo, ele extrai ilações. pessoais de sua capacidade, resistência, renuncia, individualidade e do seu talento espiritual. Apura o espírito e passa a cultuar as manifestações que mais se enquadram nos códigos morais dos mundos superiores. Esforça-se depois para anular ou mesmo evitar os ascendentes que lhe retardam a paz e a ventura definitivas.
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Não dizia Jesus comumente aos seus apóstolos: “Se ainda não compreendeis as coisas da Terra, como quereis que vos fale só das coisas do céu?”
Ele era objetivo e suas parábolas versavam sobre coisas tangíveis e assuntos de bom-senso.
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Não era um judeu predicando para judeus, mas um representante da humanidade dos céus, falando para todas as criaturas, porque sua linguagem até hoje é perfeitamente entendível por todos os povos e raças.”
RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 188-190.