Civilização Planetária do Futuro

“(…)definiram o papel de cada região no continente, localizando o cérebro da nova civilização no ponto onde hoje se alinham os Estados Unidos da América do Norte, e o seu coração nas extensões da terra farta e acolhedora onde
floresce o Brasil, na América do Sul. Os primeiros guardam os poderes materiais; o segundo detém as primícias dos poderes espirituais, destinadas à civilização planetária do futuro.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 161.

O Aspecto Espiritual do Homem

“(…) honro as diversas expressões da verdade que fluem do Deus único através das escrituras de seus Vários emissários. Todas elas têm um significado tríplice: material, mental e espiritual. São fontes divinas de “águas vivas” que podem saciar a sede da humanidade no corpo, na mente e na alma.

O significado material dos ensinamentos de Cristo enfatiza seu plicado ao bem-estar físico e social (…).

A interpretação mental elucida a aplicação dos ensinamentos de Cristo para o progresso da mente e do entendimento humanos (…).

(…) em relação ao aspecto espiritual do ser humano, os ensinamentos de Jesus apontam o caminho para o reino de Deus – a experiência pessoal das infinitas potencialidades divinas de cada alma como um filho imortal de Deus, por meio da comunhão devocional e união definitiva com o Pai Celestial, o Criador de todos.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. XXI.

Parte: Introdução.

Espírito Absoluto

Durante sua existência terrena, uma pessoa comum está consciente apenas do corpo, o qual, movendo-se de um lugar para outro, contempla no estado de vigília diferentes porções do espaço circunscrito pela matéria. Entretanto, mesmo um indivíduo comum sente durante o estado de sono o poder superior da mente atuando em sonhos, livre das restrições impostas pelas leis usuais da física; e percebe também, durante o estado de sono profundo sem sonhos, uma limitada esfera da calma alegria da alma. Por outro lado, uma pessoa crística, mesmo durante a existência terrena, não apenas vê, através dos olhos físicos, limitadas porções do espaço, como também contempla, através do olho espiritual da intuição, a totalidade do cosmos manifestado, iluminado pela luz astral e pela Consciência Crística, com todos os planetas e estrelas cintilando como pirilampos na incomensurável vastidão do espaço-tempo.

(…)

Deus-Pai não está limitado à infinitude transcendente; Ele está simultaneamente consciente do vazio eterno além do cosmos manifestado e de cada átomo e força vibratória do universo.

A Consciência Cósmica ou Deus-Pai existe em estado puro além de toda a criação e, de maneira oculta, como a Consciência Crística presente em toda a criação. A fim de manifestar a criação, o Espírito Se divide em Pai Criador, que transcende a criação; Filho ou Consciência Crística, que se reflete na criação; e Vibração Cósmica ou Espírito Santo, a substância da criação. Uma vez que Deus Se dividiu nesses três aspectos, e também no cosmos e em todas as Suas criaturas, os seres humanos que procuram unificar-se novamente com Ele têm primeiro que ascender, por meio da meditação, da consciência de pluralidade para a consciência da trindade: Espírito Santo, Consciência Crística e Deus-Pai. Depois disso, o devoto precisa alcançar a percepção final da trindade ou manifestação triuna de Deus como o Único Espírito Absoluto: a onipresente Bem-aventurança sempre-existente, sempre-consciente e sempre-nova.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 413-414.

Capítulo 74: A crucificação.

O Meu Reino não é Deste Mundo

“(João 18:35-36).

O reino soberano de minha Consciência Crística universal é a Onipresença e por isso não pode ser limitado por esta esfera terrena, muito menos por uma pequena porção de terra que poderia ser o reino de um monarca mortal. (…) Mas meu reino ‘não é daqui‘ – sendo aqui’ uma época ou lugar específicos desta criação material. Os reis de uma pequena extensão do espaço-tempo finito descobrem que seu território é de marcado por limites ilusórios de passado, presente e futuro; e desfigurado pelas mãos devastadoras da mutabilidade. Mas é agora o meu reino‘: minha Inteligência Crística reina para sempre na imutabilidade do Eterno Agora, governando tanto os reinos primordiais causal e astral como o feudo subordinado da matéria.”

(…) Pelo fato de estar unificado com a Inteligência Suprema que governa todo o cosmos, ele não se sentia inclinado a lutar por um reino terreno nem pelo poder temporário de um rei. Com sua consciência onipresente em miríades de universos e em seus incontáveis sóis, luas e planetas, ele não poderia sequer conceber a ideia de aspirar a um reino limitado.

Ao permitir com toda a mansidão que o crucificassem – o que preparou o cenário para sua ressurreição -, Jesus demonstrou tanto sua própria imortalidade como a de todas as almas. Que concebível fascinação com um reino mortal transitório poderia prevalecer quando alguém está consciente de ser herdeiro do império da Eternidade? (…) o significado da resposta de Jesus a Pilatos foi que, sendo o soberano de um reino superior imperecível, ele havia treinado os discípulos a não lutar pela conquista de poder temporal nem para salvar a vida mortal perecível. (…) Jesus inspirou nos discípulos a sabedoria suprema de sacrificar a vida mortal em prol da vida e bem-aventurança eternas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 389-390.

Capítulo 74: A crucificação.

Profecias de Isaías

“Quando Isaías escreveu que as pessoas tinham tido os olhos cegados e os corações endurecidos, isto significava que eles mesmos, através das próprias ações materialistas errôneas, haviam eclipsado as refinadas faculdades da inteligência e do sentimento concedidas por Deus, tornando-se incapazes de perceber as manifestações de Sua divina presença e o funcionamento de Suas leis na criação – nem mesmo desejando voltar-se para Deus para que Ele pudesse curá-los.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 202.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.

Socialista Avançado

“Alguns estudiosos da vida de Jesus dizem que ele era um socialista avançado para a época.

RAMATIS: O socialismo pregado por Jesus era manifesto do interior para o exterior, de dentro para fora, ensinando que os bens materiais são meios e não a finalidade suprema da alma, o que torna os homens menos avaros, mais cordatos e compreensivos, reunindo-os numa vivência pacifica e fraterna. No entanto, o socialismo politico, embora tente a distribuição equitativa dos bens do mundo, origina-se de condições impostas aos homens pelo poder estatal, pelas leis ou até pela tirania. No primeiro caso, tudo é fruto de uma abdicação espontânea, e o homem então usa dos bens materiais para renovar as lições do espírito eterno, no segundo, é consequência de uma imposição, que nem sempre dá ao homem a conformidade espiritual.

É infrutífero confundir o verdadeiro sentido espiritual do Cristianismo com certas doutrinas modernas ainda imaturas em seus ensaios de socialismo.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 337-338.

 

Sua Vida Gravada no Akasha

“Todos os acontecimentos ocorridos com o Mestre Jesus, desde o seu nascimento até a sua crucificação, ficaram vivamente gravados no Éter que impregna o Universo ou “Akasha”, como é mais conhecido pelos orientais, no qual se gravam todos os fenômenos do mundo material, graças a um processo de auscultação psicométrica, que ainda escapa à vossa compreensão atual. Portanto, é possível captarmos aqui, no Espaço, as reminiscências e minúcias de todos os acontecimentos já ocorridos na Terra, desde a sua criação até o momento em que ditamos estas mensagens. Assim utilizaremos esse processo sideral para nos sintonizarmos com a frequência vibratória da faixa psíquica da vida de Jesus e de José, focalizando-os na Judéia, há dois mil anos.

(…)

Pai! Que a vossa vontade se cumpra em mim até a última gota do meu sangue!

Era o primeiro vislumbre consciente do seu holocausto no Calvário; intuição viva do motivo principal de sua vida na matéria e que o arcanjo Gabriel, seu guia, aproveitou naquele momento tão extasiante e de sintonia espiritual para sussurrar-lhe a proximidade dos passos messiânicos. Daquele instante para a frente, definira-se um propósito e se projetara o ideal que trazia do berço e lhe consumia a vida física. A “agulha” do seu coração apontava para o Norte do Calvário e já não guardava dúvida de que sua obra exigiria o sacrifício de sua vida em troca da salvação do homem.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 210-214.

 

Imune às Forças Inferiores

“É óbvio que no seu excelso “habitat”. Jesus não sofre o impacto das forças inferiores, pois estas só o afetaram enquanto ele precisou situar-se no seio da matéria. O seu padrão angélico o torna imune às frequências vibratórias mais grosseiras, assim como o pó não afeta a luz do Sol e as ondas hertzianas não se deformam de encontro ao charco.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 52.

Aceleração Energética (Sudário)

“Enquanto o Espírito superior, na sua descida, algema-se à carne pela redução de sua energia perispiritual, então ele se liberta quando retorna aos seus páramos de luz, num processo oposto, que é a aceleração energética. (!) No primeiro caso é o aprisionamento opressivo na forma, e, no segundo, a libertação para reassumir a sua condição natural superior. (…) Ascensionando, ele abandonou a matéria em fuga energética natural acelerada; mas a descida reduziu-lhe a função normal de sua delicada contextura perispiritual e a própria memória sideral se obscureceu, para poder se ajustar aos limites acanhados do cérebro humano.

Como a Técnica Sideral não consegue elevar a frequência vibratória dos planos inferiores até ao nível energético de um do tipo de um Jesus, ela precisa processar-lhe, gradualmente, a redução perispiritual de plano superior para plano inferior, até ajustá-lo ao casulo carnal. Essa operação sideral redutora implica na incorporação sucessiva de energias cada vez mais inferiores e letárgicas na vestimenta resplandecente da entidade em descenso. Embora seja um exemplo incorreto, lembramos que o mergulhador, além de vestir o escafandro pesado e opressivo, ainda fica circunscrito à natureza da fauna e à densidade dificultosa no meio líquido onde opera.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 51.

A Descida Angélica e A Queda Angélica

Poderíeis esclarecer-nos qual é a diferença entre a “descida angélica” e “queda angélica”, a fim de compreendermos melhor a descida vibratória de Jesus ao nosso mundo físico?

RAMATÍS: A descida angélica é quando o Espirito de Deus desce vibratoriamente até ao extremo convencional da Matéria, cujo acontecimento é conhecido pelos hindus como o “Dia de Brahma” e distingue o fenômeno da criação no seio do próprio Criador. É uma operação. que abrange todo o Cosmo, ainda incompreensível para o homem finito e escravo das formas transitórias. A queda angélica, no entanto, refere-se especificamente à precipitação ou exilio de espíritos rebeldes, que depois de reprovados na tradicional seleção espiritual de “Fim de Tempos” ou de “Juízos Finais”, transladam-se do orbe de sua moradia para outros mundos inferiores. Os reprovados colocam-se simbolicamente à esquerda do Cristo, que é o Amor, e emigram para outros planetas em afinidade com sua índole revoltosa e má, a fim de repetirem as lições espirituais negligenciadas e então recuperarem o tempo perdido mediante um labor educativo mais rigoroso.

Dai a lenda da “queda dos anjos”, que se revoltaram contra Deus; e depois de expulsos do Céu transformaram se em “diabos” decididos a atormentar os homens. Aliás, tais “anjos” são espíritos de inteligência algo desenvolvida, que lideraram movimentos de realce e foram prepotentes nos mundos transitórios da carne, onde se impuseram por um excesso intelectivo, causando sérios prejuízos ao próximo.

(…)

Os “anjos” decaídos são espíritos rebeldes a qualquer insinuação redentora que lhes fira o orgulho ou lhes enfraqueça a personalidade humana.

(…)

Sem dúvida, essa emigração do anjos decaídos ou de espíritos rebeldes, de um orbe superior para outro inferior, evita o perigo da saturação satânica no ambiente astralino das humanidades, porque a carga nociva alijada faz desafogar a vida espiritual superior, tal qual as flores repontam mais vivas e belas nos Jardins que se livram das ervas malignas.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 49-50.