“O homem Jesus enfrentou tentações, chorou, sofreu como qualquer ser humano; mas exercitou sua vontade de maneira suprema para suplantar o mal e a ilusão de sua natureza material, e finalmente alcançou a vitória.
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Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. (…) (Hebreus 2:16-18). Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hebreus 4:15).
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O encontro do homem comum com “o Tentador” se dá principalmente como ideias subjetivas que o seduzem sutilmente através de maus hábitos pré e pós-natais e da provocadora atração de seu ambiente material.
Grandes mestres que se aproximam da libertação final podem distintamente ver distintamente Satã e suas legiões de maus espíritos assumirem formas personificadas para armar uma decisiva resistência contra a libertação desses mestres no Espírito.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 177.
Capítulo 8: A Tentação de Jesus no deserto.