A Civilização do Porvir

“Uma tempestade de amarguras varrerá toda a Terra. Os filhos da Jerusalém de todos os séculos devem chorar, contemplando essas chuvas de lágrimas e de sangue que rebentarão das nuvens pesadas de suas consciências enegrecidas. Condenada pelas sentenças irrevogáveis de seus erros sociais e políticos, a superioridade europeia desaparecerá para sempre, como o Império Romano, entregando à América o fruto das suas experiências, com vistas à civilização do porvir.

Vive-se agora, na Terra, um crepúsculo, ao qual sucederá profunda noite; e ao século XX compete a missão do desfecho desses acontecimentos espantosos.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 202.

Doutrina do Arrependimento

“Então Jesus começou a pregar a doutrina do arrependimento. Esta doutrina não era original, mas a forma com que foi apresentada representava uma inovação nas pregações públicas na Palestina. Séculos antes, no Egito. Moria-El havia introduzido a doutrina da regeneração como recompensa do arrependimento, o que era uma doutrina da Grande Fraternidade Branca em todas as partes, Jesus entretanto, acrescentou uma inspirada esperança a mais ao coração e à mente de todos – “O Reino dos Céus está próximo!

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 214.

Pensamento e Vida

“Perguntou-nos coração amigo se não possuíamos algum livro no plano espiritual, suscetível de ser adaptado às necessidades da Terra.

Algumas páginas que falassem, ao espírito, dos problemas do espírito… Algo leve e rápido que condensasse os princípios superiores que nos orientam a rola…

E lembramo-nos, por isso, de singela cartilha falada de que dispomos em nossas tarefas, junto aos companheiros em trânsito para o berço, utilizada em nossas escolas de regeneração, entre a morte e o renascimento.

Anotações humildes que repontam do cérebro como flores que rebentam do solo, sem pertencerem, no fundo, ao jardim que as recolhe, por nascerem da Bondade de Deus que conjuga o Sol e a gleba, a fonte e o ar, o adubo e o vento, para nelas instilar a cor e a forma, a beleza e o perfume…

Eis aqui, portanto, adaptada quanto possível ao campo do esforço humano, a nossa cartilha simples.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. Pensamento e Vida. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 7.

Conselhos sobre as Provas Terrestres

– Por meu esposo, que falhou aos compromissos do casamento.

– Mas você admite, porventura, que o casamento seja uma simples excursão no jardim da carne? Supôs que o matrimônio terrestre fosse apenas a música da ilusão a eternizar-se no tempo? Minha amiga, o lar é uma escola em que as almas se reaproximam para o serviço da sua própria regeneração, com vistas ao aprimoramento que nos cabe apresentar de futuro. Você ignora que no educandário há professores e alunos? desconhece que os melhores devem ajudar aos menos bons?”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 20.

Somos Todos Iguais

“– Sem qualquer dúvida – confirmou o orientador –; recursos psíquicos, nesse ou naquele grau de desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar, constituindo forças que o Espírito encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si mesmo. Ser médium não quer dizer que a alma esteja agraciada por privilégios ou conquistas feitas.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 135-143.

Oração e Refazimento do Corpo Espiritual

“(…) Sinto-me reconfortado, quase feliz! Indiscutivelmente, não mereço as dádivas recebidas, pois me vejo no grande Lar, amparado por afeições inolvidáveis e sublimes! As preces do nosso grupo alcançam-me cada noite, como projeção de flores e bênçãos!(…)”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 95-103.

Tempestades de Luz e Conhecimento

Do mais alto céu, as nuvens precipitam-se em abençoadas gotas de esperança que prometem trazer vida nova ao solo ressequido que guarda em seu ventre as sementes da regeneração.

Assim é, pois, o potencial humano que acolhe as tempestades de luz e conhecimento típicas deste tempo.

Sede pois, aquilo que já o são, no mundo espiritual. Que a realidade espaço temporal não faça desvanecer em sua consciência a certeza de quem verdadeiramente são e podem ser.

Com meu beijo amigo ao coração,

Olivia

O Povo da Regeneração

Nos encontramos no amor
Nos reunimos por seu ardor
Levantamos sua bandeira e esplendor
Que reina em nosso ser sobre toda dor

Jesus, nosso divino mestre
Nos ensina a força do amor
Levando às últimas consequências
O seu Evangelho iniciador

Celebre a força do ser em seu coração
Triunfe sobre seus medos e conflitos
a coragem de ser, no amor
O início de uma nova geração
O povo da Regeneração!

Egrégora do Círculo

Sobre a Data Limite

Diário Espiritual de 27 de fevereiro de 2019

Não é sobre o fim do mundo
Mas sobre o início dos tempos
Não é promessa de salvação
Mas a conquista de um novo patamar

Não é invasão
Mas convite à comunhão
É a superação das dores
A cósmica Lei da Fraternidade

Novo tempo, nova era
O bom mineiro avisou
Um novo salto gigantesco
Nosso orbe alcançou!

Armas postas ao chão
Na roda a ciranda, irmandade
O homem enfim estende a mão
Há sinais de esperança

Abra as portas à revolução
Faz fluir por dentro
O poder da transformação

Diante de nós a resposta que tanto procuramos
Família humana, família terrestre,
Bem-vinda ao tempo da Regeneração!

Psicografia pela Egrégora do Círculo
sobre a Data Limite

[…]

Andando de bicicleta, imagem da palestra no Encontro Mundial. Vi a fala…

“Não tenhamos a ilusão de que com a chegada da Data Limite estamos miraculosamente inaugurando um planeta perfeito. Mas tenhamos o atrevimento e a ousadia de fixar uma faixa no plano mental da Terra, dizendo em letras garrafais: ESTE PLANETA ESTÁ AGORA SOB NOVA DIREÇÃO!”

A Beleza do Novo Orbe

Diário Espiritual de 18 de fevereiro de 2019

Sananda, o cósmico jardineiro
O semeador universal
encontrou por seu olhar de amor
as semestres da regeneração em nossos poucos méritos

Nos reservou, nos acolheu e amparou
suavemente nos orientou
abriu para nosso povo um caminho novo
fez nossa raça reviver ao renascer

Vivificou nossas esperanças
e pontilhou de estrelas nossa jornada
vimos mundos inteiros sendo trazidos à existência
pelo fulgor dos seus olhos

Uma única palavra sua
e a intimidade da matéria dá vida cinética à potência do espírito
O verbo se faz, do ente ao ato
sua voz chama todas as coisas
à jornada evolutiva rumo ao Inefável, Eterno e Absoluto

Somos pequenas flores em seu jardim de luz
E nós, filhos de Zephyr, cujo brilho é ainda tão oculto
fomos separados por seu imenso amor e lucidez
Que nossa determinação nos caminhos bem justifiquem o divino favor

Sananda, que o nosso amor seja capaz de imitar o seu
fazendo desabrochar nossa máxima potência
Eterna é a dívida de gratidão
Que contigo tem os filhos de Zephyr

Era indizível a beleza da atmosfera do novo orbe. Sentíamos como se ao paraíso chegássemos, depois de décadas de jornada espacial. E de fato era, um novo céu de esperanças e expectativas para o nosso povo.

[Descrever fisicamente a atmosfera do planeta]