Deles é o Reino dos Céus

“O reino da Consciência Cósmica pertence ao Rei da Bem-aventurança Celestial e às almas elevadas que Nele imergem. Daí se dizer dos devotos que unem seu ego a Deus, tornando-se unos com o Rei do Universo: “Deles é o reino dos céus“.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 491.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Bem-aventurados

E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; e, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

“Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus;

“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;

“Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

“Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;

“Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”

Mateus 5:1-16

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 478.

Capítulo 26: As Beatitudes. O Sermão da Montanha, Parte I.

Eu e o Pai Somos Um

“Em outra passagem, Jesus disse: “Eu e o Pai somos um“. Ele percebia que a Consciência Crística presente em sua consciência estava perfeitamente unificada com a Consciência Cósmica. Assim como o reflexo da lua em um lago e a própria lua no céu são essencialmente a mesma imagem, também a Consciência Cósmica refletida em toda vibração cósmica como a Consciência Crística é idêntica à Consciência Cósmica que existe além do reino vibratório.

(…)

Como uma pequena onda que é reabsorvida no mar, a consciência então se expande na incomensurável Vibração Cósmica do Espírito Santo. Ao ser batizada nessa sagrada Vibração do Espírito, a alma expandida experimenta a Inteligência Crística imanente. Somente então, abençoada por esse reflexo da presença de Deus, a consciência entra na infinitude que se encontra além de toda vibração: o reino de Deus-Pai, a Consciência Cósmica.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 26-264.

Capítulo 41: Conselhos de Jesus aos que pregan a palavra de Deus (Parte II).

Relação Entre a Consciência e o Corpo

“Quando o homem conhecer plenamente a relação entre a consciência e o corpo, virá a compreender por que razão se desintegram as célu las corporais quando se separam do corpo a vida e a consciência; e saberá como remodelar o corpo infundindo-lhe vida e consciência à vontade, mesmo que tenha experimentado a morte física. A conquista da imortalidade consciente, evidenciada na ressurreição de seu corpo físico, é o “sinal” supremo e a demonstração metafísica que Jesus con cedeu ao mundo para toda a futuridade. Seu propósito foi despertar nos homens a fé, e encorajar e dar esperança àqueles que estivessem dispostos a esforçar-se por alcançar, através da meditação, sua própria imortalidade no reino de Deus.

(…)

Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. (Matheus 12:43-45)”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol II. Editora Self, 2017, pág. 133-134.

Capítulo 36: Que significa a blasfêmia contra o Espírito Santo?

Almas no Seio de Deus

“Como almas, todos estávamos originalmente no seio de Deus. O Espírito projeta o desejo de criar uma expressão individualizada de Si Próprio. A alma se torna manifesta e projeta a ideia do corpo em uma forma causal. A ideia se torna energia, o corpo astral vitatrônico. O corpo astral se torna condensado no corpo físico. Através do corredor espinal integrado desses três instrumentos, a alma desce para a identificação com o corpo e a matéria densa.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 283-284.

Capítulo 13: O segundo nascimento do homem: o nascimento no Espírito – Diálogo com Nicodemos, parte I.

Quem é Jesus? O Livro de Marcos

“Marcos escreveu o seu Evangelho com a finalidade precisa de responder à pergunta: “Quem é Jesus?”. O evangelista, porém, não responde com doutrinas teóricas ou discursos de Jesus. Ele apenas relata a prática ou atividade de Jesus, deixando que o leitor chegue por si mesmo à conclusão de que Jesus é o Messias, o Filho de Deus.”

(…)

Toda a atividade de Jesus é o anúncio e a concretização da vinda do Reino de Deus (Mc 1,15). E isso se manifesta pela transformação radical das relações humanas: o poder é substituído pelo serviço (campo político), o comércio pela partilha (campo econômico), a alienação pela capacidade de ver e ouvir a realidade (campo ideológico). Trata-se de proposta alternativa de sociedade, que leva ao nivelamento fraterno das pessoas. Isso provoca a oposição acirrada das autoridades e dos privilegiados, que fazem de Jerusalém e do Templo a sede do
seu poder e riqueza. O resultado do conflito é a paixão e morte de Jesus. Mas Jesus não permanece morto. Ele ressuscita, e sua Ressurreição é a sentença condenatória do sistema que o matou. O livro de Marcos é apenas o começo da Boa Notícia (1,1). O autor deixa claro, portanto, que sua obra não é completa e que, para chegar ao fim, supõe que o leitor tome uma posição: continuar o livro através de sua própria vida, tornando-se discípulo de Jesus.”

Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 58664- 58673.

José de Arimatéia e o Sepulcro de Jesus

“Mas um certo homem chamado José, sendo conselheiro, da cidade de Arimatéia, que também procurou o reino de Deus, esse homem foi a Pilatos e implorou pelo corpo de Jesus. E ele o pegou, embrulhou-o em um pano de linho limpo e colocou-o em um sepulcro talhado, onde nunca havia sido posto homem.”

(…)

“Mas todos eles se esconderam, e só Nicodemos foi visto, pois ele era um governante dos judeus.”

(…)

“Da mesma forma, José também apareceu e disse-lhes: Por que é que vocês estão irritados comigo, porque eu implorei o corpo de Jesus? Eis que e o coloquei na minha nova tumba, enrolando-a em linho limpo, e rolei uma pedra sobre a porta da caverna. E não lideis bem com o justo, pois não se arrependeu quando o crucificaram, mas também o perfuraram com uma lança.”

(…)

“Mas os judeus se apoderaram de José e ordenaram que ele fosse posto em salvaguarda até o primeiro dia da semana; e disseram-lhe: Sabe que o tempo não nos permite fazer nada contra ti, porque o sábado amanhece; para que não obtenhas enterro, mas daremos a tua carne às aves do céu.”

(…)

“(…) agarraram José e o tomaram e o trancaram em uma casa onde não havia janela, e guardas foram postos à porta; e selaram a porta do lugar onde José foi encerrado.”

(….)

“E toda a multidão levantou-se cedo e tomou conselho na sinagoga para decidirem com que morte eles deveriam matá-lo. E, quando o conselho foi estabelecido, ordenaram que ele fosse trazido com grande desonra. E quando
eles abriram a porta, não o encontraram. E todo o povo ficou fora de si e maravilhado, porque encontraram os cadeados fechados, e Caifás tinha a chave.”

Nascimento, Peterson do. O Evangelho Segundo Nicodemos (Coleção Apócrifos do Cristianismo Livro XI) – Versão Kindle, Posição 395-419.

O Aspecto Espiritual do Homem

“(…) honro as diversas expressões da verdade que fluem do Deus único através das escrituras de seus Vários emissários. Todas elas têm um significado tríplice: material, mental e espiritual. São fontes divinas de “águas vivas” que podem saciar a sede da humanidade no corpo, na mente e na alma.

O significado material dos ensinamentos de Cristo enfatiza seu plicado ao bem-estar físico e social (…).

A interpretação mental elucida a aplicação dos ensinamentos de Cristo para o progresso da mente e do entendimento humanos (…).

(…) em relação ao aspecto espiritual do ser humano, os ensinamentos de Jesus apontam o caminho para o reino de Deus – a experiência pessoal das infinitas potencialidades divinas de cada alma como um filho imortal de Deus, por meio da comunhão devocional e união definitiva com o Pai Celestial, o Criador de todos.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. XXI.

Parte: Introdução.

O Meu Reino não é Deste Mundo

“(João 18:35-36).

O reino soberano de minha Consciência Crística universal é a Onipresença e por isso não pode ser limitado por esta esfera terrena, muito menos por uma pequena porção de terra que poderia ser o reino de um monarca mortal. (…) Mas meu reino ‘não é daqui‘ – sendo aqui’ uma época ou lugar específicos desta criação material. Os reis de uma pequena extensão do espaço-tempo finito descobrem que seu território é de marcado por limites ilusórios de passado, presente e futuro; e desfigurado pelas mãos devastadoras da mutabilidade. Mas é agora o meu reino‘: minha Inteligência Crística reina para sempre na imutabilidade do Eterno Agora, governando tanto os reinos primordiais causal e astral como o feudo subordinado da matéria.”

(…) Pelo fato de estar unificado com a Inteligência Suprema que governa todo o cosmos, ele não se sentia inclinado a lutar por um reino terreno nem pelo poder temporário de um rei. Com sua consciência onipresente em miríades de universos e em seus incontáveis sóis, luas e planetas, ele não poderia sequer conceber a ideia de aspirar a um reino limitado.

Ao permitir com toda a mansidão que o crucificassem – o que preparou o cenário para sua ressurreição -, Jesus demonstrou tanto sua própria imortalidade como a de todas as almas. Que concebível fascinação com um reino mortal transitório poderia prevalecer quando alguém está consciente de ser herdeiro do império da Eternidade? (…) o significado da resposta de Jesus a Pilatos foi que, sendo o soberano de um reino superior imperecível, ele havia treinado os discípulos a não lutar pela conquista de poder temporal nem para salvar a vida mortal perecível. (…) Jesus inspirou nos discípulos a sabedoria suprema de sacrificar a vida mortal em prol da vida e bem-aventurança eternas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 389-390.

Capítulo 74: A crucificação.

Salvação do Mundo

“(João 12:44-50).

Em repetidas ocasiões Jesus deu testemunho a seus devotos e seguidores de que estava unido com Deus-Pai: de que dentro de seu eu físico estava a Consciência Crística e, por trás dela, a Consciência Cósmica; e que todos aqueles que sintonizassem com o Eu interior ou Consciência Crística que nele habitava conheceriam esta sua verdadeira natureza e seriam conduzidos da mortalha da ilusão e do sofrimento à eterna luz do reino de Deus.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 204.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.