HAN, Byung-Chul.O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente. Ed. Vozes, 2021, Local 96-102.
Coação de produção
HAN, Byung-Chul.O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente. Ed. Vozes, 2021, Local 96-102.
Coação de produção
“A percepção simbólica, na condição de reconhecimento, percebe o permanente. O mundo é, desse modo, liberado de sua contingência e ganha algo permanente. O mundo hoje está muito desprovido de simbólico. Dados e informações não possuem força simbólica. Assim, não admite reconhecimento. No vazio simbólico, todas as imagens e metáforas que provocam sentido e comunidade e que estabilizam a vida têm se perdido. A experiência da duração tem diminuindo. E a contingência aumenta radicalmente.
HAN, Byung-Chul.O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente. Ed. Vozes, 2021, Local 53-56.
Coação de produção
“Rituais são ações simbólicas. Transmitem e representam todos os valores e ordenamentos que portam uma comunidade. Geram uma comunidade sem comunicação, enquanto hoje predomina uma comunicação sem comunidade.
HAN, Byung-Chul.O desaparecimento dos rituais: Uma topologia do presente. Ed. Vozes, 2021, Local 43-45.
Coação de produção
“Então todo vivente é imortal por causa do nous; e dentre todos, o homem é o mais imortal, pois o homem é receptor de Deus e consubstancial com Deus. Pois Deus conversa só com esse vivente, tanto de noite através de sonhos, quanto de dia através de símbolos (…).”
TRISMEGISTOS, Hermes. Corpus Hermeticum graecum, São Paulo:Ed. Cultrix, 2023, Pág. 221.
Parte II- Corpus Hermeticum Graecum.
Lilellus XII
“Em termos práticos, o poder se tornou verdadeiramente extraterritorial, não mais limitado, nem mesmo desacelerado, pela resistência do espaço (o advento do telefone celular serve bem como “golpe de misericórdia” simbólico na dependência em relação ao espaço: o próprio acesso a um ponto telefônico não é mais necessário para que uma ordem seja dada e cumprida.”
BAUMAN, Zygmunt.Modernidade líquida, Ed. Zahar, Local: 226.
Prefácio
Ser leve e líquido
“(…) Ora, o Reino está, ao mesmo tempo, fora e den tro de vocês. Quando obtiverem o autoconhecimento, então serão conhecidos, e perceberão que são os filhos do Pai vivo. Mas, caso não conheçam a si mesmos, farão da pobreza sua morada, e serão essa pobreza.” *(Evangelho de Tomé 32.19-33.5, em NHL 118. nfasea centada.)
(…) Esse “Reino”, então, simboliza um estado de transformação da consciência.
PAGELS, Elaine. Os Evangelhos Gnósticos. Editora Objetiva, 1979, pág. 146.
Capítulo: 6- Gnosis: Autoconhecimento Como Conhecimento de Deus.
“O Gênesis é profundamente simbólico e não pode ser assimilado por meio de uma interpretação literal” – explicou ele. “A árvore da vida’ é o corpo humano; a coluna vertebral assemelha-se a uma árvore invertida, tendo como raízes os cabelos do homem, e como galhos, os nervos aferentes e eferentes. A árvore do sistema nervoso produz muitos frutos apetitosos: as sensações da visão, da audição, do olfato, do paladar e do tato. A estes o homem tem permissão de desfrutar; mas lhe foi proibida a experiência do sexo, a ‘maçã’ no centro do corpo (‘no meio do jardim’).
“A ‘serpente” representa a energia enrolada na base da espinha dorsal, que estimula os nervos sexuais. ‘Adão’ é a razão, ‘Eva’ é o sentimento. Quando o impulso sexual suplanta a emoção ou a ‘consciência de Eva’ em qualquer ser humano, sua razão ou Adão também sucumbe.
“Deus criou a espécie humana materializando o corpo do homem e da mulher pela força de Sua vontade; Ele dotou a nova espécie com o poder de criar filhos de idêntica maneira divina ou “imaculada”.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 159-160.
Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.
“Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas.
(…)
As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais
o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade.”
Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 23-24.
“A entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém inspira um belo simbolismo quando interpretada espiritualmente como um acontecimento relevante para o ser humano de todas as épocas. A cidade de Jerusalém é a consciência do homem; seus pensamentos e sentimentos são os habitante. A chegada de Jesus a Jerusalém evoca a abertura dos portais da devoção humana para permitir a entrada da Consciência Crística – com seu poder onisciente – no reino corporal, diante do regozijo de todos os seus cidadãos: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 165.
Capítulo 64 : A entrada triunfal em Jerusalém.
“(…) Sabe-se que ele, um homem rico, possuía um grande túmulo esculpido numa rocha e que este túmulo, “onde nenhum corpo humano ainda fora depositado”, estava localizado num jardim, também pertencente a José, “próximo do local da Crucificação. Não se pode, porém, ignorar o simbolismo aqui contido. O túmulo – onde ninguém ainda fora depositado numa grande rocha, num jardim, era mais que um túmulo comum. Há muitos séculos, as escolas de mistérios vêm usando esses túmulos onde os corpos dos seus grandes líderes são depositados apenas para serem ressuscitados. O túmulo onde Jesus foi depositado por José era parcialmente reservado à escola secreta. (…) José e seu amigo Nicodemos “envolveram o corpo de Jesus num pano de linho [sabendo] que Jesus se ergueria do túmulo”.
De passagem, talvez seja interessante notar que este mesmo José de Arimatéia foi mandado para a Grã-Bretanha pelo Apóstolo S. Filipe, por volta do ano 63, e instalou-se em Glastonbury, como consta dos registros históricos tradicionais, com alguns outros discípulos da escola secreta. Ali, ele deu curso à missão especial de que o incumbiu Jesus, missão que representava o lançamento das bases dos ensinamentos e práticas das doutrinas secretas.”
LEWIS, H. Spencer. As Doutrinas Secretas de Jesus. Rio de Janeiro: Biblioteca Rosacruz, V. II, Ed. Renes, 1983, p. 149-150.