“– Sem qualquer dúvida – confirmou o orientador. – Elisa, atraindo o filho, num estado de passividade profunda, que lhe sobrevém por motivo de natural desgaste nervoso e sem experiência que lhe outorgue discernimento e defesa, assimila-lhe, de modo espontâneo, as correntes mentais, retratando-lhe a desarmonia interior. Estando a desencarnar-se, devagarinho, reflete-lhe as reminiscências do pretérito e as terríveis visões Intimas que lhe são agora familiares, de vez que, à distância das libações costumeiras, o infortunado amigo padece as alucinações comuns às vítimas do alcoolismo crônico.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 21.