“Tornamos à segunda reunião semanal do grupo presidido pelo irmão Raul Silva, a cuja organização nosso orientador não regateava simpatia e confiança.
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– Esperar, esperar? há quanto tempo não faço outra coisa! Em vão procuro reaver a alegria… Por mais me dedique ao trabalho de romper com o pretérito, vivo a carregar a sombra de minhas recordações, como quem traz no próprio peito o sepulcro dos sonhos mortos… Tudo por causa dele… Tudo pelo malvado que me arruinou o destino…
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– Não vejo a entidade de quem a nossa irmã se faz intérprete – alegou Hilário, curioso.”
Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 22.