Nossas crenças costumeiras

Material complementar

“Quando pergunto “Que horas são?” ou “Que dia é hoje?”, minha expectativa é a de que, alguém tendo um relógio ou um calendário, me dê a resposta exata. Em que acredito quan­do faço a pergunta e aceito a resposta? Acredito que o tempo existe, que ele passa, pode ser medido em horas e dias, que o que já passou é diferente do agora e que o que virá também há de ser diferente deste momento, que o passado pode ser lembrado ou esquecido e o futuro, desejado ou temido. Assim, uma simples pergunta contém, silenciosamente, várias crenças.  

Por que crenças? Porque são coisas ou ideias em que acreditamos sem questionar, que aceitamos porque são óbvias, evidentes. Afinal, quem não sabe que ontem é diferente de amanhã, que o dia tem horas e que elas passam sem cessar?”

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14º Edição. São Paulo: Editora Ática. 2020, pág. 16.

Introdução: Para que filosofia?

Nossas crenças costumeiras

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