“O sabá é um “palácio no tempo” que liberta os humanos e os leva do mundo passageiro até aquele mundo que há de vir (Olam Haba). Menucha (repouso) é um sinônimo para o mundo por vir. O sentido profundo do sabá é que a história é suspensa ao ingressar na feliz inatividade.
A criação do ser humano não é o último ato da Criação. Só o repouso do sabá consuma a Criação.
(…)
O repouso do sabá não representa uma simples sequência ao trabalho de Criação. Antes, só ele leva a Criação a seu termo.
HAN, Byung-Chul. Vita Contemplativa, ou sobre a inatividade. Ed. Vozes, 2023, Local 1083-1089.
O Pathos da ação