Círculo Interno e Círculo Externo

“O Cristianismo original tencionava difundir os ensinamentos e doutrinas ensinados por Jesus, O Cristo, os quais eram extremamente místicos, embora reduzidos a parábolas mundanas. Os Apóstolos de Jesus, por Ele rigorosamente escolhidos em função de sua experiência anterior e por seus méritos, foram cuidadosamente iniciados por Ele e espiritualmente desenvolvidos através dos conclaves secretos que Ele realizava, os quais nunca se tornaram parte dos registros públicos de Sua vida. O trabalho que esses Apóstolos levaram adiante, mais tarde realizado pelos Patriarcas da igreja cristã, era dual em natureza. Havia o círculo interno dos estudantes de cristianismo, gradualmente esclarecidos sobre os princípios místicos subjacentes às doutrinas reveladas por Jesus; e havia o círculo externo que recebia tão-somente as parábolas e pregações de Jesus, posteriormente divulgadas e detalhadas por Seus seguidores.

Durante muitos séculos após a vida de Jesus, a primitiva Igreja Cristã era mais uma escola de mistério que um sistema público e geral de culto religioso.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 207-208.

Logos Vivente

“Quando tudo terminou, os oficiais e membros do Conselho Supremo rodearam José, que obtivera então o nome de Jesus e fora reconhecido como o Cristo e Lhe prestaram homenagem e O proclamaram encarnação da Palavra ou “Logos Vivente”. Seguiu-se então a marcha cerimonial para as câmaras inferiores, onde foi realizada a primeira das Ceias do Senhor, uma festa simbólica.

No dia seguinte, foram enviados mensageiros do Egito para todas as terras em que havia ramos da Fraternidade, para proclamarem a vinda do Salvador e anunciarem o início de Sua missão redentora. Entre os mensageiros estava João, da Fraternidade Essênia da Palestina, que havia sido estudante nas escolas do Egito, preparando-se para a missão de sua vida. Ele era considerado uma reencarnação de Elias (…). Sua missão, como a dos outros mensageiros enviados a outras terras, era proclamar a vinda do Cristo.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 193.

Este é Jesus, o Cristo!

“José foi levado ao pátio externo da Esfinge e O vestiram de púrpura para a cerimônia preliminar realizada à meia noite. Terminada esta cerimônia, Ele foi escoltado pelas passagens subterrâneas secretas até a sala de recepção sob Pirâmide. Após a realização de outra cerimônia nesse local começou a sublime cerimônia de Sua elevação ao mais alto pináculo da iniciação, Isto foi feito levando-se José a caminhar por várias rampas aos diferentes níveis no interior da Pirâmide, havendo uma câmara em cada um. Quando os participantes chegaram à mais elevada dessas câmaras, praticamente no centro da estrutura, foi celebrada a cerimônia final. No decorrer da mesma, o diadema real foi colocado na cabeça de José, para indicar que Ele não mais era um Neófito, nem mesmo um igual entre os Mestres da Fraternidade, mas o maior dentre eles. Por mais de uma hora decorreu a cerimônia, culminando em um período de silêncio e meditação, com José ajoelhado diante do altar. Então uma grande luz se fez na câmara, que até então só estava iluminada por velas e três tochas. Uma pomba branca desceu na luz e pousou na cabeça de José; o Hierofante se pôs de pé e várias sinetas começaram a soar nas câmaras inferiores, anunciando ao mundo o grande acontecimento. Uma figura etérea que apareceu atrás do Hierofante como um ser angélico ordenou a José que se levantasse e proclamou: “Este é Jesus, o Cristo; levanta-te!” E todos os que se achavam na câmara responderam em uníssono: “Amém.

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 191-192.

Christos

“Sabemos que a palavra “Cristo” da palavra grega “Christos”, que significa “Messias”. Verificamos que a palavra “Christos” foi introduzida em outras nações quando se fez a tradução dos Setenta (Septuagint) cerca do ano 100 a.C., e que foi usada para traduzir a palavra Mashiach, cujo significado é “o ungido” ou, em sua forma mais completa, Meschiach, que significa o “ungido de Jeová”. (…) A palavra (ou título) “Christos” havia sido usada nas escolas de mistério e no Oriente como nome e título de Avatares anteriores a Jesus.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 140-141.

Registros Guardados Sem Influências

“Que fique bem entendido, portanto, que os fatos relativos à infância e juventude de Jesus constam dos registros guardados e mantidos até hoje por grupos de pessoas e por organizações que não se deixaram influenciar pelas imposições dos concílios ou ditames dos sínodos, e que não encontram nesses fatos qualquer coisa que possa diminuir a grandeza e suprema maestria de Jesus, o Cristo.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 130.

Erro de Tradução

“Consultando as mais altas autoridades da Igreja Católica Romana, vemos que o título de Nazareno, aplicado ao Cristo, só ocorre uma vez na versão da Bíblia feita por Douai, e esta autoridade declara que o termo “Jesus Nazareno” foi uniformemente traduzido como “Jesus de Nazaré”, o que representa um erro de tradução, sendo a forma correta “Jesus, o Nazareno. Em nenhuma parte do Velho Testamento existe a palavra Nazaré descrevendo uma cidade existente na Palestina, mas no Novo Testamento encontramos referências a Jesus regressando a uma cidade chamada Nazaré. Estas referências resultam da tradução da frase “Jesus voltando aos Nazarenos” para “Jesus retornando a Nazaré.” Um ponto interessante é reforçado pelas autoridades católicas romanas, que dizem que Jesus, embora fosse comumente chamado de Nazareno, não pertencia absolutamente àquela seita.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 59.

Inquietação nos Estudos Sobre a Vida de Jesus

“Em meus contatos com buscadores das verdades espirituais durante vinte e cinco anos, descobri que o estudante de misticismo, metafísica, psicologia e ocultismo acaba sendo inevitavelmente atraído para um estudo mais minucioso e analítico da vida e dos ensinamentos de Jesus, o Cristo. Toda a sua missão, suas doutrinas, parábolas, milagres e exortações esclarecedoras vão gradualmente fascinando e se harmonizando com o lado espiritual de todo estudante místico, provocando-lhe uma inquietação que só encontra alívio quando ele se aprofunda nos mistérios de Sua vida.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 13.

Governador Espiritual da Terra

“(…) Pretendemos estar certos, muito seguros, de que pertencemos a esses últimos e já demos a vocês, particularmente a você que transmite essas palavras, provas e provas, e demonstrações patentes do nosso relacionamento com a alta espiritualidade planetária. (…). Dentre elas só desejamos ressaltar:

Primeiro – o encontro objetivo e de tão profunda repercussão na pesquisa empreendida que você teve com YOGARIN, nas mais estranhas condições, tão bem preparadas, da madrugada em que chegou a esse local, a essa fazenda, em que se encontram;

Segundo – a forma solícita e com repetições sucessivas, com que correspondíamos com faróis luminosos que se acendiam e projetavam flashes sobre o grupo, quando você pronunciava em invocação o nome do Senhor Cristo, Supremo Hierarca Planetário, provando-se então que queríamos demonstrar nossa afinização, sentido de entrosamento harmonia de trabalho entre nós e os grandes Adeptos, Mestres Ascensionados da evolução terráquea.”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 112.

Experiência Esotérico Espiritual

“Passamos então todos a conversar sobre a augusta Fraternidade Espiritual à qual pertence o Mestre que naquele momento achamos tão parecido com esse Ser. E finalizamos invocando o poder de amor universal do seu Supremo Hierarca conhecido como Senhor Cristo no Ocidente, Acendeu-se, de repente, uma bela luz branco-azulada, bem próxima ao (sessenta a setenta metros de distância, no máximo). Esse depoimento, aliás, já o fizemos no livro precedente. Contudo, podemos ao grupo acrescentar que ficou dessa experiência, na verdade, a impressão de uma extraordinária e bela vivência esotérico espiritual, advindo naturalmente uma pergunta que era de todos: “Por que tal invocação haveria provocado tal resposta?

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 50.

O Poder do Verbo

“– Todavia, para colaborar em favor desses irmãos em desespero, será suficiente o concurso verbalista?

Não lhes estendemos simplesmente palavras, mas acima de tudo o nosso sentimento. Toda frase articulada com amor é uma projeção de nós mesmos. Portanto, se é incontestável a nossa impossibilidade de oferecer-lhes a libertação prematura, estamos doando, em favor deles, a nossa boa-vontade, através do verbo nascido de nossos corações, igualmente necessitados de plena redenção com o Cristo.

(…)

– Analisando o pretérito, ao qual todos nos ligamos, através de lembranças amargas, somos enfermos em assistência recíproca. Não seria lícito guardarmos a pretensão de lavrar sentenças definitivas pró ou contra ninguém, porque, na posição em que ainda nos achamos, todos possuímos contas maiores ou menores por liquidar.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, Capítulo 23.