Enfermidades e Poder Mental

“A doença consiste numa condição desarmônica que produz dor ou infelicidade num ser vivo, seja de modo imediato ou tardio. Os seres humanos estão sujeitos a três tipos de enfermidade: aquelas que afetam o corpo, as que afetam a mente e aquela que afeta a alma.

(…)

A dor física não traz sofrimento mental se a mente é poderosa; os mártires, com a mente fixa em sua devoção a Deus, mantiveram sua serenidade interior mesmo enquanto eram queimados vivos.

(…)

Jesus conhecia a relação causal entre a mente e o corpo e entre a alma e Deus. Desse modo, ele era capaz de controlar a estrutura atômica das células e harmonizar as perturbações psicológicas, restaurando assim qualquer corpo ou mente doentes.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 456-457.

Capítulo 25: A cura dos doentes.

O Medo é Um Veneno Mental

“O medo é um veneno mental quando não usado como antídoto — um estímulo para induzir a pessoa a acalmarse e ter cautela.”

(…)

“O medo intensifica e multiplica por cem nossa dor física e agonias mentais.”

(…)

“Se você for incapaz de desalojar o medo terrível do fracasso ou da má saúde, distraia a mente (…)”

(…)

“Ao contrário, tenha medo de ter medo, pois ele criará uma consciência de doença e acidente — e, se o medo for forte o bastante, você atrairá exatamente aquilo que mais teme.”

YOGANANDA, Paramahansa. Como Despertar Seu Verdadeiro Potencial. Ed. Pensamento. Versão Kindle, 2019, Posição 254-265.

O Esforço por Plenitude Resulta da Ilusão

“A emancipação é acelerada quando se encena o drama vivo de uma perfeita existência de saúde, abundância e sabedoria, com desa pegada transcendência mental. As dualidades da dor e do sofrimento criadas por Satã são em muito atenuadas pela mente forte que não exacerba o sofrimento por meio do medo ou de uma imaginação exal tada; ou seja, se pudermos afastar a consciência de doença e não temer a enfermidade quando ela se apresenta, e se não ansiarmos pela saúde ao sofrermos com alguma doença, isto nos ajudará a recordar nossa própria alma, o Eu transcendente que jamais experimentou as flutuações de saúde e doença, mas é sempre perfeito.

O homem deveria saber que seu esforço por plenitude resulta da ilusão; pois ele já possui tudo que ne cessita em seu poderoso Eu interior. Ele equivocadamente imagina que carece de tais dons divinos ao identificar-se com mortais espiritual mente ignorantes. Tudo o que necessita é conhecer a eterna plenitude do tesouro de sua alma.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 165-166.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

O Mal na Vida do Ser Humano

“Nesse sentido, é certamente verdade que o mal na vida do ser humano é autoengendrado: se um homem golpeasse uma parede de pedras com seus punhos, o inegável resultado maléfico da dor não seria produzido ou desejado pela parede, mas a consequência da ignorância dele ao golpear a dureza naturalmente inflexível das pedras.

Igualmente, pode-se dizer que Deus é a parede de pedra da Bondade Eterna. Seu universo subsiste pela operação de leis justas e naturais. Todo aquele que seja suficientemente tolo para utilizar de modo impróprio sua inteligência, agindo contra essa bondade, produzirá inexoravelmente o mal da dor e do sofrimento não devido a qual quer intenção ou desejo de Deus, mas às formas perniciosas de vida colidindo com os eternos princípios do bem, subjacentes a todas as coisas em Deus.”

Nota: O aspecto de Deus que é ativo na criação; a shakti, ou poder, do Criador Transcendente. Neste contexto, a referência se faz ao aspecto pessoal de Deus que incorpora as qualidades maternais do amor e da compaixão. As escrituras hindus ensinam que Deus é tanto imanente quanto transcendente, pessoal e impessoal. Ele pode ser como o Absoluto Transcendente; mas, conforme enfatiza o Bhagavad Gita (XII:5): “Aqueles que têm o Não-manifestado como meta aumentam as dificuldades; árduo é o caminho do Absoluto para os seres encarnados”. Para a maioria dos devotos, é mais fácil procurar Deus como uma de Suas eternas qualidades manifestadas, tais como amor, sabedoria, bem-aventurança, luz; na forma de um ishta (deidade); ou como Pai, Mãe ou Amigo. Outras denominações para o aspecto materno da Divindade são Om, procurado Shakti, Espírito Santo, Vibração Cósmica Inteligente, Natureza ou Prakriti.

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 149-150.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

Efeitos Físicos ao Pregar as Mãos

“(…) O nervo mediano seria ferido, causando uma dolorosa reação chamada causalgia. (…) Essa síndrome era comumente vista durante os anos de guerra em soldados feridos no nervo mediano e em outros nervos periféricos. A dor é incomum e descrita como intermitente, com uma queimadura que é tão intensa que o mínimo contato físico, como colocar uma roupa ou a passagem de uma corrente sensação de completa tortura. A condição é agravada com movimento do corpo, perturbação, barulho ou emoção. A dor atravessa os braços como se fosse um raio elétrico. O paciente passa a evitar qualquer contato e começa a segurar o braço de uma forma particular. Essa condição pode destruir completamente a disposição do indivíduo mais estoico. Um estudo feito por Slesser revelou que a dor piora com o aumento da temperatura e nenhum dos pacientes consegue tolerar os raios solares. (…) Antes desse tratamento, inúmeros indivíduos se tornaram viciados em analgésicos e muitos cometeram suicídio. As vítimas de causalgia frequentemente entram em estado de choque se a dor não for controlada.

Além disso, o próprio ato de ser levantado com a barra horizontal e colocado no encaixe no topo da estaca traria ainda mais dor, em razão da tração das mãos contra os pregos. A alta temperatura e a exposição ao sol aumentariam ainda mais o sofrimento. O levantamento da barra horizontal teria provocado uma dor brutal a Jesus e um aumento no grau do choque traumático.

(…)

Jesus estava em estado de prematuro choque traumático e hipovolêmico a quando chegou ao Gólgota. As brutais dores provocadas pelos pregos em suas mãos e pés somaram-se a todas as lancinantes dores causadas pela proveniente dos nervos medianos e plantares, ao severo trauma na caixa torácica, ao trauma no pulmão e alta possibilidade de pneumotórax e hemorragias pulmonares decorrentes do brutal açoitamento, às dores da neuralgia do trigêmeo e à perda de fluidos por causa da crescente efusão pleural. O suor abundante e a perda de sangue devem ter aumentado o Seu grau de choque, causando-lhe tortura e falta de ar. Seu batimento cardíaco se acelerou e Seu coração iria bater fortemente contra o peito para compensar a perda de fluido e o grau de choque. A dor também seria acentuada por causa da profunda fadiga. Monheim escreve: “Um fator importante no limiar da dor de um paciente é a fadiga. Já foi definitivamente provado que um paciente que se encontra descansado e teve uma boa noite de sono antes de um acontecimento desagradável vai ter uma resistência maior à dor do que aquele que está extenuado”. Como você sabe, Jesus ficou de pé durante quase toda a noite depois de sua agonia mental no Jardim do Getsêmani, e sofreu uma série de episódios traumáticos Depois de tudo isso, ele se encontrava extremamente exaurida experimentando dores ubíquas e num estado de choque crescente.

Figura: 6-25

“Suspensão experimental na cruz. Posição típica de suspensão. O voluntário é constantemente monitorado durante o procedimento.”

Figura: 6-26

“Suspensão experimental na cruz, com arqueamento. A posição arqueada era tipicamente assumida para aliviar a tensão nos ombros e para estender as pernas a fim de aliviar as cãibras.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 120-130.

 

Calvário – Ferimento na Mão

“Um prego longo, quadrado, enferrujado e com formato de tacha feito de aço e medindo em torno de 12 centímetros foi pregado na palma da mão, na área carnuda abaixo do polegar, contra a cruz. A dor deve ter sido brutal, como se raios atravessassem seus braços, fazendo que Jesus contorcesse o tronco e emitisse gritos penetrantes. (…) Então, dois membros do esquadrão de execução provavelmente amarraram as extremidades da barra da cruz, enquanto um terceiro membro agarrava Jesus pela cintura, colocando-o de pé. Eles O apoiaram no poste, em uma espécie de plataforma, e dois homens ergueram a barra horizontal, enquanto outros dois seguravam Jesus pelas pernas. Então, inseriram essa travessa num encaixe no topo da estaca. Eles curvaram os joelhos de Jesus até que Seus pés ficassem acomodados na cruz e em seguida os pregaram. Novamente, Jesus deve ter gritado de dor no momento em que cada pé foi pregado.

Figura: 6-9

Figura: 6-12

Facada através da palma da mão (ferimento de defesa). Uma jovem ergueu sua mão para tentar se proteger de um cruel ataque. Note o ferimento na área da palma, no sulco tenar. A faca passou pela área Z, emergindo no mesmo local que se observa na imagem do ferimento da mão no Sudário.

(…)

A expressão “Será que um falsificador poderia ter imaginado isso?” foi cunhada por Barbet quando ele postulou que o polegar que falta no Sudário devia-se ao ferimento no nervo mediano, causado pela passagem do prego, que acabou estimulando o nervo, fazendo que o polegar se recolhesse para a palma da mão. (…) a explicação de Barbet é incorreta por duas razões: 1) o nervo mediano não passa pelo espaço de Destot, e 2) mesmo que passasse e fosse ferido, não haveria flexão do polegar. O dr. Lampe relata que, na ruptura do nervo mediano, “dá-se a inabilidade para flexionar o polegar, o indicador e o dedo médio”.

(…)

O método cientifico é definido como os princípios e processos empíricos de descoberta e demonstração considerados característicos de ou necessários para a investigação científica, geralmente envolvendo a observação de um fenômeno, a formulação de uma hipótese relativa ao fenómeno, experiência para demonstrar a verdade ou falsidade da hipótese e a conclusão que valida ou modifica a hipótese” (Microsoft Bookshelf, 1988).

Para dar início ao método cientifico, existe uma observação inicial o uma ideia que leva à coleta de dados. Uma hipótese é então formulada experimentos são desenvolvidos para obtenção de evidencias que sustentem a hipótese. Os resultados são cuidadosamente analisados par determinar se a hipótese é válida ou não e se outras experiências são necessárias. Os resultados são publicados ou submetidos a outros cientistas para avaliação e confirmação. É importante saber que o filósofo francês Denis Diderot escreveu, em 1753: “Existem três meios principais para adquirir conhecimento que se encontram disponíveis para nós: observação da natureza, reflexão e experimentação. A observação coleta fatos reflexão os combina; o experimento verifica o resultado da combinação nossa observação da natureza deve ser diligente, a nossa reflexão, profunda, e os nossos experimentos, exatos. Nós raramente vemos esses três meios combinados; e, por essa razão, os gênios criativos não são comuns (Denis Diderot, On the Interpretation of Nature n. 15,1753).

(…)

(…) a conclusão de Barbet foi baseada na fórmula de tensão, que é aplicável somente a uma pessoa suspensa livremente, mãos estão atadas na barra horizontal da cruz e os pés não estão presos à estaca. A experiência de Barbet só seria aplicável a uma pessoa em suspensão livre. (…) o braço provavelmente estava gangrenado, já que amputações são executadas, em geral, quando existe comprometimento vascular causado por obstrução arterial ou severo trauma local.

Figura 6-13

Representação matemática da força de tensão. É importante notar que a tração em cada mão é igual ao dobro da co-seno do ângulo que os braços fazem com a estaca (stipes) dividido pelo peso do corpo. Essa fórmula só é aplicável quando as pernas estão pendendo livres, e não pode ser empregada se os pés estiverem presos à estaca.

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 89-111.

 

A Paixão de Mel Gibson

“Quando os pregos perfuraram Suas mãos e pés, Ele sofreu uma das dores mais terríveis que um homem pode conhecer, em virtude de ferimentos nos nervos medianos das mãos e nos nervos plantares de ambos os pés, chamada causalgia. Essa dor é tão brutal que, a não ser que algo seja feito imediatamente, a vítima entra em profundo estado de choque. Tal dor pode ser comparada a uma descarga de raio atravessando os braços e as pernas.

(…)

No final, existem oito pontos principais nos quais o filme falha em mostrar com exatidão como foi a Crucificação de Jesus. Em primeiro lugar, omite o terrível sofrimento mental de Jesus no Jardim do Getsêmani, que já O teria deixado debilitado. Segundo, a lancinante dor no rosto casa pela neuralgia do trigêmeo decorrente dos efeitos da coroação também foi totalmente negligenciada. Além disso, o severo espancamento (32 vezes) com bastões seguido por quase dez minutos de brutal açoitamento (frente e costas), com um flagrum contendo afiados scorpiones executado por soldados corpulentos e bem-dispostos) já teria causado a Sua morte depois de vários golpes. E, mesmo que por um milagre Jesus tivesse sobrevivido a isso, Ele teria experimentado extrema dificuldade para respirar, sufocando a cada tentativa de inspirar e ofegando. Além disso, uma pessoa nessas condições não poderia ter carregado uma cruz que pesava entre 80 e 90 quilos. Também totalmente ausente está o efeito da fixação dos pregos nos pés e nas mãos. Isso teria provocado uma condição médica chamada causalgia, uma das mais terríveis dores que pode sofrer o ser humano, levando a vítima a gritar, em extrema agonia. O suppedaneum (descanso para os pés) mostrado no filme é uma invenção de artistas do século passado, e não cabe em uma representação realística da Crucificação. Ao contrário do que é visto no filme, o fenómeno “sangue e água” não acontece como se o material fosse espirrado, mas escorre suavemente da ferida quando a lança é retirada, pois a efusão pleural que circunda os pulmões diminui em razão do colapso do órgão. Finalmente, a grande quantidade de sangue que Maria Madalena e a mãe de Jesus limparam do chão é inconsistente com os ferimentos causados.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 85-87.

 

Coroando Um Rei

Figura: 3-3

“Espinheiro-de-cristo sírio (Ziziphus spina-christi) Close-up dos espinhos de uma jovem planta cultivada pelo autor.”

(…)

“A inervação que permite a percepção de dor na cabeça é feita por fios ramos de dois nervos principais o nervo trigêmeo, que supre essencialmente a parte frontal da cabeça, e o grande ramo occipital, que abastece a parte de trás (Figura 3-6). Somente uma representação esquemática da distribuição dos nervos é apresentada, já que esses ramos se dividem de forma infinitesimal pela pele. Para apreciar essa distribuição, pegue um alfinete e tente achar uma parte do seu couro cabeludo que seja isento de dor.

Figura: 3-6

Diagrama da região da cabeça. Os ramos finos e de coloração clara são os nervos e os mais escuros e grossos são os vasos sanguíneos. (Do Atlas de Anatomia Descritiva de Sobotta, Fig. 56, com a permissão de Urban e Schwartzenberg, Munique, Alemanha).”

Por exemplo, se algum dos minúsculos ramos do nervo trigêmeo que suprem os dentes é irritado, uma dor de dente é desencadeada e todos nós sabemos como é esse tipo de dor. E certamente difícil acreditar que a irritação de um “nervinho” tão pequeno possa causar tamanha dor. Outra importante condição clínica associada com a imitação do nervo trigêmeo é chamada de tic douloureux ou major trigeminal neuralgia. (…) ela causa surtos repentinos de uma dor penetrante, lancinante e explosiva nos lados direito ou esquerdo da face (…) “Zonas de gatilho”, ou áreas que desencadeiam dor, estão presentes nos lábios e nos lados do nariz e podem ser ativados por estimulo tátil. Se uma dessas zonas é tocada ou atingida, um sum repentino de dor acontece e pode até imobilizar o indivíduo. Pacientes descrevem essas dores como “facadas”, “choques elétricos” ou “golpes com atiçador de carvão”. (…) De acordo com o dr. Robert Nugent, professor e presidente do Departamento de Neurocirurgia da Escola de Medicina da Universidade de West Virginia, e pioneiro no tratamento, “a neuralgia do trigêmeo é considerada a pior dor que um ser humano pode sofrer. É tão devastadora que se torna insuportável sob qualquer de suas diversas formas” (West University Newsletter, 1986).”

Figura: 5-1

Pregos Romanos datados de cerca de 83 d.C. Estas são algumas amostras das sete toneladas de pregos que foram escavados pelo professor Richmond em uma fortaleza em Inchitullil, Escócia. (Pregos doados por Sir Geoffrey Ford, Instituto de Metais, Londres.)”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 44-51.

44-51

A “Coroação” de Jesus

“É importante notar que a coroa foi feita come entrelaçamento dos espinhos na forma de um boné. Isso permitiu contato de uma quantidade enorme de espinhos com o topo da cabeça, a fronte, a parte traseira e as laterais. (…) A dor podia cessar abruptamente, mas era reiniciada com o menor movimento nas mandíbulas ou golpe de ar.

(…)

A imagem frontal sugere acentuada saturação do cabelo com sangue seco, fazendo com que ele permanecesse nos dois lados do rosto. (…) A parte de trás da cabeça também está saturada de sangue. (…) Marcas compatíveis com espinhos estão presentes na testa e na nuca. Além dos ferimentos com a coroa de espinhos, os golpes que Ele recebeu no rosto são evidentes no Sudário, particularmente na região da testa, lado superior direito do lábio, mandíbula e nariz. O padrão tridimensional nas imagens realçadas por computador revelam mais claramente uma separação na cartilagem nasal- mas não uma fratura – e confirmam os ferimentos já citados.

(…)

A dor violenta causada pela neuralgia do trigêmeo e os múltiplos golpes na região da cabeça de Jesus e na coroa de espinhos somaram-se ao trauma já recebido por causa do espancamento brutal e da flagelação na casa de Caifá (…) A essa altura, já havia um acúmulo de fluido 20 redor dos pulmões (efusão pleural) de Jesus, que vinha se desenvolvendo vagarosamente em decorrência dos golpes no peito durante a flagelação.”

ZUGIBE, M.D, Ph.D. Frederick T.  A Crucificação de Jesus: As Conclusões surpreendentes sobre a morte de Cristo na visão de um investigador criminal. São Paulo: MATRIX, 2008, pág. 52-54.

 

Doença e Sofrimento Não São Normais!

“A doença e o sofrimento, entretanto, são coisas anormais e evitáveis, o que foi demonstrado por Jesus. Ele também ensinou que o corpo físico poderia ser livre de sofrimento, e a mente livre das torturas do pecado. Os Rosacruzes de hoje ensinam de que forma o homem pode viver em harmonia com a lei natural, evitar o sofrimento da carne e os pecados do corpo, para que possa viver em paz e felicidade até a hora da transição.”

LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 219.