Inteligência Vriadora do Espírito Santo

“Na Inteligência criadora do Espírito Santo estão todas as leis e princípios orientadores que manifestam, sustentam e dissolvem cada porção e partícula do universo do Senhor. O Espírito Santo herdou do Espírito a independência para criar e governar dentro da vasta esfera de ação dos poderes de manifestação a Ele conferidos.

Esse Poder Criador, que dá origem e sustento à criação, é mencionado nas escrituras hindus como Maha-Prakriti, a Grande Natureza, as potencialides de tudo o que está por manifestar-se. Quando esse poder emana de Ishwara (Deus o Pai da Criação) como Vibração Cósmica Criadora Inteligente, ele assume uma natureza dual.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 156.

Capítulo 7: O papel de Sată na criação de Deus.

Formas Organizadas e Inteligentes

“Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o
mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros.”

Xavier, Francisco Cândido / Emmanuel. A Caminho da Luz. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 2016, p. 19.

A Verdade – Consciência Cósmica

“Foi com este propósito que minha Inteligência Crística, a Inteligência Universal com a qual sou um, nasceu da Consciência Cósmica: para ser a causa e o princípio governante do cosmos. A Inteligência Crística Se refletiu na criação para dar testemunho da verdade única: a Consciência Cósmica presente além da criação. Todo devoto que está em sintonia com a Verdade – a Consciência Cósmica – alcançou essa realização ao ouvir a Vibração Cósmica de Om, o Espírito Santo, que emana de minha Inteligência Crística e constitui Sua voz.”

A soberana Inteligência Crística, designada pelo Deus transcendente para governar toda a criação, é a testemunha, o reflexo, da Verdade – a Consciência Cósmica do Pai transcendental, que é a única Substância da qual proveio tudo quanto existe. Jesus assinala que todo devoto adiantado que entre em contato com a Verdade, a Consciência Cósmica, deve primeiro estabelecer contato com o Espírito Santo ou Vibração Cósmica e com a Consciência Crística presente nessa Vibração.

(…)

Quando Pilatos perguntou: “Que é a Verdade?“, Cristo não respondeu. As indagações muito pomposas de intelectualistas como Pilatos raramente procedem de um ardente espírito de pesquisa.

(…) Um filho de Deus “dá testemunho” com a sua própria vida. Ele personifica a verdade; se também a explica, trata-se de generosa redundância.”

(…)

A verdade não é uma teoria, nem um sistema filosófico especulativo, nem um insight intelectual. A verdade é a correspondência exata com a Realidade. Para o homem, a verdade é o inabalável conhecimento da sua natureza real, do seu Eu como alma. Jesus, em cada ato e palavra de sua vida, provou que conhecia a verdade do seu ser- a sua origem em Deus. Totalmente identificado com a Consciência Crística onipresente, ele podia dizer, em caráter final: “Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz“.

Buda também se recusou a lançar luz sobre as questões derradeiras da metafísica, assinalando secamente que os poucos momentos do homem na Terra seriam mais bem empregados no aperfeiçoamento de sua natureza moral. O místico chinês Lao- Tsé ensinou corretamente: “Quem sabe não o diz; quem diz não o sabe”. Os mistérios últimos de Deus não se acham “abertos ao debate”. A decifração de Seu digo secreto é uma arte que o homem não pode comunicar a outro homem; aqui, só o Senhor é o Mestre.

(…) Reverberando por todo o universo como a vibração criadora de Om, o Som Primordial traduz-se instantaneamente em palavras inteligíveis para o devoto com ele sintonizado.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 392-393.

Capítulo 74: A crucificação.

Inteligência da Consciência Crística

Nestes versículos, “mão” simboliza poder de operação e autoridade; “mão direita” simboliza o principal poder de operação, a Inteligência refletida de Deus que atua na criação. Portanto, “a mão direita do poder de Deus” refere-se à Consciência Crística que emana de Deus e é a principal inteligência operativa que energiza e ativa toda a criação por meio da Vibração Cósmica criadora.

A resposta de Jesus não significava que no futuro os habitantes do mundo tanto os ignorantes como os sábios – o contemplariam “vindo sobre as nuvens do céu“. Deus, que move os universos no espaço, não necessita impressionar a população da Terra subjugando-a com semelhante demonstração.

(…)

Ao responder desse modo ao sumo sacerdote, Jesus na realidade enviava uma mensagem aos buscadores espirituais de todos os tempos. Qualquer devoto sincero que abra o olho espiritual poderá não apenas ter uma visão de Jesus, mas também conhecer a Consciência Crística nele presente como o poder da “mão direita” de Deus. Assim como o proprietário de uma fábrica conta com uma pessoa que é sua “mão direita”, também o Proprietário do universo a Consciência Cósmica transcendente – tem como Sua “mão direita” a Consciência Crística onipresente na criação. Essa Inteligência Crística é o canal imanente do Deus-Pai da criação, o único meio através do qual o poder da Consciência Cósmica Se materializou na criação, ou seja, Deus refletido como Consciência Crística, como a Essência de tudo o que existe.

(…) assim como as nuvens da atmosfera terrestre que se vê com os olhos abertos escondem as regiões que se encontram além delas, também a escuridão dos olhos fechados e as obscuras profundezas do céu que se vê com os olhos abertos atuam como muros que escondem a luminosa região do céu astral, oculta por trás da muralha vibratória do éter – transparente ainda que opaca. As visões autênticas podem ser contempladas com os olhos abertos ou fechados. Todo devoto espiritual altamente adiantado que possa ver através de seu olho espiritual telescópico comprova que as nuvens da escuridão dos olhos fechados e o firmamento etéreo que obstrui a percepção dos olhos abertos se desvanecem no nada de sua natureza ilusória. Quando o devoto, com o auxílio do olho espiritual, dissipa assim a escuridão interior dos olhos fechados e a opacidade exterior do firmamento, o cosmo astral celestial aparece, revelando os anjos de Deus e muitas maravilhas luminosas.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 378-379.

Capítulo 73: A agonia de Jesus no jardim de Getsêmani e sua prisão.

Profecias de Isaías

“Quando Isaías escreveu que as pessoas tinham tido os olhos cegados e os corações endurecidos, isto significava que eles mesmos, através das próprias ações materialistas errôneas, haviam eclipsado as refinadas faculdades da inteligência e do sentimento concedidas por Deus, tornando-se incapazes de perceber as manifestações de Sua divina presença e o funcionamento de Suas leis na criação – nem mesmo desejando voltar-se para Deus para que Ele pudesse curá-los.”

YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. III. Editora Self, 2017, pág. 202.

Capítulo 66: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado”.

A Descida Angélica e A Queda Angélica

Poderíeis esclarecer-nos qual é a diferença entre a “descida angélica” e “queda angélica”, a fim de compreendermos melhor a descida vibratória de Jesus ao nosso mundo físico?

RAMATÍS: A descida angélica é quando o Espirito de Deus desce vibratoriamente até ao extremo convencional da Matéria, cujo acontecimento é conhecido pelos hindus como o “Dia de Brahma” e distingue o fenômeno da criação no seio do próprio Criador. É uma operação. que abrange todo o Cosmo, ainda incompreensível para o homem finito e escravo das formas transitórias. A queda angélica, no entanto, refere-se especificamente à precipitação ou exilio de espíritos rebeldes, que depois de reprovados na tradicional seleção espiritual de “Fim de Tempos” ou de “Juízos Finais”, transladam-se do orbe de sua moradia para outros mundos inferiores. Os reprovados colocam-se simbolicamente à esquerda do Cristo, que é o Amor, e emigram para outros planetas em afinidade com sua índole revoltosa e má, a fim de repetirem as lições espirituais negligenciadas e então recuperarem o tempo perdido mediante um labor educativo mais rigoroso.

Dai a lenda da “queda dos anjos”, que se revoltaram contra Deus; e depois de expulsos do Céu transformaram se em “diabos” decididos a atormentar os homens. Aliás, tais “anjos” são espíritos de inteligência algo desenvolvida, que lideraram movimentos de realce e foram prepotentes nos mundos transitórios da carne, onde se impuseram por um excesso intelectivo, causando sérios prejuízos ao próximo.

(…)

Os “anjos” decaídos são espíritos rebeldes a qualquer insinuação redentora que lhes fira o orgulho ou lhes enfraqueça a personalidade humana.

(…)

Sem dúvida, essa emigração do anjos decaídos ou de espíritos rebeldes, de um orbe superior para outro inferior, evita o perigo da saturação satânica no ambiente astralino das humanidades, porque a carga nociva alijada faz desafogar a vida espiritual superior, tal qual as flores repontam mais vivas e belas nos Jardins que se livram das ervas malignas.”

RAMATÍS. O Sublime Peregrino. Obra psicografada por Hercílio Maes. São Paulo: Ed. Conhecimento, 2020, pág. 49-50.

O Caminho do Meio

“O fato de a pergunta que o Buda se fez tê-lo conduzido até seu despertar é parte significativa de sua história, e deveríamos nos lembrar disso. Em sua biografia encontramos uma mensagem simples: acessamos nossa inteligência mais grandiosa ao nos envolvermos com a vida a partir de espirito de questionamento, não pela busca de conclusões absolutas.”

MATTIS-NAMGYEL, Elizabeth. O Poder de uma Pergunta Aberta: o caminho do Buda para a liberdade. Teresópolis, RJ: Lúcida Letra,  2018. p. 44.

Inteligência, Poder e Amor

“(…)Isso significa achar-se sob a nossa vista, de sumo interesse, não só o humano em si-visando à sua realização de inteligência, poder e amor, mas também o que diz respeito ao mundo animal, em que profundas, intimas transformações, mutações e aquisições se operam, visando ao fruto de uma Cósmica Experiência, em que o Poder Criador fundamentará a eclosão, o desenvolvimento e o destino já de agora entrevisto da futura humanidade.(…)”

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 112-113.

Os Cincos Sentidos na Ciência

A ciência se faz utilizando recursos e virtudes dos cinco (5) sentidos, postos a serviço de nossa inteligência e de nossa capacidade de apreciar, relacionar, julgar e, afinal, conceituar.

UCHÔA, Alfredo Moacyr. Mergulho no Hiperespaço. Dimensões Esotéricas na Pesquisa dos Discos Voadores. Brasília, 1976, pág. 26.

Mundo Mental do Agente Recipiente

“… examinando, pois, os valores anímicos como faculdades de comunicação entre os espíritos, qualquer que seja o plano em que se encontrem, não podemos perder de vista o mundo mental do agente do recipiente, porquanto, em qualquer posição mediúnica, a inteligência receptiva está sujeita as possibilidades e a coloração dos pensamentos em que vive, a inteligência emissora jaz submetida aos limites e as interpretações dos pensamentos que é capaz de produzir.”

Xavier, Francisco Cândido / André Luiz. Nos Domínios da Mediunidade. Federação Espírita Brasileira, Brasília, 1955, pp. 11-18.