“Jesus realizou seu primeiro milagre público não para sancionar a embriaguez pelo uso social do vinho, mas para demonstrar a seus discípulos que por trás de toda a diversidade da matéria está a única Substância Absoluta.
Para Jesus, o vinho não era vinho – era uma vibração específica de energia elétrica, manipulável pelo conhecimento de leis suprafísicas definidas. Toda a criação de Deus opera de acordo com a lei. Acontecimentos e processos por leis “naturais” já descobertas não são mais considerados milagrosos; mas quando a lei de causa e efeito opera de modo sutil demais para que o hmem possa discernir como algo acontece, ele então o denomina um milagre.
Jesus sabia que sustentando e controlando toda a matéria atômica está o poder único da Inteligência e Vontade Divinas, que unifica e equilibra a matéria – a qual pode ter sua origem retraçada à consciência caso seja dissolvida em seus elementos constituintes. Jesus compreendia a relação metafísica entre matéria e pensamento, e demonstrou que um tipo de matéria podia ser transformado em outro tipo – não apenas por meio de processos químicos, mas pelo poder da Mente Universal.
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 242-243.
Capítulo 11: Água em vinho: “Jesus principiou assim os seus sinais (…)”